Lisboa, 06 mai (Lusa) - António Colaço, assessor de imprensa do Grupo Parlamentar do PS, inaugura sábado, em Évora, uma exposição de pintura, escultura e música intitulada "Em Évora, sê romano! Perdão, alentejano".
A nova exposição de António Colaço abre pelas 15:00 com uma performance no Templo Romano, onde actuará o Grupo Coral e Etnográfico Cantares de Évora.
Uma hora e meia depois haverá um "prenúncio" de um concerto de órgão na Sé Catedral de Évora com improviso "Alentejano em Sol Maior".
Pelas 18:00 será então inaugurada a exposição de artes plásticas de António Colaço na galeria do Hotel D. Fernando, numa sessão em que a apresentação do autor estará a cargo do jornalista Carlos Júlio.
Segundo António Colaço, com esta exposição "encerram-se as comemorações dos 30 anos do Projeto ânimo", antes um nome de revista em offset, mas que hoje dá nome a um dos mais conhecidos blogs nacionais. (http://animo.blogs.sapo.pt).
"O desafio de Évora leva-me a uma reflexão sempre empolgante e que consiste numa espécie de adivinhação de como é que tudo aqui se terá passado. Uma espécie de secreto fascínio pelo primeiro momento em que Évora teve o seu ´É AGORA!'. O peso do património histórico de Évora provoca-nos momentos de avassalador vislumbre de como é que tudo aqui terá tido o seu princípio", refere uma nota explicativa do assessor do Grupo Parlamentar do PS.
Na mesma nota, António Colaço lamenta que "superiores argumentos" o tenham impedido que, durante uma hora, "pudesse entrar num diálogo criativo com o Templo Romano, instalando lá mais uma coluna coríntia".
“Todos os trabalhos que agora se apresentam tentam restabelecer pontes entre a grandiosidade de uma avassaladora civilização desaparecida e a simplicidade outra, quotidiana, feita dos saberes e dos sabores de que se faz o hoje dos dias da realidade alentejana", refere Colaço.
Segundo o autor, nos trabalhos que apresenta é possível encontrar "desde os coentros, os alhos e o pão da imortal açorda alentejana, até ao aromático poejo que cresce pelas bordas das ribeiras onde pastores tocam violinos construídos a partir das cabaças e sementes das suas hortas".
"Mais uma vez tudo fiz para demonstrar que a arte não se esgota nem nas galerias, nem nos deslumbrados nomes que as habitam e em torno dos quais famigerados interesses se agitam. Tudo porque, cada vez mais, não vivo para pintar e sim, pinto (escrevo, blogo, faço música....) porque vivo", acrescenta o assessor de imprensa da bancada socialista.
PMF.
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