As iluminações de Natal parecem não olhar à crise. Afinal, mais não são do que as bengalas a que recorremos, tal como o ancião da imagem,para seguirmos, iludidos, confundidos, num simulacro de tranquila viagem.
Há um Outro caminho, uma Outra Iluminação. Tu és a "bengala", a nossa Salvação.
antónio colaço
Este ano, quiseram aprisionar o Natal numa gaiola de novo riquismo, indiferente à crise.
Felizmente que os pombos, esses, continuam, para nosso bem, à solta e sem gastar um vintém.
A Polícia e as iluminadas motas natalícias dela.O Chiado tem mais encanto.
As iluminações d
e N a t a l avançaram indiferentes ao sinal vermelho...da crise.
NOS CÉUS DE LISBOA, O QUE VALE, HÁ UMA OUTRA LUZ
Do horror do Martim Moniz surge o Castelo de S.Jorge com todo o seu esplendor!
E mesmo nas avenidas novas REF acrescentou mais luz à sua Luz.
antónio colaço
Vá lá perceber as nuvens e os seus mil rituais. Umas vezes, solidárias, matinais, abrindo alas para que o sol aqueça os nossos ais, outras, cortinas de fumo espesso, sufocantes, "são estes os bons dias que mereço"?!
O melhor, mesmo que breve, é viver a intensidade deste instante.
Obrigado.
antónio colaço
Noite gélida que nem o calor das "iluminações" aquece.
No Teu coração mora a única Iluminação que verdadeiramente apetece.
Obrigado.
antónio colaço
Confesso:a ânimo está a ficar prejudicada pelos primeiros e balbuciantes passos no Facebook!
Reconheço:é, de facto, um mundo fascinante!
De facto, as novas tecnologias, mais do que um fim em si próprias, quero continuar a encará-las como um meio para comunicar!
Comunicar é preciso, assim se chamou um espaço que alimentei na saudosa antena livre, de Abrantes, nessa pré-história de muita coisa que hoje desembocou nos mil e um facebooks dos nossos dias.
Mas, volto a confessar, a tentação de me perder e fazer deste novo desafio um fim...é muito grande tal o volume de informação, tantas as esquinas prontas à estupefacção dos reencontros ....que não sei, não sei!!!
Nesta tímida aprendizagem, os seus enfadonhos relatos, concedo,aqui fica a mais recente surpresa:
-Este puto que aqui vêem, o meu querido amigo Carlos Barros, o Charles, como carinhosamente lhe chamávamos, cresceu, cresceu sem pedir autorização a ninguém, e olhem-no, descobri-o, no Face, a lançar livros em Santarém!
É isso mesmo!
Um destes dias vamos ter de falar, grande Charles!!!
Tenho ou não razão:o puto Charles (à direita, com a mão apoiando o rosto) cresceu e de que maneira!!!
Imagem de um tempo que já não volta...Jorge Lúcio,o animador, Fernando Alves, Charles, Carlos Júlio, Ana Caria, João Baptista,
...Fernando Alves, Alberto Serra, Rui Pereira, Joaquim Duarte...
O quê?
É possível tomar de assalto o Beco dos Tanoeiros?!
Artur Cassiano, Zé Carlos Barreto, onde é que se meteram?!
antónio colaço
Quando partes para o novo dia, partes e pronto. Tudo ignoras sobre o que te espera. Partes e não ficas à espera na doentia antecipação do que vai acontecer.....
PROTESTO
O Sapo acaba de me apagar um texto que tanto suor me custou a ganhar!!!
Não há direito!
Só porque uma pessoa se entusiasma com as palavras a atropelarem-se umas às outras querendo entrar, o que faz com que nos esquçamos de gravar e, no instante de um clic, cai o texto e, pimba, lá se foram milhares de suados caracteres!!Custa muito fazer como noutros sites onde o texto é, a cad passo ele mesmo gravado?!
Sim, dirão, quem te manda escrever em directo?Por que não à parte e depois "copia e cola"?!
Chêêêêêêga, raios!!!!
Tudo isto porque era um daqueles textinhos que estava a sair "afinadinho" para falar de coisas nem sempre fáceis, sobre a distância que vai entre o que na realidade se vive e o que, num outro momento, se escreve.
(Nos últimos segundos já editei n vezes, quase palavra a palavra, para que nada se perca!!!)
Tudo isto porque estava a falar de um almoço aniversariante que nos fez juntar à mesa numa esQUINA DA MADRAGOA, vários colegas de trabalho, alguns deles, também já REF's, e como nos sentimos distantes dos dias em que convivíamos mais, partilhávamos mais, concluindo, afinal, que nós próprios, com o nosso continuado silêncio em tal afastamento fomos consentindo (quem cala....).
O Sr.Martins, mais do que as suas "ginjas com elas", a sua afabilidade, o seu "estar connosco", sempre atento e preocupado!Obrigado!
Tudo isto porque estava a rematar a despretensiosa reflexão enaltecendo e agradecendo ao Sr.Martins, gerente e nosso atendedor, a sua amabilidade, o seu pernil de porco no forno com castanhas mas, sobretudo, as suas mãos largas para as "ginjas com elas", que, generoso, nos disponinilizou, a receita, afinal, para as "ginjas connosco" que tanto nos faltam para alegrar os sorumbáticos dias em que persistimos e.... consentimos!
O guarda, o cartaz "Enfim, a República" e as horas dele, guarda, ali a olhar para a desnudada imagem da Pátria.
O ar condicionado do autocarro que não o da condicionada ....Assembleia?!
No regresso a casa, a sensação de a cada minuto que passava, dentro do 727, estar a perder um fabuloso pôr-do-sol como só Lisboa ( sim, deixemos a Beira em paz, por agora!) nos pode oferecer!
Ficaram rastos, fiquei de rastos com estes pequenos restos!
antónio colaço
Hoje, sem gaivotas, mas com a chuva, ela mesma, presente nesta sua pauta de minúsculas gotas.
Tanta gente à minha volta em quem não tinha, ainda, reparado.
Uma outra maneira de me sentir Iluminado com o Sol que cada um traz em si guardado.
Obrigado.
antónio colaço
O Natal é o Natal mais as expectativas dele!
Ou seja, no que diz respeito a esta antiga tradição de fazer a árvore e o presépio, aqui por estas bandas,madrugada dentro, ei-los!
O resto, debater que Natal, fica para outro dia.
"Desculpem, está bem?!"
A guitarra de madeira de um dos meus inesquecíveis Natais em Gavião (1955?)
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Depois de tão atarefada quanto prolongada madrugada, podemos juntar o nosso sono ao sono do Menino!
A novidade deste ano:uma lavadeira, com água e tudo!!!!
antónio colaço
Finalmente, uma visita à Galeria Municipal de Abrantes e à Exposição "PEQUENO ORMATO" que continua patente até ao próximo dia 10 de Dezembro.
Um feliz final de tarde e o privilégio de apanhar na A23, de Mação a Abrantes,um entardecer como poucos.A melhor "pintura" e...em GRANDE FORMATO!
A Galeria Municipal, em plena Praça Raimundo Soares,ao fundo, à direita.
E agora o vídeo, um pouco atribulado!
As datas são o que são, mais as expectativas delas. No caso do Natal, então, a coisa é por demais evidente.O prolongado prazer de contemplar todos os dias o pequeno presépio que nos acompanhará até finais de Dezembro, merece atempada preparação! Ala que se faz tarde rumando até às bandas da Ortiga.É lá que se situa, há muitos anos, a mina deste nosso ouro verde!
Estamos agora em plena...noitada procurando sítio para um Menino e sua noite aconchegada!
Mais à frente, finalmente....
O regresso ao Lagar do sr. Machado para receber o azeite da azeitona lá deixada.Mais uma dádiva da meia dúzia de jovens oliveiras que, no Vale, ousaram renascer das cinzas dos incendiados troncos de 1995.
Vai uma fatia de pão torrado com azeite e...açúcar?
O quê, estão a ver, antes, descer ao braseiro um pedaço de entremeada ou um chouriço do fumeiro?!
antónio colaço
Apenas solidariedade para com o Vale que continua, apesar da solidão, a oferecer-nos tudo o que tem até mais não!
Dos últimos dióspiros ao azevinho e carrapeteiros para as natalícias decorações.
Obrigado.
Pe Anselmo Borges
In DN
Começou esta semana a ser distribuído em várias línguas o livro-entrevista Luz do Mundo. O Papa, a Igreja e os sinais dos tempos, constituído por um conjunto de conversas entre Bento XVI e o jornalista alemão Peter Seewald.
Os média fixaram-se no preservativo. Mas o livro é muito mais abrangente. O seu fio condutor é: "o cristianismo dá alegria, alarga os horizontes. Em última análise, uma existência vivida sempre e só 'contra' seria insuportável". Mas uma coisa é o cristianismo e outra a Igreja. Por isso, o Papa confessa que foi "um choque enorme" a constatação da pedofilia do clero, sobretudo pelas suas dimensões. Admite que o caso terrível de Marcial Maciel, fundador dos Legionários de Cristo, "foi encoberto" por responsáveis do Vaticano. Lamenta não ter tido informação sobre o bispo negacionista R. Williamson, a quem levantou a excomunhão.
No quadro da actual crise mundial, "é absolutamente inevitável um exame de consciência global". O progresso pode ser também destruidor; por isso, "devemos reflectir sobre critérios a adoptar para que seja verdadeiramente progresso". A droga "destrói os jovens, destrói as famílias, leva à violência e ameaça o futuro de nações inteiras". É necessário "olhar para as coisas últimas", mesmo se os novíssimos são "pão duro para os pessoas de hoje". É urgente continuar o diálogo com os judeus e os muçulmanos. Põe a hipótese de renunciar ao cargo, se não estiver em "condições físicas, psíquicas e mentais" para continuar.
E lá vem também a sexualidade, sublinhando a necessidade de uma educação para a sua humanização. De facto, não vale tudo. Mas o pronunciamento papal sobre a legitimidade do uso do preservativo em "casos pontuais, justificados", foi histórico, aliás, saudado como positivo por muitos Governos, pela directora da OMS e pelo secretário-geral da ONU. Afinal, Bento XVI apenas pôs em prática o Evangelho: "O Homem não é para o Sábado, mas o Sábado para o Homem."
Precisamente por isso, penso que será necessário perguntar se a Igreja não terá de rever outras questões. Se, por exemplo, a paternidade e a maternidade responsáveis não implicam a abertura aos anticonceptivos "artificiais", superando uma concepção biologista da natureza. Se não se deverá colocar termo à lei do celibato, pois não é bom impor como lei o que Jesus entregou à liberdade. Se não se deverá tirar as devidas consequências da afirmação papal: os homossexuais "merecem respeito" e "não devem ser rejeitados por causa disso". Se não é necessário repensar a proibição da comunhão aos divorciados que voltaram a casar. Se as mulheres, a partir do comportamento de Jesus, que levou à declaração paulina: "já não há judeu nem grego, nem senhor nem escravo, nem homem nem mulher, pois todos são um só em Cristo", não devem ser tratadas na Igreja sem discriminação, por exemplo, no acesso à presidência na celebração da Eucaristia.
Mais tarde ou mais cedo - é preferível mais cedo -, a Igreja deverá ter um pronunciamento lúcido e claro sobre estas matérias. Para não dar a impressão de que ela lá vai indo, mas aos empurrões, e quando, entretanto, muitos a foram abandonando.
Não foi por acaso que a revelação sobre o uso do preservativo apareceu no mesmo dia em que o Papa impôs o barrete a mais 24 cardeais. No dia seguinte, lembrou-lhes que devem estar sempre junto de Cristo na cruz. Mas cá está! No meio de todo aquele aparato do Vaticano, há aqui uma contradição entre a pompa e a cruz. Há aquele texto do filósofo dinamarquês Sören Kierkegaard, que diz mais ou menos assim: vai Sua Excelência Reverendíssima o Bispo de Copenhaga, revestido de paramentos com filamentos de ouro e um báculo e uma mitra debruados de pedras preciosas, com todo o seu séquito em esplendor, senta-se num cadeirão de prata e dá início à sua homilia sobre a pobreza. E ninguém se ri !...
A alguém que se sentisse irritado com estas perguntas lembro um texto de Joseph Ratzinger, no qual escreveu que, se hoje se critica menos a Igreja do que na Idade Média, não é porque se tem mais amor à Igreja, mas a si e à carreira.
NR
Mais outro grande texto!
Um destes dias apresento-o ao Peter Seewald....
Parabéns!
antónio colaço
A prestação unida, ontem, do PS, na votação do Orçamento do Estado, foi antecedida de uma reunião da bancada onde os ânimos se exaltaram.
Diário de Notícias.João Pedro Henriques
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