As Irmãzinhas deliraram de contentamento quando reconheceram o 13 Maio improvisado!
Grande noite de aniversário do Órgão dos Jerónimos com Franz Josef Stoiber!
Entramos pela madrugada editando aquele que foi o grande momento da noite, quanto a nós, a "Fuga sobre o nome de Bach, op.60, nº 2 de Robert SCHUMANN (1810-1856).
Divinal!
A merecer o nosso agrado, só podia, as improvisações de Stoiber sobre o Ave Verum, Treze de Maio e Salve Regina.Fabulosos, quanto a nós, os dois últimos.
Obrigado.
antónio colaço
O Programa para logo, com Entrada Livre:
Concerto de 1º Aniversário-Quinta, 30 de Setembro - 21h30
Franz Josef Stoiber - órgão
Escola Superior de Música Sacra de Regensburg, Alemanha
Obras de J.S. Bach, W.A. Mozart, R. Schumann e Improvisações
Igreja dos Jerónimos
Entrada livre
Um borracho, "borracho" de sono nos Jardins de Belém.
-Hei, Joe, I'coming!
-Joaninha, quem é amigo, hein?!
Foi entrar e sair.Ficamos por aqui.
Um exemplo de praxe "simpática".De pés "acorrentados" a latas de "Ice Tea", os estudantes da Lusíada exibiam com alegria esta "vexante e pública humilhação"!
A caminho dos Jerónimos, quem sabe, para ... "chatear o Camões"!!!
Uma outra praxe, um pontapé na dieta. Meio tétrico, diga-se, mas...uma alheira no IPO? Por que não?! Morra Marta morra farta!(Credo, Deus nos livre!)
Terminar mais um dia com as ...ikeias, perdão, ideias armazenadas. Quase um mês depois, começa a ser tempo de despachá-las.Não quero ir ...à falência.
antónio colaço
Do repórter fotográfico da delegação da Av. D. Carlos I.
Uma vista panorâmica da encosta sobranceira ao Parlamento.
pfm
Já pensou como passar o seu fim-de-semana de 9 a 10 de Outubro?
Veja este Programa.... aqui!
antónio colaço
A Beleza deste céu é tanta que hoje nada tenho para dizer-Te. Apenas contemplar-Te.
Obrigado
antónio colaço
Tanta dúvida sobre a Tua verdadeira Natureza, sobre o teu Misericordioso Rosto, sobre os teus continuados Gestos de Bondade, sobre Quem és e o que Queres de nós, afinal, e, pior do que isso, tanta vergonha própria em poder espalhar o Teu nome sem que zombem do nosso próprio nome.
Tudo porque és Todo em mim e o meu contentamento interroga estes momentos de desapontamento, que hoje, só hoje, quis revelar-Te, para que como este esplendoroso sol, esta inexplicável Beleza, em mim, nunca deixes de ter lugar.
Obrigado.
antónio colaço
Santarém.Monumento a Salgueiro Maia.Esta manhã.
Na mão, a definitiva certidão de "óbito" do Citroen que o Instituto da Mobilidade, antiga DGV, me acaba de entregar. Vou passar, dentro de momentos, na A1, pelo fatídico Km 51.8. Nada sei, ainda, do que vou sentir.
Meu caro Salgueiro Maia, ainda bem que não se despistou naquela redentora madrugada, a caminho de Lisboa.Obrigadp.
2
Já passei.
Nada se passou.
Obrigado.
antónio colaço
In Público, ontem
ELOGIO DOS GESTORES CORRUPTOS
Nenhum servo pode servir a dois senhores. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro
Na missa do domingo passado, coube-me ler
uma parábola de Jesus, contada por São Lucas
e que passo a reproduzir: “Naquele tempo, disse
Jesus aos seus discípulos: ‘Um homem rico
tinha um administrador que foi denunciado
por andar a desperdiçar os seus bens. Mandou-o chamar
e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta
contas da tua administração, porque já não podes continuar
a administrar.’ O administrador disse consigo:
‘Que hei-de fazer, agora que o meu senhor me vai tirar
a administração? Para cavar não tenho força, de mendigar
tenho vergonha. Já sei o que hei-de fazer, para que,
ao ser despedido da administração, alguém me receba
em sua casa.’ Mandou chamar um por um os devedores
do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto deves ao
meu senhor?’ Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite.’
O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te
depressa e escreve cinquenta.’ A seguir disse a outro:
‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de
trigo.’ Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e
escreve oitenta.’ E o senhor elogiou o administrador
desonesto, por ter procedido com esperteza.”
Há parábolas do Novo Testamento que parecem guiadas
por um propósito de enervar alguns grupos de ouvintes,
em vez de procurar a sua benevolência como
manda a boa retórica. A intriga, tecida de paradoxos
e até de situações imorais, punha em
causa a ortodoxia das rotinas.
Na leitura, fi z de conta que a parábola já tinha
chegado ao fi m e que ia começar a homilia.
Senti um mal-estar na assembleia.
Através dos meios de comunicação, a nível internacional
e nacional, muitos gestores de empresas
e bancos são acusados de terem lançado
muitos milhões de pessoas no desemprego. Vir,
agora, o Evangelho elogiar o comportamento
do administrador corrupto e corruptor, era de mais!
A parábola não tinha chegado ao fi m, pelo contrário:
“De facto, os fi lhos deste mundo são mais espertos do
que os fi lhos da luz, no trato com os seus semelhantes.
Ora Eu digo-vos: Arranjai amigos com o vil dinheiro, para
que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas
eternas. Quem é fi el nas coisas pequenas também
é fi el nas grandes; e quem é injusto nas coisas pequenas
também é injusto nas grandes. Se não fostes fi éis no que
se refere ao vil dinheiro, quem vos confi ará o verdadeiro
bem? E se não fostes fi éis no bem alheio, quem vos entregará
o que é vosso?”
Finalmente, atirava a matar: “Nenhum servo pode servir
a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e
estima o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro.
Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.”
No missal, o texto acabava realmente aqui, mas omitia
o fracasso de Jesus: “Os fariseus, amigos do dinheiro,
ouviam tudo isso e riam-se dele.”
É verdade que Cristo não se notabilizou na gestão fi -
nanceira de qualquer empresa ou banco. Foi, aliás, um
grupo de mulheres que subsidiou o seu projecto (Lc 8, 3)
e Judas, a quem estava confi ada a bolsa comum, foi acusado
de ladrão... Também não consta que, hoje, Jesus seja
muito invocado nas Faculdades de Gestão e Economia,
mesmo nas Universidades Católicas.
Se, na parábola citada, o administrador corrupto é louvado,
não é por ser corrupto, mas por se mostrar esperto
ao ver a sua posição ameaçada. O que Jesus lamenta é,
precisamente, a falta de esperteza e de audácia dos chamados
ao serviço das boas causas, isto é, “os fi lhos da
luz”. As boas causas, mal servidas, fi cam desautorizadas,
assim como os seus caminhos. De boas intenções está o
Inferno cheio. A Doutrina Social da Igreja, carregada de
altíssimos e generosos princípios, não tem encontrado,
nos milhares de economistas e gestores católicos — e empresários
— do mundo inteiro e mesmo cá, em Portugal,
vontade de investigar e encontrar alternativas à economia
e à gestão que nos perdem. Por que será que a infl uência
do Evangelho, mesmo nas Universidades Católicas, não
leva os melhores alunos e professores a estudar e a criar
formas de economia e de gestão que se inscrevam na “luta
contra a pobreza e no amor preferencial da Igreja pelos
pobres” de que falou João Paulo II em Puebla?
Jesus chega ao fi m desta parábola com a urgência de
uma opção fundamental para os seus discípulos: “Não
podeis servir a Deus e ao dinheiro.” Tinha começado a
sua pregação pela resistência activa à tentação do poder
absoluto do dinheiro que comanda a economia, a política
e a religião, o nosso quotidiano.
Quando, porém, a parábola fala de servir a Deus como
um absoluto, não é para fazer dele o rival da felicidade
humana nem para dizer que os bens deste mundo, que
se compram e vendem com o “vil dinheiro”, sejam um
mal. O que a generosidade de Deus não pode tolerar é
que se torne privilégio de alguns o que deve estar ao serviço
de todos. Servir “o dinheiro” e o que ele consegue,
como um absoluto, é deixar-se escravizar pelos êxitos
que envenenam o mundo, sobretudo pelo comércio das
armas e dos seres humanos.
Não admira que “os fariseus, amigos do dinheiro”, ao
ouvirem tudo isto, continuem a pensar que Jesus é um
ingénuo!
Área de serviço de Santarém, hoje de manhã.
Se tivesse parado nesta área, há 15 dias, talvez tivesse visto como o sol se anichava por entre o cérise destas buganvílias.
Obrigado, por vê-lo nascer, já bem erguido no firmamento, neste dia de regresso à A1, dia de grande contentamento.
antónio colaço
No grande écran da Ventosa, o privilégio de mais uma Loooooooonga Metragem.
Neste divino drive-in o privilégio de saber-Te o Artista Principal.
Eu que detesto pipocas e que tremo quando vejo aproximarem-se os tsunamis delas aos pulos nos grandes baldes, aqui estou, tão deliciado como esses pobres viciados, a saborear uma estaladiça pipoca mental.
Obrigado.
antónio colaço
Barragem da Pracana, vista da A23.
Dizes, e se fôssemos tomar um café até à area de serviço de Vila Velha de Ródão?Mas...o que apetecia mesmo era subir um pouco mais, até Castelo Branco, e, depois, no regresso, a demora na Pastelaria Montalvão....mas hoje não!
Fica, ao longe, a imponente cordilheira da Pracana (aquilo há-de ter um nome) que exibe, garbosa, as suas quartzíticas cristas!
No regresso a Mação descobres que, afinal, mais do que uma escultura vanguardista (dentro do cubo de cimento há uma lanço de escadas que avança para...o infinito, tipo cadafalso à espera do próximo Saddam!!!) a espertalhona Câmara local investiu num farto olival para estragar ... a vista. Como diria o saudoso Fernando Pessa..."e esta, hein?!"
No regresso a Mação, primeira fila, balcão de luxo para assistir a mais um derradeiro adeus deste sol quase outonal.
No remanso da recuperada Casa do Bisavô Luis, as boas vindas a dois trabalhos da Exposição de Évora que aqui encontram o mais reparador sono.
Dorme o primeiro junto do licoreiro e o segundo junto do fumeiro.
E o Domingo já se enfronha na cama de mais uma semana.
Para a semana há mais!
antónio colaço
O meu vizinho André é de um tempo em que havia tempo para surpreender a tempo.
Eis o tempo dos figos "abêberos"!
São os meus predilectos, à parte, confesso, com os figos de S.João, ou "lampados" como se diz no Gavião natal. E é para Gavião, para o quintal da Tia Leopoldina e do Tio Jaime que encaminho os meus passos. Como adorava encarrapitar as minhas tenras pernocas pelas generosas pernadas que escondiam tão delicioso tesouro.
Obrigado, vizinho André, pelo veloz passeio de regresso a um tempo onde tinha todo o tempo do mundo.
O meu vizinho foi mais longe e tem na sua horta a aguardar pela minha disponibilidade de tempo uma pequena figueira à espera de ser transplantada para o meu Vale das Árvores.
Vai ser uma festa no dia em que lá entrar!
Mas como estes deve ser difícil de encontrar.
Obrigado, bom Deus, pelos vizinhos e...pelos Teus figuinhos!
antónio colaço
Quinze dias depois da noite de trevas, o regresso a Mação, a esta reconfortante Luz em final de tarde.
Obrigado.
Mais vale tarde do que nunca, meu querido Vale das Árvores.
antónio colaço
Pergunto ao novo dia de que surpresas será feito. A ânsia pela novidade, contra toda a anunciada rotina.Afinal, a melhor surpresa é esta de estar aqui vivo, disponível "para o que der e vier", acreditando que naquilo que puder e souber, darei o meu melhor.
Obrigado,Senhor.
antónio colaço
Links Amigos