Os golos trouxeram mais ânimo ao encontro do Estádio do Dragão, tornando-o mais ferveroso numa noite fria na cidade do Porto.
Sapo,desporto
Na ânimo, temos o fascínio das curtas metragens.
Lemos nos jornais e fomos descobrir no blog de Valter Marques esta " curta dos alunos de Vídeo e Cinema Documental da ESTA que venceu o prémio CANON do Estoril Film Festival.".
Mas é claro que juntamos os nossos aos aplausos de todos os que acham que, cá pelo "enterior desesquecido", afinal, ontem como hoje, também se produz QUALIDADE!
Parabéns pessoal!
Venham mais curtas para ... encurtar distâncias até às próximas Loooooooongas!!!
antonio colaço
A sorte incrível de termos como permanente companhia a Companhia Teatral do Chiado!
E está tudo dito!
Treze anos depois, e depois de várias descidas ao teatrinho de Mário Viegas e seus companheiros, um privilégio ter subido ao teatrão do S.Luiz - com ternura, apenas, um teatro maior - e assistir à endiabrada actuação de João Carracedo, Manuel Mendes e Simão Rubim!
Apenas a furtiva lágrimazita do Juvenal Garcês, director da Companhia, nos serenou as tantas gargalhadas na solene evocação do Pai fundador, Mário Viegas.
O segredo está, de facto, na permanente actualização do texto base de Adam Long e outros, com a realidade portuguesa, sabiamente "esmiuçada" até ao tutano pelos actores em palco, fora do palco, ameaçando com a rua.....enfim.
Só resta esperar por mais outros tantos, ou, quem sabe, pelas ...BODAS DE OURO DAS OBRAS COMPLETAS!!!
Meu caro Juvenal, Senhor Director, levei tanto a peito o vosso pedido para desligar telemóveis, telebips e...pace-makers!!! que olha, só consegui apanhar este cheirinho do Luisão, e esta?! O novo nome do S.Luís!!!!( homenagem ao nosso benfiquista Luisão, tipo, ei rapais volta!!!)
A sério, a ânimo está a preparar uma proposta que vai apresentar-te para, a pretexto dos 20 anos da fundação da Companhia, e integrado num Programa mais vasto que estás a preparar, evocarmos, no dia dos anos do Mário,a sua obra numa iniciativa non stop mas que podemos adiantar já, se chamará, "AS 24 HORAS DE MÁRIO"!
Aguarda!
Parabéns, outra vez!
Ah, na melhor linha do nosso querido Mário Viegas, sigam o link e vão à Companhia! Está lá tudo o que eles todos estão a fazer!!!
Como nos acabou de sublinhar o Juvenal Garcês, é fundamental prolongar o espírito do Mário e isso só se faz apostanto no diálogo entre os mais velhos e as novas gerações!
ânimo!
É só uma chamada de atenção aos nossos leitores: a reportagem do Francisco Colaço Pedro já está, finalmente, editada!
Para ler como deve ser, desça um pouco no blog!
Obrigado
ac
Anselmo Borges e Mário Soares, juntos e ao vivo, hoje, terça-feira, às 18.30, na Fundação Mário Soares, na Rua de S.Bento,nº176, para apresentação da referida obra.
Saiba quem são os novos demónios e como Anselmo os trata por tu!!!!
Um momento de animada reflexão, não duvidamos.
Lá estaremos.
antónio colaço
Mais palavras para quê?!
É a famosa ARUMAÇÃO - ÁGUA RUPESTRE DE MAÇÃO (não confundir com outros "AROMA não sei quê...)..
A ânimo pode antecipar, desde já, que a autarquia se prepara para fazer da (emporcalhada) água com que continua a brindar um significativo número de lares maçanicos, uma enorme fonte de receitas e, quiçá, mesmo, o novo ex-libris de Mação.
São já enormes as filas que se fazem às portas das casas do Centro Histórico de Mação (que ainda não ruíram ou não foram demolidas para em seu lugar nascerem modernaços prédios, como o publicado aqui há dias) na esforçada tentativa de conseguirem levar para a capital e cidades arredores um garrafãozinho desta miraculosa água que, como diz o povo "dá saúde e faz crescer"!
Até os finalistas do mestrado de civilização rupestre estão admiradíssimos como é que tal ideia nunca lhes tinha passado pela cabeça.
Agora, a sério, a sério, aqui ficam as imagens colhidas ontem, domingo, pela manhã!
Uma VERGONHA!!!
Podem parecer repetitivas, mas, que interessa isso se a situação que desmascaram é, ela mesma, para nossa desgraça, aflitiva?!
Não nos calaremos!!!
Valter Marques, nossa esperança para 2013, aqui na ânimo ficamos a torcer para que vás tomando nota de tudo isto, uma vez que nos vereadores da oposição, para já, parece haver quem esteja mais interessado em "tomar notas" com vista a ultrapassadas (no tempo) crónicas literárias. Ou seja, preferindo o estilo ao estalo das adormecidas consciências dos senhores vereadores laranjinhas.
antónio colaço
Essas palavras dão-me um certo ânimo cá no meu íntimo.
Rui Veloso, SIC
Então minha senhora leve já meia dose de ânimo.
Anúncio, Assoc Portuguesa Farmácias (citação de memória)
Frei Bento Domingues
In Público, 22 Novemebro 2009
A CARTA DA COMPAIXÃO
No passado domingo, na mesquita junto à Praça de Espanha, por iniciativa, acção e amabilidade de Abdool Vakil, presidente da Comunidade Islâmica, foi possível reunir representantes de muitas religiões, ateus e agnósticos - não me recordo de participar, em Lisboa, numa assembleia tão diversificada - para reagir a um documento internacional chamado "Carta da Compaixão" (Charter for Compassion). Como em Portugal ainda é muito pouco conhecido, importa perceber como nasceu e o que pretende.
John E. Fetzer (1901-1991), pioneiro na construção de meios de comunicação, onde enriqueceu, fundou o Instituto Fetzer, com sede em Kalamazoo (Michigan), com a missão de "promover a consciência do poder do amor e do perdão na comunidade global emergente, baseado na convicção de que os esforços para abordar as questões importantes, no mundo, devem ir além das estratégias políticas, sociais e económicas, para atingir as raízes psicológicas e espirituais".
O Prémio TED (Tecnologia Entretenimento e Design) surge como um evento, sem fins lucrativos, dedicado às "ideias que vale a pena divulgar". Desde 2005, com o apoio do Instituto Fetzer, reúne, em conferência anual, os mais fascinantes pensadores e realizadores do mundo que são desafiados, durante quatro dias, a uma viagem pelo futuro. São atribuídos prémios a três pessoas excepcionais que, em 18 minutos, apresentem "um desejo para mudar o mundo".
Em 2008, a escritora inglesa, Karen Armstrong (1944 -) recebeu este prémio por ter lançado, com base na "regra de ouro", tanto na sua formulação positiva como negativa, central em todas as religiões - quase sempre apresentadas como focos de guerras -, o desejo e o projecto daquilo que veio a ser a Carta da Compaixão. A participação global - pessoas de todas as nações, origens e credos - no processo aberto da sua redacção era um ponto de partida e uma exigência essencial. E assim aconteceu. Com esse método, a Carta consegue transcender as diferenças religiosas, ideológicas e nacionais para se tornar num instrumento de mobilização global.
2.A "regra de ouro" que Karen Armstrong (na foto) descobriu, com espanto, no coração das diferentes tradições religiosas, éticas e espirituais - embora formulada com pequenas diferenças e explicitada de várias maneiras na sua intervenção - costuma exprimir-se de forma negativa: não faças aos outros o que não desejas que outros te façam e, de forma positiva, faz aos outros o que desejarias que os outros te fizessem (1).
É este princípio que serve de guia a toda a Carta da Compaixão. As palavras dependem muito do seu uso e a "compaixão" evoca, para algumas pessoas, aquilo que, precisamente, não querem dos outros, isto é, comiseração, pena, situação de coitadinhos ou coitadinhas. Não entrando pela via do sentimentalismo e sem recorrer às etimologias que tem nas diferentes línguas, a compaixão não é apenas a recusa da indiferença. Impele a trabalhar, sem descanso, para aliviar o sofrimento do próximo, a destronar o nosso eu do centro do mundo, para aí colocar os outros. Ensina-nos a reconhecer o carácter sagrado de cada ser humano e a tratar cada pessoa, sem excepção, com respeito, equidade e absoluta justiça.
A Carta convoca todos os homens e mulheres a recolocar a compaixão no centro da moral e das religiões, a retomar o antigo princípio de que são ilegítimas todas as interpretações das Escrituras que geram violência, ódio ou desprezo, a garantir aos jovens informações precisas e respeitosas acerca das outras tradições, religiões e culturas, a incentivar uma visão positiva acerca da diversidade cultural e religiosa, a cultivar uma inteligência compassiva perante o sofrimento de todos os seres humanos, mesmo dos considerados inimigos.
3.Esta Carta não pretende lançar uma nova organização. Já existem centenas, em todo o mundo, a trabalhar, incansavelmente, em nome da compaixão e do diálogo não só interconfessional, mas envolvendo todas as pessoas de boa vontade. O seu objectivo é fazer ressaltar o esforço de todos esses grupos e movimentos para aumentar a visibilidade do seu trabalho e torná-los contagiantes. A Carta pretende mostrar, de forma activa, que a voz do negativismo e da violência, muitas vezes associada à religião e às religiões, é apenas de uma minoria e que a voz da compaixão é, pelo contrário, a voz da grande maioria.
Em Portugal, como em muitos outros espaços, apanhámos o comboio em andamento, sem participar na elaboração desse pequeno e precioso texto sobre uma nascente escondida na floresta das grandes religiões, das grandes elaborações morais, muitas vezes ocupadas e preocupadas com discussões sem fim acerca de construções doutrinais e esquecidas do coração da vida. Que fazer para lhe imprimir uma dinâmica que envolva pessoas, grupos, organizações e movimentos para colaborar em tudo o que os une, respeitando e reforçando as diferenças que exprimem uma abundância de vida e de vontade na transformação do mundo?
(1) Temas&Debates traduziu, desta escritora, desde 1998 até 2009: Uma História de Deus; Jerusalém: Uma Cidade, três Religiões; O Islamismo: História Breve; Buda; Grandes Tradições Religiosas. Na Ed. Teorema apareceu Uma Pequena História do Mito.
NR
Sublinhados nossos. ac
Pe Anselmo Borges
In Diário de Notícias
21 Novembro 2009
A SOBREVIVÊNCIA DA CIVILIZAÇÃO
Leszek Kolakowski morreu no dia 17 de Julho último, em Oxford. Era pouco conhecido entre nós, mas foi um filósofo ilustre. Nasceu em Radom (Polónia), em 1927. Partidário de um "marxismo humanista", foi expulso do Partido comunista e da cátedra universitária, por causa da oposição ao regime e luta pela liberdade. Deixou o país e leccionou em Universidades afamadas, como Oxford, Yale e Berkeley. "Correntes principais do marxismo" é uma obra fundamental para conhecer o marxismo, que considerou uma religião secular.
Pouco antes de morrer, o alemão DIE WELT entrevistou-o. Fica aí uma síntese da entrevista.
As profecias racionalistas sobre a religião mostraram-se falsas. "Não conto com a morte da religião nem de Deus. O país tecnologicamente mais desenvolvido do mundo, os Estados Unidos, não é de modo nenhum o mais secularizado. A secularização, longe de conduzir inexoravelmente à morte da religião, levou à busca de novas formas de vida religiosa. Nunca se chegou à vitória iminente do reino da razão. Nem só de razão vive o Homem."
Um admirável mundo novo, tecnologicamente avançado, no qual a Humanidade esquecesse "a sua herança religiosa e a sua tradição histórica" - por isso, sem fundamento para captar a sua própria vida em conceitos morais -, significaria "o fim da Humanidade". Aliás, "é sumamente improvável que a Humanidade, privada da sua consciência histórica e das suas tradições religiosas, por serem tecnologicamente inúteis, pudesse viver em paz, satisfeita com as suas conquistas".
A razão disso está em que os desejos do Homem não têm limites: "Podem crescer incessantemente, numa espiral sem fim de avidez." Mas, uma vez que o nosso planeta é limitado, somos forçados a limitar os nossos desejos. Ora, sem uma consciência dos limites, que "só pode provir da história e da religião", toda a tentativa de limitá-los "terminará numa terrível frustração e agressividade", possivelmente em grande escala. "Todas as tradições religiosas nos ensinaram ao longo de séculos a não nos vincularmos a uma só dimensão: a acumulação de riqueza e ocuparmo-nos exclusivamente com a nossa vida material presente." Assim, "a sobrevivência da nossa herança religiosa é condição para a sobrevivência da civilização".
A mais perigosa ilusão da nossa civilização consiste em o Homem pretender libertar-se totalmente da tradição e de todo o sentido preexistente, para abrir a perspectiva de uma autocriação divina. Esta "confiança utópica" e esta "quimera moderna" de inventar-se a si mesmo numa perfeição ilimitada "poderiam ser o mais impressionante instrumento do suicídio criado pela cultura humana". É que, "quando a cultura perde o sentido do sagrado, perde todo o sentido".
A religião não deve entrar no lugar que pertence à ciência e à técnica. Ela surge de outra dimensão, que "nos capacita para conviver com o fracasso, o sofrimento e a morte". Ela é o caminho que nos leva a "aceitar a derrota inexorável". Para a Humanidade, não há a última vitória, já que, "no fim, morremos".
Não se fundamentam os valores éticos na razão? "Evidentemente, os indivíduos podem manter altos padrões morais e ser a-religiosos. Mas duvido de que também as civilizações o possam fazer. Sem tradições religiosas, que razão haveria para respeitar os direitos humanos? Vendo as coisas cientificamente, o que é a dignidade humana? Superstição? Do ponto de vista empírico, os homens são desiguais. Como justificar a igualdade? Os direitos humanos são uma ideia a-científica."
As normas morais não podem assentar apenas no medo, segundo o modelo de Hobbes. Até certo ponto, "estamos programados instintivamente para a conservação da espécie". Mas não se pode esquecer que "a história do século passado mostrou inequivocamente que podemos, sem grandes inibições, aniquilar membros da nossa própria espécie. Por isso, precisamos de instrumentos de solidariedade humana, que não assentam nos nossos instintos, interesses próprios ou violência". "A falta da dimensão da Transcendência enfraquece o acordo social
NR
Sublinhados nossos.Muito folgaríamos poder passar da fase dos sublinhados à fase dos comentários meditados. Isto mesmo já fiz saber, por diversas vezes, a Anselmo. Uma verdadeira partilha, uma autêntica leitura da Palavra, aqui.Incapacidade própria ou o frenético apelo das horas do dia.Lá chegaremos um dia, à hora da tão desejada webmeditação destes verdadeiros webangelhos.
antónio colaço
O Francisco Colaço Pedro é um jovem jornalista, filho de amigos, amigos da ânimo
e que, neste momento,está por Timor empenhado num outro projecto fora da sua área de formação. Os pais aceitam partilhar as experiências do Francisco por terras de Timor com os amigos. É o que fazemos.Uma extensa leitura para o fim-de-semana!Editaremos mais fotos para a semana!
TIMOR. TANTO PARA CONHECER
O projecto DDV -Dá Deus Vozes,leva-nos, hoje, à secção de brinquedos de um qualquer shopping perto de si para ouvir....Iesu, de J.S.Bach, quer dizer, aproximações ao tema.
Mesmo estranhando, nenhum dos seguranças se opôs.
De facto, a música, como as artes plásticas, em geral, fazem-nos acreditar, cada vez mais, que a arte não se esgota nem nas galerias, nem nas catedrais.
antónio colaço
A filha de Lula da Silva esteve em Mação. Em Mação existe um Instituto chamado "Terrra e ....Memória", que ela quer implantar, também, lá no Brasil.
- Mesmo nas barbas da Câmara, Lurian, conte prá nóis, vuocê viu máis esti atentádo à nossa "memóriá?!Contji, Lurian, que à gentji não acredita que vuocê tenhá vistô e naáda tenha dito, sinhorá!!!!!à gentji por cá é assim, ou déstroi "mémória´" ou mal trauta memória, né?!
Olhe áqui em baixô, nesta outra foto mesmimho ná cára da Cãmara, tá vendo Lurian?! Olhi só o mau exemplo que os nuossos autárcas estão dando. E vuocê veio cá e náda djisse como vêm fazendo os académicôs desse taul "Instituto de Térra e ...Mémóriá"?! Santo Deus,mi djiga, comeu, ao ménos, algum enchido dos nuossos, alguma fôfa dás nuossas, sinhuorá?!
antónio colaço
NR
Nada nos move contra quem investe em Mação, nomeadamente, os proprietários da obra em causa. Agora, quem permite mais este verdadeiro atentado à nossa Memória colectiva, desde logo, o presidente de uma Câmara que parece só ter olhos para o que em nós é rupestre, estamos conversados!
Até quando os maçanicos assistirão impávidos e serenos a este progressivo descaracterizar da nossa Memória?!
Mais do que um Instituto da dita Memória do que precisamos é de um substituto na Câmara que altere, de uma vez por todas, este espezinhar do que fomos!
Claro que já nem se questiona a solidariedade dos nossos rupestres académicos e como só saem lá das suas rupestres grutas para virem aviar uns almocitos à vila .... deixemo-los andar entretidos, pelo menos sempre deixam uns cobres nos magros orçamentos da nossa hotelaria. Ou pagarão em .... "silex"?!
Depois de termos marcado, o golo veio dar mais ânimo aqui à Comunidade.
Representante Comunidade Portuguesa África do Sul, TSF
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Pacheco Pereira aqueceu os ânimos na reunião do grupo parlamentar do PSD, esta manhã, ao questionar Aguiar Branco a propósito da contratação dos serviços da agência LMP para assessorar os deputados sociais-democratas.
Sol
Basílica da Estrela, há pouco.
Um céu feito de fios, candeeiros e mil outros sinais.
Um Sol rompendo as nuvens iluminando-nos os ais, mas, Tu, sempre presente, por muito que Te julguemos de nós afastado, ausente, encerrado nas erguidas catedrais.
antónio colaço
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