MÁSCARAS, INFERNO E OS BURAQUINHOS DELAS
Depois do trabalho TOMAI E COMEI TODOS, que tive o grato prazer de oferecer ao meu querido amigo Pe Anselmo Borges, e depois de SAULO, oferecido a outro querido amigo, Frei Bento Domingues, a trilogia completa-se com este trabalho, ainda em estudo, e que visa desmistificar um dos maiores entraves à celebração do cristianismo como prática "felicitante", no dizer de Anselmo, e que tem a ver com tudo o que diz respeito a "pecado", "infe...rno", "confissão" e tudo o que lhe está associado nomeadamente na "indústria do sagrado ", citando Frei Bento.
Os "buraquinhos" dos confessionários tradicionais aqui representados por um "passador" antigo das nossas cozinhas ancestrais.
Eles destinavam-se, entre outros aspectos, a depurar o que não interessava, por exemplo, numa boa sopa.
A associação das máscaras a todo este ritual de tortura das almas pretende convocar-nos para a assunção natural das nossas insuficiências como coisa natural, só possível em seres criados com todas suas virtudes e suas limitações,coisa bem diferente e distante dos imaginados "infernos" com que durante séculos nos quiseram vender um céu na terra e....a prestações (uma bula aqui,uma indulgência ali).
Deste ponto de vista, a afirmação de que jamais precisaremos de recorrer a qualquer tipo de MÁSCARAS!
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