Quinta-feira, 30 de Junho de 2016
PORTUGAL

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AS SARDINHAS E OS TOMATÕES ASSINALADOS

AS SARDINHAS E OS TOMATÕES ASSINALADOS
QUE DA OCIDENTAL PRAIA LUSITANA
POR RELVADOS NUNCA DANTES PISADOS
PASSARAM ALÉM DA MARSELHANA
EM APURAMENTOS ESFORÇADOS
MAIS DO QUE PROMETIA A FORÇA HUMANA
HÃO-DE LEVAR-NOS Á FINAL
POIS QUE A ISSO ESTÃO OBRIGADOS!!!!

(Ó Luiz Vaz Camões, pázinho,pá, desculpa, mas os teus Lusíadas são OS NOSSOS LUSÍADAS HOJE e SEMPRE!!!!Como viste consegui rimar CAMÕES com ....TOMATÕES!!!)

 

 

 



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Terça-feira, 14 de Junho de 2016
WEBANGELHO SEGUNDO FREI BENTO DOMINGUES

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 Frei Bento Domingues
In Público
12 Junho

 

 AS FREIRAS E O PAPA

1. Diz-se que entre as coisas que o Espírito Santo ignora é o nome e o número das congregações religiosas femininas. Não é segredo para ninguém que muitas estão em crise, o que pode baralhar ainda mais as contas. Ao contrário do que muita gente pensa, não são uma espécie em extinção. É verdade que nenhuma tem promessa de eternidade, mas ao longo da história da Igreja, quando algumas desaparecem surgem outras. Deslocam-se, de país para país, de continente para continente muito mais depressa do que as comunidades masculinas. Estão, por vezes, com muitas dificuldades num país ou num continente e cheias de vigor noutros. Entre as de vocação contemplativa, há semelhanças e diferenças, mas entre as de vida activa, variam mais os estilos e a história do que os carismas propriamente ditos.

Perguntar se o futuro da Igreja é também feminino é ridículo. O livro [1], recentemente publicado, com esta interrogação é muito estimulante para pensar o papel das mulheres na Igreja, que se encontram sempre nas periferias mais arriscadas e nas intervenções mais inovadoras.

A interrogação não me espanta. Segundo as narrativas do Novo Testamento - alterando os esquemas da situação da mulher no judaísmo – foram elas que ressuscitaram a fé e a esperança do movimento cristão, nos ânimos dos discípulos, abalados com a crucifixão das suas espectativas de poder.

Os homens nunca lhes perdoaram esse atrevimento e depressa arranjaram doutrinas para as secundarizar a nível da direcção das comunidades e da presidência da celebração dos sacramentos, especialmente da Eucaristia.

Esqueceu-se que mulheres e homens, na Igreja, são todos sacerdotes pela mesma razão sacramental: não existe um baptismo próprio para homens e outro próprio para mulheres! A sacramentalidade da identidade cristã exprime-se no baptismo e alimenta-se na celebração da Eucaristia, cuja simbólica é uma refeição familiar, de muitas famílias. Jesus, aliás, exprimiu o seu projecto fazendo família com quem não era da sua família.

Isto não significa que Deus teve de esperar pela criação dos sacramentos cristãos para agir no coração de todas as pessoas, povos, culturas e religiões, com ou sem sistema expresso de crenças. Os sacramentos evocam a presença actuante de Deus. Precisam de Deus, mas Deus não depende das nossas celebrações para nos amar e nos fazer bem.

Criaram-se, na história da Igreja, muitos equívocos acerca da própria palavra sacerdote. No Novo Testamento, é reservada a Cristo e ao conjunto dos baptizados. Com o tempo, passou a chamar-se sacerdote a quem desempenhava um ministério ordenado na Igreja e foi eclipsado o sacerdócio de todos os fiéis, homens e mulheres. Santo Agostinho ainda distinguia: Convosco sou cristão, para vós sou Bispo. Bispo era, e continua a ser, uma função destinada ao serviço do povo sacerdotal.

2. Uma freira, a Irmã Rita Giaretta, da Congregação das Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração de Maria, dirigiu ao Papa, uma carta aberta mostrando que a Igreja deve respirar com dois pulmões: feminino e masculino.

Caro Papa Francisco, entre tantas “revoluções” que foste chamado a levar por diante, penso que este é um dos desafios mais importantes e necessários: libertar a face da igreja da sua escravidão masculina, isto é, daquela imagem que sabe a autoritarismo, privilégio, poder sagrado, domínio e restituir-lhe o rosto bonito, luminoso e transparente de Deus, Mãe e Pai [2].

Esta carta exprime algo que surgiu também no diálogo do Papa com as participantes no Plenário da União Internacional das Superioras Gerais, em Maio de 2016.[3] Foi, de facto, um diálogo longo. As freiras disseram o que tinham a dizer e o Papa também lhes respondeu com toda a franqueza. Manifestou as suas convicções, as suas hesitações e, sobretudo, que há muita coisa que é necessário rever. Não apareceu dotado de infabilidade e com receitas para o futuro. Quer abrir caminhos com elas. Não pretende ser a superiora geral das freiras.

Acautelou para dois perigos: a intervenção activa da mulher na vida da Igreja não resulta de uma moda feminista. Seria reduzir o seu direito de baptizada com os carismas e os dons que o Espírito lhe concedeu. O outro é uma tentação muito forte, o clericalismo. O padre a mandar sozinho em tudo. Ou seja, deseja clericalizar o leigo, a leiga, o religioso, a religiosa e, pior ainda, quando todos estes pedem, por favor, para serem clericalizados, porque é mais cómodo. Bergoglio, porém, insistiu com as freiras: estai sempre prontas para servir; não aceiteis a servidão!

3. O acesso de mulheres ao diaconado é visto como uma esperança e um receio. Uma esperança, porque não há dois sacramentos da Ordem. Será, portanto, um ministério ordenado. Um receio porque não se vê, depois, qual o obstáculo a que não sejam também ordenadas ao presbiterado e ao episcopado. No diálogo do Papa com as superioras gerais, sente-se um incómodo deixado pela recusa, como definitiva, de João Paulo II. Mas não houve proclamação de um dogma de fé. Um obstáculo teológico é também um convite às teólogas e aos teólogos para não deixarem eternizar uma decisão muito circunstanciada.

Bom trabalho.

[1] Lucetta Scaraffia (coor), O futuro é também feminino?, Paulinas, 2016

[2] Cf. Frei Severino, Mulheres diaconisas, Mensageiro de Sto António, Junho, Nº 6, 2016

[3] Diálogo do Papa com as superioras gerais, As mulheres na vida da Igreja, L’ Osservatore Romano, 19 de Maio 2016, pp 7-11

 

 


Frei Bento Domingues
In Público
5 Junho

ÉTICA E RELIGIÃO

1. Tornou-se um lugar-comum dizer que, na fonte de todas as grandes tradições religiosas, existe uma experiência original do Mistério Absoluto, ou de Deus, irredutível a qualquer categoria criada para o exprimir. Foi o que tentei mostrar no domingo passado. Mahatma Gandhi estava convencido de que, se pudéssemos ler as escrituras das diversas religiões, chegaríamos à conclusão de que todas elas estão de acordo nos seus princípios básicos, úteis para todos.

Pode-se perguntar se haverá alguém que possa viver, por dentro, as experiências de todas as tradições religiosas nas suas diversas evoluções e interpretações? Duvido! Será isso necessário para cultivar o respeito pela diversidade cultural e religiosa? Creio que não. O que julgo indispensável é o questionamento ético dentro de toda a actividade humana e, por isso, também dentro de todas as práticas religiosas.

Para o grande cientista, Francisco J. Ayala, professor de Genética na Universidade da Califórnia, o comportamento ético é determinado pela nossa natureza biológica. Por comportamento ético, ele não entende a boa conduta, mas o imperativo de julgar as acções humanas como boas ou más.

A constituição biológica do ser humano determina-lhe a presença de três condições necessárias – e, em conjunto, suficientes – para que se dê esse comportamento ético: a capacidade de prever as consequências das suas próprias acções; a de fazer juízos de valor; a de escolher entre linhas de acção alternativas. A capacidade de estabelecer relação entre meios e fins é a aptidão básica que permitiu o desenvolvimento da cultura e das tecnologias humanas.

Este cientista sustenta que as normas morais e os códigos éticos não dependem da nossa natureza biológica, mas da evolução cultural. As premissas dos nossos juízos morais provêm da tradição religiosa e de outras tradições sociais, mas apressa-se a acrescentar: os sistemas morais, assim como qualquer outra actividade cultural, não podem sobreviver muito tempo se evoluem em franca contraposição com a nossa natureza biológica [1].

2. Sem o exercício de uma ética intercultural é difícil criar um clima de respeito mútuo que exija a recusa das tentações de dominação económica, política, cultural e religiosa. Todas as tradições religiosas precisam de viver em reforma permanente a partir do que existe de mais humanizante em cada uma delas. Este é sempre um bom teste da sua autenticidade mística, se não confundirmos uma pessoa mística com uma múmia.

Jesus de Nazaré pôs em causa o que havia de mais sagrado na religião em que cresceu, a partir de um postulado ético radical: o Sábado é para o ser humano e não o ser humano para o Sábado. O dia de Deus, para não se tornar o dia da suprema idolatria, tem de coincidir com o da promoção da maior liberdade. As instituições que não seguem este critério metem os humanos numa cadeia religiosa e fazem-lhes o que não fazem aos animais [2].

O Papa Francisco, ao propor o Evangelho da Alegria, como base das suas reformas libertadoras, encontrou um terreno armadilhado com doutrinas e práticas pastorais, com sistemas de resistência, a nível central e local, de cardeais, bispos, padres e leigos clericalizados e mais papistas que o Papa. Como Bergoglio disse, o medo da alegria é uma doença do cristão. São como aqueles animais, especificou o Papa, que conseguem sair apenas de noite, porque à luz do dia não conseguem ver nada. São os cristãos morcegos [3].

3. Para Michael Lonsdale, um grande actor de cinema e teatro, baptizado aos 22 anos, depois de uma longa busca espiritual, confessa: Jesus é o coração da luz, a fonte de toda a respiração humana. Este homem é, para mim, a verdade que não pode mentir. Li muitos grandes textos espirituais, interessei-me por diferentes religiões e sabedorias, muçulmanas, budistas ou vindas da Índia… Há coisas muito belas nos Upanishads, no Budismo e, sem dúvida, nos filósofos que tenho dificuldade em ler. Com Cristo, eis-nos na única religião onde o amor vem primeiro que tudo. Para mim, não há nada mais forte do que as palavras de Jesus.

O ser humano procura Deus. Há budistas maravilhosos, hindus com uma sabedoria impressionante, mestres sufis… Senti-me muito feliz a gravar textos de Lao-Tsé ou de Confúcio. Mesmo nas religiões primitivas como os Maias ou os Aztecas, a humanidade aspira a este encontro com o divino, ficando por vezes disposta aos gestos mais loucos.

(…) Em toda a minha vida, aquilo que li mais verdadeiro foi o Evangelho. A palavra de Jesus é a mais justa, a que suscita mais vida. É fonte de bondade, de generosidade entre os seres humanos. Esta generosidade, este cuidar dos outros em primeiro lugar, toca-me profundamente [4].

Reproduzi uma breve passagem deste emocionado testemunho porque, ao dizer a originalidade da sua fé, não precisou de diminuir o que de belo e verdadeiro encontrou nas outras tradições religiosas. A ética e a religião encontraram-se e são boa companhia.


[1] Francisco J. Ayala, A Natureza Inacabada, Dinalivro, 1998, pp.261-294

[2] Lc 13, 10-17; 14, 1-6

[3] Papa Francisco, O Espírito da Quaresma e da Páscoa, Paulus, 2016 pp 121-124

[4] Michael Lonsdale, O Amor Tem Rosto, Paulinas, 2016



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ABRANTES CEM ANOS

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Abrantes, cem anos.
Abrantes, sem mim, sem muitos dos que te ajudaram a crescer.
Abrantes, sem anos.
Abrantes, sem amos.
Abrantes, a "fresca Abrantes" de Camões, para sempre nos nossos corações.
ABRANTES, QUANTO ANTES.



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Sábado, 11 de Junho de 2016
WEBANGELHO SEGUNDO ANSELMO BORGES

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Pe Anselmo Borges
In DN

 

O PAPA DAS PERGUNTAS SEM RESPOSTA
Para perceber o que se passa com o Papa Francisco, impõe-se escutar aquele que é ao mesmo tempo seu conselheiro e talvez o melhor intérprete, o jesuíta Antonio Spadaro, director da revista La Civiltà Cattolica. Faço-o a partir de uma entrevista que deu a José Manuel Vidal.

  1. Francisco tem enorme impacto na Igreja e "em todo o mundo". Nas sondagens internacionais, "constatámos que é o líder mais credível do mundo, comparado com os grandes líderes políticos e morais da história. O seu grau de aceitação é elevadíssimo". Nas redes sociais, bateu todos os recordes. "Um líder moral com autoridade reconhecida não só pela base, mas entre os líderes políticos mundiais", diz Vidal. Resposta: "Sim, é incrível. Porque as pessoas entenderam que o sentido da verdadeira autoridade está na proximidade. Estamos a passar de uma imagem constantiniana, imperial, a um pontificado que pouco a pouco está purificando e simplificando o papado, levando-o para a imediatidade evangélica."

Dentro deste reconhecimento mundial, Francisco procura "construir pontes". Fala tranquilamente com Obama, Putin ou outros líderes mundiais. Procurou mediar conflitos como os de Cuba e Colômbia. "Tudo isto significa que se move muito livremente no cenário global", de modo próximo, mas em busca do possível, "com muito realismo". Quanto à Rússia, "deu-se conta de que deve estar incluída no processo de pacificação do mundo. Como a China. O grande amor que tem pela China nasce da consciência de ela ter um peso político muito forte e uma tradição cultural de enorme sabedoria". Aliás, "é certo que a Ásia é um continente que contém o gérmen do futuro". É possível uma visita à China? "Parece", embora não no imediato.

  1. Onde mora a causa do fascínio? Aqui, permito-me uma nota pessoal. Uma vez, foi-me dada a possibilidade de encontrar o papa João Paulo II nos seus aposentos privados, no Vaticano. Apertei-lhe respeitosamente a mão e disse no meu mais íntimo: "É apenas um homem." Esta é a grandeza de Francisco: é apenas um homem, mas um homem que acredita no Evangelho. Assim, "é um Papa que quer avançar, servir o Espírito na Igreja de hoje. A palavra que usa com mais força é a palavra misericórdia. Ele vai directo a que o Evangelho consiga tocar a história e o coração do homem". E "a misericórdia é reconhecer que Deus sai ao teu encontro antes de tu ires procurá-lo". "Não há alfândegas, não há barreiras." É "um Papa que abraça. Que abraça, que sorri! O seu abraço sente-se, porque, quando abraça, fá-lo com força. Ou seja, é Evangelho: saber que o Papa, que representa visivelmente o rosto da Igreja diante de toda a humanidade, sorri!"

Assim, "não basta mudar as estruturas, é preciso mudar as almas, que são as que mudam as estruturas depois"... Este Papa "é verdadeiro". Ao lavar os pés aos refugiados, mesmo se eram muçulmanos, "teve um gesto que diz quais são as verdadeiras raízes cristãs da Europa". Isto é uma revolução, "porque o Evangelho é uma grande revolução, não é a legitimação de um statu quo".

  1. Vidal: "O povo está visivelmente convencido. E o clero?" Spadaro: "Francisco não é um Papa de actos, mas de processos. Ama o processo. Abrir processos que não tem de ser ele necessariamente a terminar." Se um processo é um pôr em marcha, "o próprio facto de haver resistências significa que o processo funciona". "A resistência deve-se a que qualquer mudança pode ser desestabilizante. Por isso, Francisco gera atenção, mas também confusão. Mas não deveria haver: a sua abertura é isso: a mensagem do Evangelho." Por isso, ele, sem "sinais imperiais", "está a exigir uma mudança à alta hierarquia". Repete: "Os clérigos não podem ser funcionários da Igreja, mas pastores." E "valoriza mais o ser pastor do que o ser sacerdote".

E os inimigos? "Suponho que os haverá, evidentemente." O Papa "não está preocupado com a oposição. Mais: quere-a explicitamente, porque é aberto à diferença e à escuta". Mas "a existência de oposição não vai impedir que este processo continue". No quadro das estruturas, quer activar a colegialidade e, por isso, segue "um processo sinodal", também no magistério. Assim, por exemplo, no que se refere à comunhão dos recasados, fez-se um processo e, uma vez que no Sínodo "se aprovou por maioria, não há outra palavra: a integração é a chave".

  1. A certas perguntas Francisco responde: "Não sei." Isto é uma surpresa num Papa. Uma criança perguntou-lhe: "Tu amas Jesus?" E ele: "Não sei, mas sei que ele me ama muito a mim." Outra vez, disse aos superiores gerais das ordens religiosas que "hoje temos de enfrentar perguntas que nem sequer entendemos". "No fundo, a realidade supera a nossa capacidade de compreensão. O Papa deu várias voltas a isto nos seus documentos oficiais: que nunca teremos todas as respostas." "Esta atitude de total honestidade, de não dar respostas automáticas, este é o realismo de que precisamos", conclui Spadaro. Aqui, entra a fé.

 



publicado por animo às 11:40
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NO DIA DO LUIZ VAZ O ÓRGÃO DOS JERÓNIMOS TROUXE-NOS MAIS PAZ

NO DIA DO LUIZ VAZ
O ÓRGÃO DOS JERÓNIMOS TROUXE-NOS MAIS PAZ

Saímos dos Jerónimos com a alma cheia.
Apenas um senão: com a dinâmica dos finais de concerto e a urgência do regresso, ficámos sem perguntar ao Hans-Ola Ericsson o que tinha significado para ele, no dia do Luiz Vaz de Camões,participar no VII Ciclo de Órgão do Mosteiro dos Jerónimos....
Do ponto de vista pessoal fiquei agarrado ao primeiro tema do Programa, o "Prelude" de Fanny Hensel-Mendelssohn!
Com os pudores todos que me assaltam não gravei.
O órgão dos Jerónimos no seu explendor!!!
DEMOLIDOR.
2
As potencialidades do órgão dos Jerónimos ficaram patentes na obra do terceiro autor pela exibição dos chlreios que me fizeram deslocar até ao meu Vale das Árvores onde sou frequentemente surpreendido por deslumbrantes rouxinóis.
3
Como nos dirá o António Esteireiro, o cenário dos Jerónimos é único a nível mundial para desfrutar a música do órgão, quer pela acústica, quer pela história que podemos reviver.
De facto, tal como os navegantes de quinhentos, quem sai de um concerto como o de Hans-Ola Ericsson fica preparado para partir mar adentro, quotidiano adentro e descobrir mundos novos sem temer ...fictícíos "mostrengos"!
Obrigado, António!Obrigado Hans!

 

 

 



publicado por animo às 00:33
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Terça-feira, 7 de Junho de 2016
MATINAS

Que farei com estas ruínas.
Pudesse alguém, ao menos, ficar com as tantas histórias que aqui tenho para contar.
Amores, desamores, noites de invernia, tardes de espreguiçada caloria e o Tejo aqui tão perto e o peixe que por aqui se amanhou, o meu forno de lenha, tanto coentro, tanta salsa, tanta batatinha do campo que assou. E os almoços, a mesa cheia, tantos abraços e saudades na hora da despedida, e eu a tudo via e agora nada posso fazer, pedaços de tantas vidas qu...e vejo desfazer....

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Alcochete, imediações, S.Francisco.



publicado por animo às 11:23
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Segunda-feira, 6 de Junho de 2016
WEBANGELHO SEGUNDO ANSELMO BORGES

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 A RESISTÊNCIA A FRANCISCO

 

  1. Algo mudou quanto à possibilidade da comunhão para os divorciados recasados? De regresso de Lesbos, Francisco foi claro: "Eu posso dizer: sim. Ponto." Quem tivesse dúvidas quanto a mudanças nesta e noutras questões teria, na oposição de muitos da alta hierarquia, a prova de que elas são reais.

De modo frontal, o cardeal G. L. Müller, prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé, veio corrigir Francisco, dizendo que os divorciados recasados não podem, em caso algum, aproximar-se da comunhão e o máximo a que podem aspirar, depois da confissão, é viverem "em castidade total, como irmãos". Uma vez que o famoso teólogo Hans Küng tinha revelado, num artigo, que o Papa se lhe dirigira pessoalmente como "lieber Mitbruder" (querido irmão), manifestando abertura a um debate livre na Igreja sobre o dogma da infalibilidade, Müller assegurou que é um herege, que "não crê na divindade de Cristo nem na Trindade". Numa entrevista ao Achener Zeitung, o cardeal W. Kasper, que está com Francisco e que foi quem o convenceu a receber o Prémio Carlos Magno, atribuído por "ser a voz da consciência de Europa", declarou que "a enorme maioria das pessoas até para lá da Igreja Católica está fascinada com este Papa. Na Cúria, também há oposição resistente". Porquê? "Ele dá uma reviravolta a muitas coisas. Está sobretudo empenhado na mentalidade. Só se esta mudar é que virão as reformas nas estruturas. Isso precisa de tempo. Francisco trabalha nisso. A Cúria é uma instituição antiga, onde se cultiva carreiras e hábitos."

O teólogo A. Torres Queiruga, depois de descrever o "carácter democrático e o coração evangélico" e "a honestidade do quase impossível equilíbrio" da Exortação A Alegria do Amor, reconhece que "nunca um Papa teve tão aberta oposição na história dos pontificados". Como escreveu outro teólogo, Xabier Pikaza, "estamos a assistir a um assalto orquestrado por cardeais da Cúria e outras vozes que começaram a dizer coisas como estas: que este Papa não sabe teologia (sabe o Evangelho!), que está a romper com a Lei Natural (a que eles crêem da sua natureza!), que está a destruir a Igreja, de modo que há que esperar que morra... Este é um assalto que provém da lei do medo, própria daqueles que não acreditam de verdade no evangelho da conversão, da forma nova de pensar e agir de Jesus. Um assalto dos que têm medo da sua própria liberdade, da sua responsabilidade pessoal. Para libertar-se do seu medo (sem conseguir), impõem duras obrigações legais aos outros, cargas que eles próprios são incapazes de carregar. Temendo eles, os "controladores da Igreja", perder a sua função, ficando na rua, procuram a lei do "curral" fechado, controlado, pois temem que os cristãos sejam livres e "explorem de verdade a vida segundo o Evangelho".

2.Francisco acaba de declarar que instituirá uma comissão para estudar a possibilidade de ordenar mulheres como diaconisas. O cardeal W. Kasper já veio prevenir que muitos se oporão: "Creio que agora se abrirá uma discussão feroz. Sobre este tema a Igreja está dividida entre os que pensam que o diaconado permanente feminino é um regresso à Igreja primitiva e os que crêem que é um primeiro passo para as mulheres sacerdotes e que, por isso, não pode ser possível."

Quem se opõe deveria, porém, conhecer, por exemplo, a tese de Karl Rahner, talvez o maior teólogo católico do século XX: "Sou católico romano e, se a Igreja me disser que não ordena mulheres, aceito-o por fidelidade. Mas, se me der cinco razões e todas elas são falsas, face à exegese e à teologia, tenho de protestar. Penso que o Magistério que apela para essas razões falsas não acredita no que diz ou não sabe ou mente ou estas coisas todas juntas. Além disso, a Igreja é infalível em questões de fé e moral, e o tema da ordenação das mulheres não é de fé nem de costumes, mas de administração."

Nesta questão, penso que há um argumento decisivo: Deus não pode ser contra os direitos humanos, opondo-se à igualdade das mulheres.

  1. Disse, com razão, o teólogo checo Tomás Halík, um dos mais influentes na actualidade, que fala da fé como "a coragem para entrar na nuvem do Mistério": "Estou profundamente convencido de que o Papa Francisco inicia um novo capítulo na história do cristianismo. Teve a coragem de dizer que as tentativas para reduzir o cristianismo à moralidade sexual, à criminalização do aborto e à demonização dos gays e dos preservativos foram uma obsessão neurótica. Todos sabemos que a defesa dos que estão por nascer e da família tradicional é importante, mas esta agenda não deve ofuscar valores ainda mais importantes como o amor misericordioso, o perdão, a justiça social, a solidariedade com os pobres, a responsabilidade ambiental, a paz e o diálogo amigável entre pessoas de culturas, nações, raças e religiões diferentes. O Papa é uma personalidade profundamente espiritual com uma mensagem profética que ultrapassa as fronteiras entre Igrejas e religiões, cristãos e humanistas."

Padre e professor de Filosofia

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

...........................................................
COMENTÁRIO
Na segunda feira, 16 de Maio, já com algum, de todo, idesejado atraso escrevi aqui, numa espécie de rodapé/desafio, o texto que agora republico com um OBRIGADO QUERIDO PE ANSELMO POR NOS DAR MAIS ESTE SUPLEMENTO DE ALMA!!!!

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QUIOSQUE

Pergunto aos meus queridos amigos, Pe Anselmo Borges e Frei Bento Domingues se "este senhor" não estará a precisar de levar com um azorrague igualzinho ao que o Mestre utilizou para expulsar os vendilhões do Templo?!
É que esta visão da Misericórdia a pataco - compras uma Bula, rezas uns tercinhos, compras umas velinhas, uns pés de cera e em troca eu perdoo-te todos os pecado - pode encher os cofres de um certo Vaticano ( o mesmo que o Papa Francisco corajosamente combate) mas esvazia as almas daqueles que queriam seguir a Palavra que salva e redime.

Peço muita desculpa, este QUIOSQUE anda aqui guardado na memória do Nokia há já alguns dias mas....tinha de ser.
Tudo isto porque já se perdeu muito tempo!
Leiam as últimas crónicas aqui publicadas e comparem de que Igreja falamos quando olhamos para as duas atitudes!
antónio colaço

NÃO AO FASCISMO CARDINALÍCIO DO CARDEAL FUHER, PERDÃO, MULLER!!!

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publicado por animo às 16:18
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Quinta-feira, 2 de Junho de 2016
NA CLÍNICA DE SAÚDE MENTAL DE CARNAXIDE PARA TORNAR OS DIAS MAIS LEVES E CHEIOS DE ARTE!

NA CLÍNICA DE SAÚDE MENTAL DE CARNAXIDE
PARA TORNAR OS DIAS MAIS LEVES E CHEIOS DE ARTE!

Um pequeno filme para o qual não quero demorar-me com as palavras.
Os factos falam por si....
Obrigado, Luis.
Obrigado aos amigos pacientes cujos nomes preservamos.


 



publicado por animo às 18:15
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LUÍS PATRÍCIO NÃO À VERDADE DA CONVENIÊNCIA

6º CONGRESSO INTERNACIONAL DE PATOLOGIA DUAL

LUÍS PATRÍCIO
NÃO À VERDADE DA CONVENIÊNCIA

"A verdade da conveniência não é útil para oa doentes.Pode ser útil para certos políticos e certas carreiras mas não para os doentes e suas famílias!"
Desde há oito anos temos vindo a perder qualidade na assistência a estes doentes.Não posso admitir que haja doentes que estejam vários meses sem consulta!"

Luis Patrício, mais um maçanico de gema adiantando quais as expectativas para o Congresso que reúne por estes dias alguns dos nomes mais importantes da psiquiatria mundial.
Desde logo o Director da ONU para o tratamento das drogas.

 



publicado por animo às 17:07
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PÔR O S. PEDRO NO MAPA DOS MEDIA DE PORTUGAL!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PÔR O S. PEDRO NO MAPA DOS MEDIA DE PORTUGAL!!!
OLÉ! OLÉ!!! O MONTIJO É QUE É!!!

A ânimo, outrora revista offset, hoje blog e media de proximidade, vulgo "rede social", rendeu-se aos encantos do Montijo nos últimos anos.
As suas FESTAS POPULARES DO S.PEDRO são um ponto alto da riquíssima actividade social e económica, mas, sobretudo associativa e cultural.

Não se percebe porque é que a dois passos da capital, os media nacionais continuam a passar ao lado de uns festejos que inundam as ruas até às tantas com milhares de visitantes que aqui encontram tudo o que encontram nos Festejos do Santo António, em Lisboa, e do S.João no Porto e em Braga, PORVENTURA, até COM UMA OUTRA QUALIDADE.
2
Com o pequeno filme realizado com meios mais que artesanais e que demonstram a riqueza e variedade dos festejos de 2015, a ânimo quer ajudar a fazer agenda aos nossos queridos media do outro lado de lá do rio e sensibilizá-los para que o atravessem e aqui realizem os seus directos, as suas reportagens fotográficas ou os seus textos de autor.
3
Não é uma crítica a quem quer que seja que localmente coordene os Festejos, tão só um contributo mais para pôr o Montijo no MAPA DOS SANTOS POPULARES DE PORTUGAL!!!
(Verdade se diga que o cartaz deste ano, ao contrário do ano passado, é extremamente confuso, cheio de ruídos e de mensagens gráficas em excesso.)
Noutro lugar deixamos o link para o respectivo PROGRAMA DAS FESTAS!!!

A todos, bom trabalho!!!
VENHAM AO MONTIJO!!!!
QUE REGOZIJO!!!!

A equipa redactorial da ânimo



publicado por animo às 10:36
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ÂNIMO AO VIVO COM LUÍS PATRÍCIO E SEUS PACIENTES NA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA DE CARNAXIDE

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ÂNIMO AO VIVO COM LUÍS PATRÍCIO
E SEUS PACIENTES NA CLÍNICA PSIQUIÁTRICA DE CARNAXIDE

Não me lembro e creio que nunca mais vou esquecer este tão fabuloso quanto enriquecedor Dia Mundial da Criança passado a pintar com alguns dos pacientes da Clínica psiquiátrica do meu querido amigo maçanico o conhecidíssimo Dr.Luís Patrício.
Só tu, Luís, para me fazeres sair do meu bem-bom no Montijo e vir para aqui trabalhar com o Manuel (nomes fictícios), ( nesta foto com a Felismina) libanês, a Judith, londrina, Henriqueta, outro engenheiro cujo nome agora esqueci, uns em depressão, outros com maleitas várias mas....,milagre dos milagres, a sentirem-se "encantados" , como diria a jovem Felismina (nesta foto) com as coisas que lhes coloquei nas mãos para fazerem.
De facto, desde a jovem economista com medo de pegar nas tintas e que se sentiu feliz a fazer deslizar o seu pincel pelo o verde-tropa para as águas do Tejo que lhe coube pintar, até ao engenheiro que desenhou "escarpas" no "monte alentejano" todos, apesar das avançadas idades me pareceram crianças a quem a Arte ali estava para ajudar a dar os primeios passos.

A reportagem mais tarde com conversa bem animada com Luís Patrício cheia de recados para quem manda neste país do ponto de vista da saúde mental.
Obrigado, Luís.

PS
Para culminar o dia, ao almoço, numa pequena tasca de Carnaxide, o Luís recebe uma chamada.Regressado da porta, diz-me era o Carlso do Carmo e...
-O quê?Hoje mesmo publiquei na ânimo os dois anos que decorrem do nosso AAAnimado Almoço na Assoc 25 de Abril e....
Não é tarde nem é cedo Luís volta a ligar ao Carlos e passado um minuto estávamos à conversa evocando tal almoço!
Há dias assim!

 



publicado por animo às 10:21
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