MAÇÃO, há instantes.
"Os mortos são os finados. Na morte, chega-se ao fim. Que fim é esse? Esse fim com que é que confina? Com o nada enquanto termo de tudo ou aquele nada que é ocultação da Realidade primeiríssima que a tudo dá sentido, sentido último e salvação e onde por fim seremos nós?"
Estas iluminadas palavras de Anselmo Borges parecem fazer mais sentido nestes dias, e por aqui bem perto do Princípio e....do fim terreno, só isso, dos nossos mais queridos que amanhã visitaremos no cemitério.
Mas é bom saber que o apelo pela quase semanal vinda até estas terras, mais não é que um continuado estar próximo daqueles que um dia aqui nos tiveram, como se nunca tivessem partido,tão forte e estimulante é a sua Presença.
Obrigado, queridos Pais, e todos os outros familiares.
antónio colaço
Chove.Pequenos riachos dão-nos os bons dias!
O páteo reserva uma surpresa que ainda não sabemos.
Micas resolveu passar a noite ao relento!Valeu-lhe a enorme talha onde se terá abrigado.Depois de lavada, o quentinho da lareira para retemperar...o felino ânimo!
Mãos amigas, romãs antigas para apetites sempre renovados!Obrigado, Júlio!
Uma chuva de prata na filigrana dos telhados e beirais.
Apenas a continuada chuva se senta à mesa da varanda de tantas estivais conversas.
E nem ao sol apetece despir o seu quentinho casaco
de outono.
A lareira volta a dizer presente.Só ela congrega e aconchega tanta gente, os tantos amigos que aqui se demoram....
...e nos surpreendem com as suas ofertas, para adocicar as muitas e prolongadas conversas.
antónio colaço
Mação.12 horas de Domingo.
Esta carrinha continua desde há dois dias em "transgressão".Quem fecha os olhos a quê?!Mais à frente, uma outra carrinha, já conhecida de todos os eleitores em marés eleitorais.
O presidente-empresário de Mação marca, assim, o território dos "terrados" da feira dos Santos nas imediações das suas lojas!
Bonito exemplo de quem quer estimular a....salutar concorrência, sobretudo para aqueles que aqui querem vir investir!!!
Daqui não saio, daqui ninguém me tira!!!!
Ou, como amanhã se verá..."dá Deus nozes...."
antónio colaço
Repare naquela carrinha estacionada em plena curva...mais palavras para quê?
O problema já nem é a falta de decoro e ética do presidente da autarquia e sim a silenciosa banalização a coberto da qual a inoperante Justiça que temos tudo consente.
Tudo, quer dizer, mas não a todos.
Depois de deixar na Galeria Municipal o conjunto dos trabalhos com que participo na Colectiva que junta abrantinos e amigos de Abrantes, creio,o regresso a Mação deixando-me surpreender pela Grande Torre de Abrantes que tarda em ser iluminada como merece, com toda uma A23 a seus pés, quem sabe a convidar para um pequeno desvio até ao interior da cidade?!
Velhas sugestões, nada mais.
No momento em que passo pela Capela de Sant'ana, a precisar de uma caiadela,ignoro, de todo, que a RTP está a transmitir em directo de Abrantes.
É em Mação que dou por dois ou três rostos conhecidos, do meu tempo, o António Maia à cabeça - que eu conheci nos autocrosses!!!- e que agora me surpreende nas populares cantorias!!!Parabéns, António!
Novos rostos, novos protagonistas e Abrantes lá segue, adocicada, na sua Feira de Doçaria.
De que outra maneira se fariam os dias?
Já foi tempo de fazer todas as perguntas e para elas, ao tempo, no meu tempo, encontrar as respostas de que fomos capazes.
Nas rádios livres, no autocrosse, na animação cultural, na defesa do património, ficaram rastos, descobrimos rostos.
Sobrevivem, ainda, alguns restos?....
antónio colaço
PE ANSELMO BORGES
IN DN HOJE
OS FINADOS
Característica essencial do nosso tempo é fazer da morte tabu, talvez o último tabu. Nunca tinha acontecido na história da humanidade.
De qualquer modo, as nossas sociedades ainda mantêm dois dias por ano (1 e 2 de Novembro) em que permitem a visita dos mortos. Os cemitérios enchem-se e as pessoas ali estão ou por ali andam, numa recordação, talvez numa prece, num choro íntimo ou exteriorizado, e interrogando-se sobre o mistério da morte, esse mistério absolutamente opaco e laminante.
A morte põe-nos em confronto com o nada e abala-nos desde e até à raiz. Martin Heidegger foi o filósofo do século XX que levou mais fundo o pensamento sobre a morte. O homem é o ser da possibilidade, o existente para quem no seu ser a questão é esse mesmo ser, isto é, a quem o seu ser é dado como tarefa, como poder ser. Ora, a morte é a sua possibilidade "mais própria", pois é a que mais o caracteriza, "irreferível", pois corta a relação com tudo o resto, remetendo-o para si próprio, "intranscendível", pois, enquanto possibilidade da impossibilidade, é a possibilidade extrema, a que se não pode escapar. A tentação permanente é distrair-se e não assumir a morte como essa possibilidade mais própria, irreferível e intranscendível, escapando-lhe pelo palavreado, pelo recurso ao "toda a gente morre", mas não propriamente eu. O homem cai então no esquecimento de si mesmo e perde-se numa existência inautêntica.
Frente à morte, debatemo-nos com paradoxos, que o filósofo Gabriel Amengual sintetizou.
Não é afinal a morte a coisa mais natural? Todo o animal perece. Mas a questão é que a morte humana não é redutível a um facto meramente biológico. Porque a morte afecta a pessoa enquanto tal, um quem, não um algo, alguém. "Ai que me roubam o meu eu!", clamava Unamuno perante a morte.
Há uma imensa variedade de mortes: uns morrem de velhice, outros de doença, outros de morte súbita, morre-se na guerra, num terramoto, num acidente... Mas há algo de comum nesta variedade: algo de enigmático, misterioso e indefinível se passa. É "o mais enigmático e ao mesmo tempo o mais sério, o sério por excelência, pelo seu carácter definitivo, irrepetível, irrevogável". Sobre a morte não temos nenhum poder, é ela que chega e comanda, iniludível e irremediavelmente. E todos morremos, mas a morte é sempre única e singular: cada um morre a sua própria morte.
A morte é o mais próprio do ser humano, mas, ao mesmo tempo, o mais estranho. Por isso, Freud escreveu que, "no fundo, ninguém crê na sua própria morte, ou, o que é o mesmo, no inconsciente todos nós estamos convencidos da nossa imortalidade". A minha morte é para mim inconcebível: ninguém pode conceber-se morto.
Todos sabemos que havemos de morrer. Mas este saber é um saber enigmático e especial: é sobretudo com a idade que nos apercebemos de que a passagem do tempo é inexorável e tem um limite para cada um.
A morte é o que temos de mais certo e ao mesmo tempo de mais incerto: não sabemos onde nem quando nem como morreremos. Outra vez: ela é o mais conhecido e ao mesmo tempo o mais desconhecido: ninguém sabe o que é morrer nem o que é estar morto.
Morremos porque somos corpóreos, mas quem morre é o homem. A morte afecta o homem todo. Daí, a pergunta inelutável: como é que alguém, uma dignidade, se pode tornar ninguém, coisa que apodrece?
E aqui está o paradoxo mais radical. Como seres históricos, na tarefa de nos fazermos, só no fim poderemos, como totalidade, dizer o que somos. Mas precisamente aí, pela morte, deixamos de ser neste mundo. Quem nos diz então o que verdadeiramente somos?
Os mortos são os finados. Na morte, chega-se ao fim. Que fim é esse? Esse fim com que é que confina? Com o nada enquanto termo de tudo ou aquele nada que é ocultação da Realidade primeiríssima que a tudo dá sentido, sentido último e salvação e onde por fim seremos nós?
Mação, esta manhã.
Bom dia, Irmã Chuva.Tinha saudades de ver-te correr pelhos telhados e beirais, desenhando pequenos rios pela calçada,ouvindo ais se te precipitas em excesso, obrigado.
antónio colaço
VÉSPERAS
Mação.
É bom o regresso ao aconchego da lareira, ao ritual dos bolinhos entrando pela madrugada.
Obrigado.
BOLINHOS, BOLINHOS!
Mais um ano e a tradição a cumprir-se!Faça favor de servir-se, amigo leitor.
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1952 A LOJA DOS TREZENTOS,PERDÃO, DOS TALENTOS.CONCLUSÃO
A caminho da Galeria Municipal de Abrantes e à espera do texto final que enquadre o conjunto dos trabalhos apresentados a esta exposição colectiva em pequeno formato.
Uma ideia a ser desenvolvida:
-Porquê 1952?!
De facto, o autor, viveu no passado 11 de Setembro, o seu segundo 15 de Janeiro de 1952. Ter sobrevivido a um acidente na A1 nas condições em que tal aconteceu só pode significar uma palavra:1952, recomeçar!
Estes são os primeiros trabalhos desta segunda oportunidade!
A melho forma de agradecer é criar!
Alguns amigos questionam esta, como dizer, transparência de processos que me faz abrir aos leitores o meu "metro quadrado" de atelier.
Há apenas um argumento que, confesso,mexe um pouquinho comigo e que se refere ao risco de banalização destruindo a capacidade de surpresa por parte do próprio espectador.
Ou seja, algumas pessoas podem dizer, "já lá não ponho os pés, na Exposição, pois já vi tudo!!".
Mesmo assim, prefiro correr este risco, partilhando com os meus amigos as dores do parto das cores, formas ou simples esboços, quando as ideias começam a tomar conta dos nossos esforços!!
Idealismo ou não, quem gosta de arte não abdica de tomar contacto visual com as peças, ao vivo,quase táctil, digamos,apreciando todas as componentes em jogo. Mais, tendo visto o caminho que aquela obra percorreu para ali chegar, acredito que este contributo da net pode acrescentar algo mais sobre a identidade do objecto que, a partir desse momento de exposição, como que deixou de pertencer ao domínio criativo do seu autor!
As imagens que se seguem são as de uma peça de que, por ora, nada mais quero adiantar!
Apenas este significativo pormenor:
-A pedra que serve de suporte é uma verdadeira pedra da Calçada da Ajuda, atirada, como tantas outras, para as bordas da dita.Ou seja, não me parece ter cometido um crime - não fui lá arrancá-la!!!- como aquele que ela pretende denunciar e sim contribuir para uma genuína pedrada no charco do deixa andar dos nossos dias e do consagrado amor às nossas cidades, no caso, Abrantes, que " logra do Tejo as águas abundantes", Camões dixit!
TÍTULO DA OBRA:
UMA PEDRA NO SAPATO, PERDÃO, NO CONVENTO
30x24
Acrílico com colagem pedra,caixas madeira e caixa vidro acrílico
Costumo dizer que não vivo para pintar, pinto porque vivo!
Para além da dimensão estética que uma obra de arte pode e deve cumprir, acredito, cada vez mais, que também pode e deve cumprir uma dimensão de participação activa na cidadania que nos assiste.
Esta peça cumpre esses objectivos.
Os abrantinos que me conhecem sabem o que penso do projecto aprovado para a construção do Museu de Arte Ibérica, da autoria do consagradíssimo Carrilho da Graça, pessoa que não conheço, e cujos méritos da obra enalteço, por exemplo, no projecto de recuperação, exemplar, de um prédio na Calçada do Combro, que durante muitos anos calcorreei.
Nada me move contra a existência do Museu, era o que faltava, e sim contra a mastodôntica opção de Carrilho, a quem, continuadamente, desafio para que nos brinde com um projecto desenvolvido em socalco, desfrutando da soberba paisagem sobre o Tejo!
Todos temos os nossos dias, claro, e o professor não terá estado nos seus melhores dias quando nos "prendou" com aquele pedregulho que aí vem.
É o meu despretensioso contributo, como cidadão, não natural de Abrantes, mas com um amor a Abrantes que não consente "pedradas" destas no magoado coração da sua amada cidade!
E pronto, ala que se faz tarde, a caminho da Galeria Municipal!
Ah!Há mais uma obra, ainda de pequeno fomato: um...abano,artisticamente pintado!!!
Esse é para ver lá na Galeria!!!!
O quê, já chega de abanos?!
Mauzinho!!!!
antónio colaço
Obrigado, por estas nuvens e pela Luz do sol que sei e sinto para além delas.Veio d'Ele a primeira Iluminação para este novo dia.
A minha alma está, agora, mais leve para retomar o caminho.
A viagem é longa, nunca duvidei e muitos são os perigos que espreitam, o pior deles, imaginar saber-me sem Ti, quando Tu estás sempre presente.Apesar das nuvens.
antónio colaço
"O homem sonha, Deus quer e a obra nasce"....
Directamente do meu "metro quadrado" de atelier, senhoras e senhores...
A CANTATA NA CATEDRAL
24x30
Acrílico c colagem anjos,gaiolas
E ainda....
A ARMADA INVENCÍVEL
24x30
Acrílico, com colagem, barcos,pedras.
aguarda edição de texto
antónio colaço
Lisboa. Museu dos Coches, há instantes.
O REF sai por instantes, na cabeça, as ideias agigantam-se e crescem, vertiginosas. em seus tantos andaimes!
-Andai-me depressa, ideias, quero chegar ao alto, Coche de mim, num instante!
Sobe que sobe as pedras da Calçada....
-Pedras?!Alguém disse P-E-D-R-A-S?!Mas...é isso mesmo que faltava para fechar o projecto "1952 - LOJA DOS TREZENTOS,perdão, dos TALENTOS"!!!Pedra, Calçada da...Ajuda, ajudar, ajudar Abrantes....Ó bom Deus, Obrigado!!!!
E REF regressa, pressuroso, para o seu "metro quadrado"....não há tempo a perder!
A "MA(L)QUE(RER)TE-UMA PEDRA NO SAPATO, perdão, NO CONVENTO" está em velocidade cruzeiro de finalização.
REF acaba de decidir levantar uma, mas só uma mesmo, pontinha do véu:
Ó, balha-me Deus!
Deus te abençoes, querida pedrada, perdão, pedra!
Para amenizar, da madrugada de REF, mais alguma cor...
Joaninha, voa, voa, que o teu pai está em Lisboa.... a pintar, a emoldurar....
As caixinhas de madeira (não, não têm chocolates dentro, mas podem ter se quiser oferecer no dia dos anos - compondo com os números equivalentes ao aniversário, "tá a ver"?!Sim, o REF aceita encomendas para ilustrar por mail!!!(uau!combater a crise que aí vem e que ataca bem nos REFs deste país!!!) levaram mais um banho que acentua o contraste "compositivo"!!!Tomém lá!
Dado que a colectiva de 13 de Novembro, na Galeria Municipal de Abrantes aceita escultura, dentro do formato, A4, base, a caminho vai esta "FAMÍLIA" com o seu T2!!!
antónio colaço
PS
1.Respondendo a algumas perguntas, o autor adianta que vai surpreender com os preços em Abrantes!
O quê?! Tudo a 1€?!Por amor de Deus, vamos lá a ver!Estamos a falar de "A-R-T-E", quer dizer, e o artista é um bom artista, atenção.
Mas...emocionado com o desvelo do Prof Anibal que não vai gastar um cêntimo em outdoors, o artista resolveu seguir o exemplo e, à sua maneira, alerta que, à excepção desta esculturinha, os preços vão surpreender!!!!
É pracabar, ó freguês!!!!
2.O artista pede a todos os seus amigos que não se macem a enviar comentários.Não habia nexexidade e o tempo faz falta a todos sobretudo aqueles que têm maior responsabilidade na condução em segurança dos dias de todos nós, seja a negociar o OE, a tratar de conseguir a sua aprovação, e, bem assim, a todos os que tudo fazem para o contrariar, refiro-me aos meus amigos da oposição, sim, que também os lá tenho, e muitos, mas, a todos os que de uma maneira ou de outra, por comentário, por sms, por email, por tlm, têm dado o seu apoio, muito OBRIGADO!
Ficou o vermelho das romãs para dizer de ti, Irmão Sol. Será que é igual à nossa a melancolia que sentes por não nos revelares o dia com todo o seu esplendor?
Junta-te a mim, façamos uma dança em redor das pesadas nuvens,vê,cederam ao nosso vigor,abriram uma pequena fresta, façamos a grande Festa ao nosso Criador!
Obrigado.
antónio colaço
O REF deixou o projecto LISBOAS em paz.REF deixou de incomodar quem quer que seja e aceitou, agora, ser incomodado pelos esboços, pelas colas, pelos acrílicos, pelas espátulas e pelos pincéis, seus derradeiros e fiéis amigos. No silêncio do seu "metro quadrado", como dizia Nadir Afonso, REF tece cores, tece ideias como quem esquece dores e só apronta fulgores. O 13 de Novembro, em Abrantes, é já agora.
Vamos embora!
Cantata na Catedral...
....e as cores tomam conta dos anjos tocadores.
Pedras, preciosas para todos!
Pescadores da Barca Bela, a Invencível Armada, estão quase a desembarcar no areal.
antónio colaço
Todos os dias, mesmo que por vezes não pareça, cada manhã, cada nascer do sol, único e irrepetível.
Obrigado por continuar a maravilhar-me com a Tua obra, todos os dias, até ao dia da Maravilha das maravilhas.
antónio colaço
Umas verdadeiras matinas quando a Lua ainda persiste ficar acordada!
Tudo porque o animador de serviço empenhado na frente artística, como se verá, já não conseguiu chegar a tempo de...cumprir Terça-feira por inteiro, aqui!
Mas...houve
TERÇA FEIRA
Takeo insiste em sentir por mim quando lhe digo que ainda sinto dormência na ciática perna..."ma eu yja no sinto!!"
Quando lhe contei da maquineta que me puseram nas mãos para dormir e do susto que tal provocou, Takeo despediu-se com um "vou levar a sua ficha para estudar em casa!Vamos acabar com essas apneias!!!
A terça de REF começou logo pela manhã - depois de mostrar aos companheiros de maleitas na fisioterapia de Monsanto a viatura que finalmente substituiu a fatídica Xsara Break, um simpático C5 velhinho, muito estimadinho e que, com juizinho, poderá durar mais uns aninhos - a caminho de uma das lojas chinesas das redondezas da Capital.
Admiradíssimos, os donos da loja viram REF simular aquela que será a sua participação na Colectiva do pequeno formato que juntará 13 artistas plásticos, na Galeria Municipal de Abrantes, no dia ....13 de Novembro.
O projecto vai chamar-se "1952.Loja dos Trezentos, perdão, Talentos!!!"
Pretende ser uma homenagem a todos os que criam pequenos utensílios, vindo, assim, em nosso auxílio, nós os artistas plásticos sem inspiração, que nada mais fazemos do que atribuir uma outra intenção, chamar uma outra atenção, para um outro lado que permanece ignorado!
Será esta a imagem que vai constar do Catálogo, fixando os objectos em estado bruto, dentro, apenas e tão só, das telas que os vão acolher, numa evolução que, uma vez mais, em directo do atelier queremos partilhar!
Fazendo parte de um todo, cada peça terá o seu significado próprio. O ano de 1952, parece óbvio, mas aquelas caixas em números, são o máximo!O artista, no caso, o artista REF, quer estar à altura da picassiana metamorfose a operar!!!
antónio colaço
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