Carlos Alexandre: "O quê, esse pessoal da ânimo atribuíu-me o quê?!O melhor é ir logo à Associação 25 de Abril para provar o maçanico Chave Dourada e festejar os 30 anos da ânimo...."
(NR - Montagem da redacção!)
Porto, 28 mai (Lusa) - Um dos 15 "ânimos de ouro", prémios hoje atribuídos no encerramento das comemorações dos trinta anos do início da revista "Ânimo", será entregue ao super-juiz Carlos Alexandre, magistrado responsável por casos como Freeport, Operação Furacão, caso BPN e Portucale.
A revista "Ânimo", que foi fundada há 30 anos e no decorrer do percurso se transformou num blogue, encerra hoje as comemorações das suas três décadas de existência com a entrega dos 15 "ânimos de ouro" a diversas figuras e a inauguração de uma exposição na Associação 25 de Abril, em Lisboa.
Segundo um dos fundadores da revista e o "animador de serviço" António Colaço - como o próprio se intitulou - disse à Lusa, um destes prémios vai ser entregue ao super-juiz Carlos Alexandre, também ele fundador da "Ânimo".
Carlos Alexandre é o magistrado responsável por mega-processos como o Freeport, a Operação Furacão, o caso BPN, Portucale, o caso Independente e a investigação dos submarinos.
"Nós gostávamos de atribuir 30 ânimos, um por cada ano, mas devido ao PEC, que é este processo de penúria em curso, o ouro só dá para metade e só vamos atribuir 15 prémios", relevou, em tom de brincadeira, António Colaço.
A justificação para a atribuição dos "ânimos de ouro" prende-se com o facto de esta ser feita a pessoas que "estão a contribuir para tornar os dias mais leves - como diz no subtítulo da "Ânimo" - seja ao nível da justiça, dos media ou da cultura".
O fundador da "Ânimo" terminará este ano, como ele próprio anunciou, o trabalho de mais de duas décadas na Assembleia da República, mais especificamente no grupo parlamentar do PS e também para isso criou uma peça que a partir de hoje estará disponível na exposição, que veio de Évora, intitulada "Em Évora sê romano! Perdão, alentejano".
"Eu trago aqui um trabalho novo que é o "São Bento da Porta Sempre Aberta" que tem duas peças que faziam parte do lixo do que restou das obras do plenário e que eu agora convoco aqui para uma tela para ser uma espécie de um adeus de 21 anos que eu cumpri na Assembleia da República", explicou António Colaço à Lusa.
JF.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/fim.
Links Amigos