ÂNIMOS EXALTADOS
O meu pessoal e a minha família é que me têm estado a dar ânimo.
Agricultor do Oeste, RTP
(Em homenagem a todos os agricultores do Oeste inserimos este último "ânimos exaltados" de 2009!)
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CHEIAS 2009
Um Tejo como há muito não se via.
No preciso momento em que editamos estas "imagens não editadas", nova e intensa precipitação!
Um Inverno como há muito não se via!
Descendo da Ribeira do Coadouro da minha infância, até à Ortiga, até ao Tejo e sua Barragem!
Ontem, ao cair da tarde, imagens não editadas!
antónio colaço
De momento ignoramos se voltaremos a subir à antena da ânimoTV (!!!!) ainda em 2009.
Metemo-nos ao caminho pois achámos que a melhor forma de entrar em 2010 era pegar numa realidade cultural à mão de semear, projectá-la e desejar que em DOIS MIL E DEZ ela possa, finalmente, ter a sua VEZ!
Ali para as bandas de Fátima,Frei Joaquim Lopes Morgado, frade franciscano capuchinho, aguarda a hora de encontrar para os seus tantos presépios, de mais de 63 países ( Joaquim recebeu na véspera da nossa visita, trazido pelo nosso amigo João Casais, do Kazakstan, mais um dos internacionais presépios de que falamos ) um Presépio outro, quer dizer, um Museu onde possa, condignamente, guardá-los e, assim, disponibilizá-los para todos nós.
Aqui ficam estas "imagens não editadas" à espera de que alguém do novo Ministério da Cultura tropece nelas e, quem sabe, dê o empurrão que falta!
A todos um DOIS MIL E DEZ com a PAZ e o BEM DE VEZ!
antónio colaço
Pe Anselmo Borges
In DN 29.12.09
O QUE É O TEMPO
No termo de mais um ano e na entrada de outro, são muitos os pensamentos que nos invadem. Mas talvez não seja fora de propósito também uma breve reflexão sobre o mistério do tempo.
Já Pascal se interrogava na perplexidade: porque é que, num passado ilimitado e num futuro igualmente sem limites, me coube viver precisamente neste tempo que é o meu?
Se soubéssemos o que é o tempo, também saberíamos o que somos. Santo Agostinho - volta-se sempre a Santo Agostinho, quando pretendemos meditar sobre o tempo - pergunta: O que é tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei; mas, se alguém me puser a questão e eu quiser responder, já não sei.
Há múltiplas experiências e perspectivas do tempo. Aparentemente, tudo vai e tudo volta. As estações do ano repetem-se, sucessivamente: Primavera, Verão, Outono, Inverno, e outra vez Primavera, Verão, Outono, Inverno... Cada ano, o ano velho despede-se e chega o ano novo. Outra vez. Aí está o mito do eterno retorno, como repetiu Nietzsche: "Esta vida, tal como a vives naturalmente, tal como a viveste, é necessário que a revivas mais uma vez e uma quantidade inumerável de vezes, e nela nada haverá de novo, pelo contrário!"
A flecha do tempo é irreversível. O tempo é voragem, corre e flui, desaparece. Corre do futuro para o passado. O passado passou, o presente vai-se tornando passado, o futuro também ele se vai transformar em passado, de tal modo que temos o passado passado, o presente passado, o futuro passado, como se a história não fosse senão o lugar dos mortos: a curto, a médio, a longo prazo, todos iremos estando mortos. Mesmo a memória tem algo de ilusório, pois, quando lembramos o passado, é sempre a partir do que somos no presente que o alcançamos e vivemos, já diferentes e outros.
Afinal, o que é o tempo, uma vez que o passado já não é e o futuro ainda não é? Só o presente existe, mas, por outro lado, o presente o que é senão esse contínuo trânsito do futuro para o passado, do ainda não para o já não? Indestrutível mesmo é só o passado, pois nem Deus pode fazer com que o que foi não seja e o que aconteceu não tenha acontecido.
É sempre no presente que vivemos, mas projectados para o futuro. Mesmo o passado é sempre iluminado pelo futuro. O que vamos fazendo é em função do futuro, antecipando-nos a nós mesmos. Por isso, não coincidimos nunca completamente connosco: o homem "nunca é o seu próprio contemporâneo" (D. Huisman e A. Vergez). Mas, por outro lado, é no futuro que se encontra a morte, é nele que ela nos espera.
Com o tempo, tudo muda. Mas o "eu" transcende o tempo. Pela memória, pela atenção, pela expectativa, o espírito unifica os três modos do tempo numa certa simultaneidade: pela memória, temos o passado no presente; o presente actual temo-lo pela atenção; o futuro torna-se presente enquanto o esperamos.
Depois, o tempo é duração, ritmo. Como poderíamos ouvir uma sinfonia, se assim não fosse? E há aqueles instantes que são tangidos pela eternidade. A eles se referiu Platão, na Carta VII: "de repente", a iluminação da verdade! Qual é o tempo do amor, o tempo da criação, o tempo da liberdade, o tempo da decisão e da urgência? Cá está: há o tempo dos relógios - tempo quantitativo (cronológico) - e o tempo qualitativo (cairológico).
Por vezes, o tempo acelera; outras, parece parado. Actualmente, na aceleração vertiginosa do tempo, quando se pensa e se é?
Reflectindo bem, o tempo não é circular, cíclico, nem pode entender-se de modo exclusivamente linear, pois é linear e entrecruzado, numa rede de relações múltiplas e complexas. Cada modo do tempo tem ele próprio tríplice modo, isto é, um presente, um passado e um futuro, entrelaçando-se. O tempo e a história vivem deste entrelaçamento múltiplo, na constante abertura ao futuro.
Precisamente no quadro deste entrelaçamento, na abertura ao futuro, Deus, que é no eterno presente, é pensável como o Futuro absoluto, isto é, o Futuro de todos os passados, presentes e futuros. Deus enquanto Futuro absoluto consuma a história ao mesmo tempo que a abre ao sempre novo.
Há muito que aguardamos de alguns amigos que estiveram no arranque do projecto ânimo, já lá vão uns 30 anos - estamos em plena comemoração dos 30 anos, é bom lembrar, iniciada no passado mês de Abril com a Exposição "Abril, ânimos mil", do animador de serviço, na Galeria da Associação 25 de Abril e que contou com a presença do Pe Anselmo Borges que ali nos falou sobre "De que falamos quando falamos de ânimo - um pequeno texto que assinale a data. Falamos de, por exemplo, João Morgado Fernandes, agora assessor de imprensa de José Sócrates e Carlos Alexandre,mediático Juiz da nossa praça.
Até ao momento, para não falar de outros nomes, nada!
Dá-se, agora, o caso que um deles, Carlos Alexandre, acaba de ser nomeado Figura do Ano pelo Correio da Manhã e cuja primeira grande entrevista pode ser lida aqui!
Para além dos parabéns de toda a redacção, caríssimo Carlos, ficamos à espera de que, agora, já te sintas um pouco mais liberto para dizeres como está esse ânimo, 30 anos depois da tua iniciação na ânimo!
Faz o que tens a fazer!
antónio colaço
Nota prévia:baixa o som das tuas colunas.Estas "imagens não editadas" foram recolhidas na gélida e ventosa Noite de Natal.Há nelas um ruído ensurdecedor só comparável ao do silêncio das ruas.A poucos minutos da Missa do Galo.
Algures, mais a norte, no coração da Beira, em Castelo Branco, "faz de conta" que o ontem que lá me levou se passa também na natalícia noite.
À frente da Sé, impotente, um imponente tronco crepita os últimos fogachos.Em Mação o fogo é feito de raíz, de raízes.
Esta imolação pelo fogo que nos aquece os corações, estas fogueiras de mil fagueiras conversas, estes rituais que não consentem discursos ambientais, sei lá, eu preciso deles,são o meu ambiente natural, não me lixem, perdão, não me risquem.
... e depois dás-te ao devaneio.Ninguém nas ruas, à fogueira, que querias tu, hein, que os actores dos mil guiões imaginados saíssem das suas Escalos, Serzedas, Oleiros, S.Miguel de Acha, Cimadas, S.Pedro do Esteval, Stº André das Tojeiras, Idanha, Proença, Sertã.... e, todos à uma, viessem prestar cinematográfica vassalagem?
Talvez que nas mil e uma grandes superfícies albicastrenses possas encontrar, quem sabe, o Luciano, o Fernando Martins, o Virgílio, o Tobias, o Gil, o Manel Cardoso, o Zé Ventura, o Álvaro... sentados a comer a sua bem aviada sandes de chouriço comprada nas arcadas, hoje, Docas de Castelo Branco, quem sabe a fazerem tempo para apanhar a carreira da Viação de Sernache (?), as saudades da maternal lareira beiroa já a fazer estragos, Alcains, quase, o Latim, a impenetrável Matemática, a árida Química, mais dois ou três gratificantes retiros com a animação do Pe Milheiro, sim, mas as saudades...
Ninguém e tanta gente que mal amanhece logo entontece a caminho do shopping...
Por onde andaram durante estes anos todos sem Zara, sem Parfois, sem CIA, sem Mac Donald's... o que procuram.... mais uma saia, um casaco...tanto para vestir o corpo e a alma cada vez mais despida do Nada de que são feitos os dias e, no entanto, nunca desejei tanto subir aos shoppings de Castelo Branco.
Sim, as coisas, as pessoas e a expectativa delas...
Não tropeço em ninguém, o telemóvel faz-me trazer ao shopping a quem eu quiser bem...
-Oi, Ernesto, tudo bem?!
Bora que se faz tarde.
Ah!Falta o lanchinho na Pastelaria Montalvão! Cá sandes de chouriço enregeladas e ainda por cima com a carreira da Viação atrasada e sem o quentinho dos nossos carrinhos de hoje.
-Disse três biscoitos de azeite, uma fatia do nosso bolo-rei, uma empada, um pastel de carne e uma fatia de bôla?E para beber?Um chá menta para quatro, sim senhor!
antónio colaço
Amigo Colaço.
Também para ti e para toda a tua família, votos de Feliz Natal, Boas Festas, bom ano novo.
Um abraço
António Santos
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Não sei onde estás, apenas, e cada vez mais, Quem És.
Como Tu, também eu Sou.
Obrigado.
antónio colaço
O jornalista Paulo Nuno Vicente, Antena1, acaba de ganhar o Prémio de Jornalismo - Direitos Humanos e Integração da UNESCO, na categoria de Jornalismo/Rádio com o trabalho "CHADE:NO CORAÇÃO MORTO DE ÁFRICA.
Cara metade da jornalista Rita Colaço, só cabe ao animador de serviço estender daqui um forte aperto de mão e desejar que o Paulo continue a dar a mão a todo o tipo de causas que convocam para as notícias dos nossos dias aqueles mais esquecidos do mundo e da África que tanto o fascina.
Que este Prémio sirva também para que a Antena 1 aposte cada vez mais, apoiando e incentivando, a nova geração de jornalistas que possui no seu seio. Quanto a nós, nem sempre estimulados como poderia e deveria fazer "a rádio pública", logo, a rádio de todos nós.
antónio colaço
Só a música que se desprendeu das vozes do Voces Celestes e dos dedos dos seis organistas (aguarda edição dos seus nomes) que voltaram a fazer tocar em simultâneo os seis agora finalmente restaurados Órgãos da Basílica do Palácio Nacional da Ajuda conseguiram fazer suportar a baixa temperatura que desceu sobre o imponente edifício.
Numa memorável e imperdível noite a ânimo pode testemunar o acontecimento.
Ficam para mais tarde novas considerações.
Toca a aquecer os corações!
Hoje tomo a liberdade de deixar aqui registado um dos meus mais intensos Natais deste ano de 2009, quase a chegar ao fim. De facto, quero agradecer, publicamente, ao meu querido amigo Pe Anselmo Borges, ter ajudado, mais do que possa imaginar, ao renascimento do ânimo da ânimo.
E mais não digo, para já, pois quero que toda a atenção vá, inteirinha, para mais um punhado das suas sempre Libertadoras e Iluminadas Palavras.
São, elas mesmas, em cada Sábado que passa - nessa humilde gruta do "forum" do DN - a melhor graça de um Natal de todos os dias, aquele que, em cada releitura - sim, é para reler todos os dias - nos faz renascer com e para o Jesus Cristo de Belém.
Um Santo Natal para si, também!
antónio colaço
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Pe Anselmo Borges
A SUBVERSÃO DA RELIGIÃO
No meio da vertigem das compras e das prendas, do consumismo, não sei quantas pessoas se lembrarão ainda de que a festa do Natal está referida ao nascimento de Jesus Cristo. Seja-se cristão ou não, crente ou ateu, impõe-se reconhecer que se trata de uma figura determinante da História. Sem ele, a nossa autocompreensão não seria a mesma.
Nos últimos tempos, a atenção voltou--se para o que não é de modo nenhum central, quando se pensa no que ele é e no seu significado: como e quando nasceu, se a mãe era virgem, se teve irmãos e irmãs... Compreende-se a curiosidade das pessoas, mas estas perguntas não vão ao essencial.
Hoje sabemos que Jesus nasceu alguns anos antes da era cristã (entre 6 e 4) - o erro deveu-se a Dionísio o Pequeno, quando no século VI calculou a data do seu nascimento. Provavelmente nasceu em Nazaré da Galileia, onde se criou. Os relatos dos Evangelhos referentes ao nascimento e à infância servem-se de linguagem simbólica para significar o que mais interessa. Assim, a data de 25 de Dezembro foi adoptada mais tarde pelos cristãos de Roma, para significar que ele é o Sol verdadeiro que a todos ilumina. A presença dos pastores e dos magos anuncia o núcleo da sua mensagem: que Deus se interessa em primeiro lugar pelos mais pobres e que não exclui ninguém.
Hoje ninguém intelectualmente responsável põe em dúvida que Jesus existiu. A sua existência é atestada não apenas por fontes cristãs, pois há também textos de Flávio Josefo, Tácito, Suetónio, Plínio, entre outros. O que é preciso compreender é que os textos cristãos, concretamente os Evangelhos, são textos de crentes, que narram a história de Jesus a partir da fé e convocando à fé.
Na vida de Jesus, há um paradoxo. Por um lado, viveu num recanto obscuro do Império Romano, a sua vida pública pode não ter chegado sequer a dois anos, morreu crucificado - a pena de morte mais ignominiosa, aplicada aos escravos. Por outro lado, a sua influência decisiva atravessa a História e mais de dois mil milhões de homens e mulheres reclamam-se ainda hoje do seu nome e confiam nele na vida e na morte.
Qual foi o núcleo da sua mensagem? A sua revolução consistiu em primeiro lugar numa nova ideia de Deus. Deus não é o Deus longínquo e tenebroso, que quer adoração e submissão, que exclui, que explora e humilha os seres humanos. Pelo contrário, Jesus fez a experiência de Deus como Abbá, paizinho. Embora as crianças se dirigissem com esta palavra ao pai, em Jesus, não se trata, com esta invocação, nem de infantilismo nem de machismo, pois este Deus-Pai tem traços de Mãe.
A partir desta experiência radical, deriva toda a mensagem de Jesus, para quem o decisivo não era a religião, mas a humanidade. Como mostrou recentemente o teólogo José M. Castillo, o centro do interesse de Jesus não foi a religião, mas a saúde, a comida, as relações humanas boas, a liberdade, o bem-estar e a felicidade das pessoas. Com Jesus, revelou-se a humanidade de Deus e que o caminho para Deus é a humanidade. O Deus de Jesus encontra-se, antes de mais, no secular, não no religioso. "O 'sagrado', o 'religioso' e o 'espiritual' são autênticos, aceitáveis e meios para encontrar Deus, na medida, e só na medida, em que nos humanizarem, nos tornarem mais profundamente humanos". Para Jesus, o "sagrado" indubitável neste mundo é o ser humano.
Leia-se os Evangelhos e concretamente aquele passo de São Mateus, referente à verdade última, ao chamado Juízo Final. Nada há aí de religioso, pois tudo é secular: "Destes-me de comer, de beber, de vestir, fostes ver-me ao hospício e à cadeia."
Jesus, que não era sacerdote, mas leigo, teve de enfrentar a religião e os seus dirigentes, num conflito mortal, porque a religião e os seus dirigentes estavam mais interessados na religião do que na vida e porque "a religião pode ser e costuma ser uma ameaça, um perigo muito sério, para a vida e para a felicidade dos seres humanos". Condenaram-no à morte os dirigentes da religião oficial do seu tempo. Mas Jesus foi tão profundamente humano que "se pôs do lado da vida e deu vida, vencendo as forças da morte". C
Assinale-se a tranquilidade da hierarquia da Igreja ( sob foto de D.José Policarpo) perante a legalização dos casamentos gay. Nesta época do ano, o mais fácil seria acicatar os ânimos.
João Garcia, in Expresso, 19 Dez .09
Todos os anos, por esta altura, o animador de serviço despe a sua pele profissional - tal como os comensais - e não passa de um entre iguais no tradicional almoço que junta, em S.Bento, assessores parlamentares de imprensa dos diversos partidos e jornalistas parlamentares.
Também, como é tradicional, o animador costuma oferecer uma obra plástica para ser sorteada. Este ano, a laureada foi Inês Lima, da Agência Lusa, que recebeu o prémio com total estupefacção uma vez que foi a última a entrar na sala de trabalho dos jornalistas parlamentares, assim convertida em Tavares dos ricos amigos que somos, jornalistas e assessores.
Inês Lima, fotografada, há instantes, no seu exíguo gabinete de trabalho, exibindo a pequena caixa ( não confundir com a sempre tão mitigada "cacha" jornalísitica) pintada e com duas peqwuenas garrafinhas de licor de romã e tangerina, assinadas pelo animador!(Stop!!)
E aqui a imagem (ignoramos os créditos fotográficos uma vez que a máquina andou de mão em mão!!!) do momento em que, acolitado pelos históricos assessores, Paula Barata(PCP) e Zeca Mendonça (PSD) o animador de serviço fazia o anúncio do prémio, entregue pelo també, histórico zelador de S.Bento, António Sá, invisível, do referido prémio.
Mas este ano um novo prémio ânimo/parlamentar foi criado, o chamado Prémio de Carreira que visa, de futuro, premiar aqueles que pelos seus feitos, neste movediço quadro mediático, conseguem surpreender.
Ou seja, aqueles que, jornalistas e assessores, nunca serão notícia fora de S.Bento - eles a quem compete gerir o fluxo noticioso de tudo o que aqui se passa - e sim uma agradável notícia dentro de S.Bento para os seus pares, deixando à porta da sede do repasto todas as insanáveis diferenças politico-ideológicas que carregam.
Assim, o conselho editorial da ânimo/parlamentar, reunido durante toda a madrugada do sismo, como forma de se precaver para todas as réplicas, concebeu e decidiu atribuir o Prémio Carreira a Natália Carvalho,da Antena 1, uma das grandes dinamizadoras destes almoços, a todos os níveis mas, sobretudo, pela fabulosa tábua de pães com que a todos nos tem brindado. Este ano, como não podia faltar, a grande surpresa, para além da Cachupa do jovem câmera da SIC/Parlamento Global, Bruno Andrade e do bem condimentado Bacalhau à Brás, de Joel Soares da mesma equipa ( Anabela Neves não falha!!!), o pão "Focaccia" de Natália fez as delícias da redacção da ânimo e não só!!!
O momento em que Natália recebia o seu prémio, uma outra caixa com igual garrafa de licor de romã!
O prémio Carreira visará, a partir de agora, premiar aqueles que acrescentam mais vida à vida parlamentar que não se esgota nos Passos Perdidos e nos seus tantos briefings, projectos de lei, conferências de imprensa, extenuantes reuniões nocturans de grupos parlamentares, cachas à socapa e outras tantas e agradáveis surpresas!
A reportagem que nos chegou (ignoramos, de todo, os créditos fotográficos) já que a ânimo não pode filmar uma vez que o Parlamento Global aquiriu por um preço incompativel com os nosso pobres bolsos, o exclusivo da cerimónia( ...)!
Uma foto inédita: todo o quadro de assessores de imprensa, parlamentares,juntos e ao vivo, bem longe de qualquer coligação negativa
Até para o ano!
antónio colaço
Dancing Fiddle-Concerto de Apresentação de um CD com música de diversos compositores, desde Aaron Copland a Béla Bartok, superiormente interpretadas por Luis Pacheco Cunha, fabuloso, no seu violino, Eurico Rosado, no piano, e a estreia absoluta de Sofia Silva, finalista da Escola de Dança do Conservatório Nacional.
O concerto decorreu no Auditório/Galeria do Espaço LER DEVAGAR, ali para as bandas da LX FACTORY e os muitos participantes não regatearam aplausos para esta iniciativa que combinou, magistralmente, música e dança.
Os vídeos que seguem, na linha "imagens não editadas", registam a belíssima noite antecedida de um simpático jantar na Cantina, contígua à Ler Devagar. Um espaço que desconhecíamos mas a que voltaremos. Mais à frente uma descida ao mundo da Ler Devagar.
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E, finalmente, o contributo da ânimo para a continuação da carreira de Sofia Silva: quem estiver interessado em obter a sua intervenção, nomeadamente, delinear projectos, tal como o espectáculo que reportámos, cuja coreografia saiu inteirinha das suas mãos, perdão, das pontas dos seus delicados pézinhos, só tem de escrever para o nosso mail!
Parabéns a todo o grupo mas, em especial, claro, à Sofia Silva! e bem assim a seus Pais e restante família.
antónio colaço
É uma notícia da Lusa, de há minutos, que nos enche de ....ânimo, a nós que, afortunadamente, assistimos ao concerto de estreia dos últimos 4 órgãos, então recuperados.
Ou seja, Sábado, 19 de Dezembro ( falta hora) todos a Mafra!!!!
Torres Vedras, Portugal 11/12/2009 10:44 (LUSA)
Temas: Música, Monumentos, Conservação
Mafra, Lisboa, 11 Dez (Lusa)- Os seis órgãos históricos da Basílica de Mafra vão voltar a tocar em conjunto pela primeira vez ao fim de dois séculos, depois de terem sido restaurados durante a última década pelo mestre organeiro Dinarte Machado.
“Os seis órgãos deixaram de soar ao mesmo tempo desde o século XIX por causa de infiltrações causadas pela água que ainda hoje entra na Basílica e desde há dois séculos que não há registo de terem tocado em conjunto”, afirmou à agência Lusa o mestre Dinarte Machado.
No dia 19, os seis órgãos vão tocar de forma experimental durante um concerto de Natal na Basílica do Palácio Nacional de Mafra, para que os técnicos possam perceber aspectos técnicos do som que produzem quando tocam em conjunto.
“O público vem ouvir pela primeira vez o conjunto dos seis órgãos cuja reparação está na recta final e consiste em trabalhar o som de cada um deles”, explicou o especialista na Escola de Organaria Portuguesa do século XVIII, após ter concluído o restauro físico dos seis órgãos.
“A diferença de ouvir um órgão ou seis órgãos a tocar em conjunto é como ouvir um coro de 20 vozes ou um coro de 120 vozes devidamente afinadas”, exemplificou.
Após este concerto, a Basílica vai fechar até Maio para que os técnicos possam concretizar o trabalho e nessa altura reabre com um concerto inaugural dos seis órgãos totalmente reparados.
O restauro dos seis órgãos foi iniciado em 1999 pelo mestre Dinarte Machado, envolvendo um investimento de um milhão de euros pagos pelo Ministério da Cultura e por outros mecenas.
Os órgãos foram construídos em 1807 pelos organeiros António Xavier Machado e Cerveira e Joaquim António Peres Fontanes, a pedido de D. João VI, sucessor de D. João V que mandou construir o Palácio Nacional de Mafra.
Ao longo dos séculos, os seis órgãos foram sofrendo várias reparações devido às infiltrações causadas pela água que ainda hoje entra na Basílica, por isso deixaram de funcionar todos em conjunto.
Antes do início deste último restauro, “estavam inactivos”, à excepção de um dos órgãos da Capela-Mor.
FYC.
Lusa/Fim
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