O VOTO É UM CONTRATO DE CONFIANÇA
Na integra, a extensa intervenção do nosso convidado deste AAAnimado Almoço, Carlos Carreiras, o coordenador do PSD para as autárquicas 2017.
Quando pensámos nesta iniciativa,dedicada a tomar o pulso aos estados maiores dos partidos com assento parlamentar,avançámos com o modelo esquerda (PS,PCP e BE)num primeiro almoço, versus direita (PSD e CDS)num segundo almoço, para nos demorarmos o tempo suficiente com a apresentação das grandes linhas de todos para as Autárquicas2017.
A dado passo o modelo falhou devido à exigência do PCP em colocar a questão, ou todos num almoço - o que, como se calcula seria impossível - ou cada coordenador por si próprio.
Resolvemos manter as datas que já estavam acertadas.Daí o sentido de humor com que Carlos Carreiras começa a sua intervenção brincando com o facto de eu próprio quase não desejar que ele fosse!
A sua disponibilidade, quero aqui assinalar o facto, foi, desde a primeira hora, total.
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Honra se faça que aproveitou bem o tempo não obstante a fraca participação dos comensais, mantendo a assistência interessadíssima na sua prestação tendo mesmo vários elementos colocado questões ao convidado.
A grande mensagem de Carlos Carreiras tem um lado paradoxal.
Veio falar da questão da CONFIANÇA.Adiantou mesmo, na parte em que está de acordo com o filósofo que lê,Fukuyama, para falar da confiança e de que o VOTO É UM CONTRATO DE CONFIANÇA.
Só que se percebe que é um presidente de Câmara confiante (traçou um paraelismo entre ele e Fernando Medina, salvaguardando o facto de Medina ter apanhado um comboio democrático, digamos) adiantando que, em geral, os presidentes que se recandidatam ganham!
Já no que respeita à outra confiança, a do seu próprio partido,deixa bem claro que os eleitores julgarão os bons candidatos e os bons projectos.Na noite eleitoral se verá.Por ele, tem a consciência tranquila de que deu o melhor.
Uma confiança a prazo, digamos, contando com a ajuda de algum "fogo amigo" que é atirado de "dentro do meu próprio partido e pelas costas, o que não é nada simpático!"
Como diria Vasco Lourenço, a quem me junto, obrigado, Carlos e..."que tudo vos corra bem!"
antónio colaço
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