Obrigado, por este sol que desponta em cada rosto que entra para este autocarro onde, afinal, também Tu viajas!
antonio colaço
por tlm
Portugal sabe quem era o Vasco. Havia ânimo, era outra coisa!
Vítor, concorrente TVI Casa dos Segredos
O REF tomou uma decisão: hoje é dia de deixar o bem-bom do volante e...voar por aí adiante, Calçada acima, como quem vai ter com o "Pe Cruz" e seu Bairro.Faltam 3 minutos para o 727.Alô, fisioterapia de Monsanto, alô minha gente!
Monsanto adentro, marchando ou correndo, muitos são os que já transpiram a alegria da primeira maresia.
O REF não resiste a uma simpática boleia para o miolo da Grande Cidade. O pequeno almoço toma-se no histórico Apolo 70!
Foi para aqui que, há 39 anos, Novembro tão perto, os meus passos convergiram para um outro tipo de alimentação: a leitura!
Nada que adiantasse muito a este crónico defice alimentado pela antiga "proibição" conventual de acedermos à biblioteca, não fosse o demo distrair-nos do nosso noviciado fundamental. Sim, mas foi aqui que dei passos significativos para perceber que, mais do que ler, interessava preservar esse nascente vício outro, o de escrever.
Folheando a LER, o pontesorense José Luis Peixoto, quase meu conterrâneo gavionense, quase acerta na mouche do que digo e penso. Citando Raduna Nassan, "a minha maior influência é o livrão.O livrão é a vida."Realmente, continua Peixoto, "os livros existem por causa da vida"!!!
Um destes posts lá para trás pode ler-se qualquer coisa tipo, não vivo para escrever, escrevo porque vivo!
Obrigadinho, Zé!
Avenida da República, Campo Pequeno, Avenida de Berna, os marcantes locais de quem, como a imagem sugere, quase ia ficando, para sempre, à espera de um Godot que se desconhece mas quer...
De bem com todo o passado que por aqui passou, só resta mesmo continuar a olhar em frente. Ei, "God bless you please, Mrs. Robinson!"
A próxima empreitada acho mesmo que é tomar, também, para mim, um destes
...devolutos, perdão, (de)voluptuosos prédios!
Não, hoje, ainda não é dia de revisitar a minha velha Repartição de Finanças da CML ali para as bandas da Alexandre Herculano.
Esperam-me uns acertos lá para as bandas de S.Bento. Um cartão que me trate por tu, sim, "eh"tu aí, ó aposentado!Mostra cá o cartão!!!"
Voz amiga smsegredará:"Cheio de sorte.Reformado e manteve o cartão da ADSE.Se o Min das Finanças se lembra... lá vai a assistência para o regime geral!"
Descer, entrar, resolver e...desaparecer!
É aqui, então, que, ao perder o 727 de regresso, acabo por ganhar o grande "instante fatal" do dia, para citar esse mestre da fotografia,e meu querido amigo, Luiz Carvalho, com z!!!
Mas isso, vai ficar para um "post de ouro", já a seguir!!!
Isto está a compor-se!!!!
Ao chegar à Calçada, a balbúrdia cinematográfica do costume!!!
Gente comum, a comer em pé, artistas nem vê-los!O passeio todo "delos" (prá rima!!!) e, pasme-se, dois velhotes a comer o "cattering" em cima da tampa de ...um contentor do lixo!
Não resisto:
-O que é que se filma aqui?
-O próximo anúncio do Pingo Doce!!!
A comer em cima de contentores do lixo?!Por amor de Deus?!
E... será que o anúncio é daqueles que falam da... comida caseira, manducada em cima de...municipal lixeira?!
Ó balha-me Deujiji!!
antónio colaço
PS
Este post não teve qualquer patrocínio de qualquer grande superfície.Para que conste.
Outra vez a saborosa disputa de quem começa primeiro a iluminar o dia.
Irmão sol, deixa-me ser, hoje, só por hoje, o teu próprio sol.Tal como tu, obra do nosso comum
Criador!
Importas-te?
Obrigado.
antónio colaço
Os trabalhadores da recolha do lixo já subiram a Calçada.Sem atempada imagem, aqui fica a justa homenagem.
Obrigado.
antónio colaço
Quem quer espalhar o pânico na Calçada? O REF hesita se deve investigar.
-Pst!Pst!À esquerda, para a livraria.
A livraria do CCBelém e o que nela se contém.O Douro vinhateiro, fotografado à socapa ao livreiro.Viva o vinho e quantos nele, neste momento,o pisam bem.
antónio colaço
Caro(a) Amigo(a)
Sem palavras, para Ti todo o meu silêncio para que em mim o teu Silêncio se faça Todo.
antónio colaço
Pelos arredores do Casino do Estoril. Na mira de um outro jogo. Acreditando na sorte que está encerrada, algures, num .... stand em segunda mão...
Redimir o 11 de Setembro de 2010.
antónio colaço
Finalmente, subir ao alto do Restelo, ao Colégio de S.José, das Irmãs Dominicanas, para participar
..na Eucaristia com Frei Bento Domingues.
antónio colaço
In Público, hoje
Uma república onde todos caibam
1.Continuo com alguma alergia às comemorações,
mas já foi pior. Quando era novo, fui bastante
inconveniente com os meus confrades historiadores:
o passado passou; o importante é construir
um presente que o altere. A inovação é o
que nos distingue da repetição animal.
Sabia que era uma asneira, uma provocação gratuita.
A autêntica investigação histórica também é inovadora.
Já nessa altura, tive a sorte de lidar com dois historiadores
dominicanos que alteraram e libertaram a visão do
passado da Teologia e da Igreja e que, simultaneamente,
revelaram uma audácia criadora, provocando fortes e
longas medidas repressivas por parte do Vaticano: Dominique
Chenu e Yves Congar.
As celebrações em tomo do Centenário da República
valem o que valem, mas o conhecimento e a revisão
da história que podem provocar merecem atenção. As
visões dos vencedores e dos derrotados tendem a criar
imagens desfocadas da realidade e, sobretudo, da signifi
cação dos acontecimentos situados em todas as suas
vertentes. Durante o regime de Salazar e Marcello Caetano,
as vulgatas clerical e anticlerical sobre a República
(1910-1926) serviram, apenas, para alimentar preconceitos.
Daí a importância da investigação histórica que
antecedeu, acompanha e seguirá estas comemorações.
Estará, certamente, mais preocupada em compreender
do que em perpetuar guerrilhas ideológicas. Como diz a
historiadora Maria Lúcia de Brito Moura, “é hoje incontestável
para todos os quadrantes ideológicos que muitas
das disposições que faziam parte do ideário republicano,
relativamente à Igreja Católica, se impunham como
necessidade de modernização do país, pondo termo a
confusões entre a sociedade religiosa e a sociedade civil.
(...) A Igreja, que vinha perdendo prestígio desde a derrota
miguelista, viu-se, de repente, numa posição muito
mais vulnerável e frágil. Paradoxalmente, parece que
esse estado de coisas redundou em seu favor” (1).
2.Para compreender o comportamento da Igreja
e as suas razões na “guerra religiosa”, durante
a I República, é preciso recorrer aos
documentos e avaliá-los. É tarefa de historiadores,
façam ou não parte do Centro de
Estudos de História Religiosa da Universidade Católica
que, nestes temas, já representa uma referência. Com
a contribuição deste Centro, a Agência Ecclesia decidiu
publicar uma edição especial do seu Boletim. É, antes
de mais, um regalo para os olhos, ao contrário das suas
versões semanais. Depois, é bastante abrangente. Uma
primeira parte é dedicada às relações entre Sociedade
e Religião. A segunda aponta para a Relação Igrejas, Estado
e Sociedade: do regalismo à separação. A terceira
considera alguns Universos Espirituais e experiências
religiosas durante a Primeira República. Não oferecendo
um panorama exaustivo, a selecção feita com textos
de autor – a cada um o seu mérito – é sufi ciente para
dar um retrato bastante aproximado da problemática
de uma época conturbada da sociedade, do Estado e da Igreja.
A Igreja Católica, que Afonso Costa desejava erradicar
rapidamente, saiu mais liberta e fortalecida
dos confrontos da I República. Isto parece indiscutível.
Não se pode, todavia, evitar a questão: que preço
teve de pagar?
3.A exigência da união dos católicos, renunciando
às suas preferências partidárias – muito dolorosa
para alguns –, foi uma condição de êxito na luta pela
liberdade da Igreja, durante a república. Figuras como
a de António Lino Neto, presidente do Centro Católico
Português e seu notável representante no Parlamento,
realizaram, de forma exemplar, esse serviço da Igreja,
sem procurarem nada em troca. Não aconteceu assim
com todos, a começar por António Oliveira Salazar e por
aqueles que o acompanharam na formação da União Nacional.
Para Salazar, o Estado Novo resolvia o problema
político da nação e assegurava a defesa dos interesses da
Igreja. O Centro Católico Português, de que foi um dos
seus teóricos, só podia ser um obstáculo à sua ditadura e
devia, por isso, ser posto de lado, o que aconteceu. Para
muitos, o Centro Católico, traindo a perspectiva de Lino
Neto, foi-se tornando uma escola do Estado Novo.
D. António Ferreira Gomes, numa carta de protesto,
enviada ao cardeal-patriarca de Lisboa, a 16 de Julho de
1968 (2), procura mostrar que esta escola começou ainda
antes, no CADC. Num parágrafo extremamente longo,
e muito no seu estilo, é implacável com “a ideologia
religiosamente integrista e politicamente totalitária,
subjacente e presente na redacção do Imparcial desde
o próprio artigo de apresentação (como, aliás, desde
a sua fundação e quase sem interrupções, no CADC,
centro de democracia!) e impregnando as boas manhas
da sua ‘guerrilha minhota’”.
Esta carta devia servir para estudar o alto preço que a
Igreja teve e tem de pagar por uma ideologia de unidade
ou, melhor, de unicidade na luta pela sua liberdade, durante
a república, e que se tornou a sua prisão, durante
o Estado Novo.
Hoje, como se exprimiu D. Manuel Clemente, o desafi
o, para católicos e não católicos, seja qual for a sua
tendência, consiste em “fazer uma república onde todos
caibam”.
1) A Guerra Religiosa na Primeira República, Editorial Notícias,
Lisboa, 2004, pp. 493 e 499.
2) Carta ao Cardeal Cerejeira. Introdução e Notas de José Barreto,
Lisboa, D. Quixote, 1996.
Eritrina rebentando ao lado de uma surpreendente oliveira "bébé"!!!
As primaveras são sempre possíveis nos mais melancólicos outonos dos nossos dias.
Obrigado.
antónio colaço
O REF continua por Lisboa em tempo de fim-de-semana.Lá longe, o Vale das Árvores dorme o seu primeiro sono outonal.Os diospireiros ainda não enviaram sms sinalizando a sua hora. Provavelmente o REF vai perder os primeiros "agasalhos"- tortulhos,cogumelos - que despontam junto ao ribeiro por baixo das despidas copas das macieiras.
Ala até ao Restelo. Primeiras e continuadas aparições pelo ..."O Careca". Um espaço simpático habitado por muitas solidariedades de classe...
A lenta, pausada mas sofrida leitura do Expresso. Nicolau Santos pressagia "tsunamis",
"sangrentos massacres fiscais", "violentos socos no estômago" e, finalmente, o governo servindo aos mercados, "numa bandeja, a cabeça do povo português". Escusado será dizer do que é que falamos!Vai de mensajar para Nicolau, dando conta que REF prefere tsunamis a massacres sangrentos.No tsunami, alguma prática meditativa sub aquática sempre pode ajudar a derradeiro salvamento....A resposta viria mais tarde. A essa hora Nicolau ouvia as desculpas pelos sucessivos atrasos de Teixeira..
Depois do prolongado pequeno almoço, horas de subir às saladas vitamínicas do Allegro, já com lampejos de Natal
Um hábito a dar os primeiros passos....
O regresso de REF para queimar mais algumas calorias pelas margens do Tejo e desfrutar dos derradeiros raios de um sol prestes a despedir-se...
antónio colaço
O sucesso do resgate dos 33 mineiros do Chile é uma daquelas histórias que ajudam a elevar o ânimo e acreditar na redenção da humanidade.
Expresso, Martim Silva
Links Amigos