O S.Luís, como gosta de lhe chamar o meu amigo e regente do Coro da Matriz de Mação, Zé Costa, ("S.Luiz, do bisavô, Luís", diz ele!!!) preparado para subir a Calçada da Ajuda, dá uma preciosa ajuda na poupança de tão preciosos euros - uma das empresas de mudanças contactada orçamentou a mudança da "tralha" (alô, meu saudoso amigo Eduardo Campos!!!) em dois dias e por 900 euros....(sem aquela coisinha do tio Teixeira dos Santos, o de Caminha, quer dizer, o que foi mandado para a caminha mais cedo....).
Assim sendo,estão iniciadas as hostilidades!Entre umas pernas meio cansadas, com restos de ciática mal curada, e lanços de escadas de dois andares por vencer!
Nada há-de ser!!!(cá está esta rima tão saborosa!!!).
E a primeira tralha chega a bom porto....
As nuvens associam-se à canseira, tipo, "muda-te lá primeiro que logo verás o Tejo, limpo, formoso, por inteiro, sem nevoeiro"!
antonio colaço
Só aceito tirar o meu neto dos head lines da ânimo, porque consegui, sem rede - houve gente distraída nas TVs que, apesar de estar em Londres não deu pela coisa!!! - captar este maravilhoso momento do "beijo real" coincidindo com o que podemos ler no rodapé, da actualidade, do canal que visionei na hora!
Por isso, William, rapidamente e em força, chuta-me o sonsinho do teu pai a mais a sua mal amada amante, para fora de cena, e toma conta das reais rédeas do sofrido quotidiano europeu em que nos movemos, e que, em boa hora, mesmo correndo o risco de algum folclore,bla,bla, convidaste para a tua ceia nupcial!Falo dos sem-abrigo, do merceeiro lá do Bairro, enfim, "principes como nós", terás pensado!!!
Força, William, estamos contigo!!!!
antónio colaço
Lisboa, esta manhãzinha.
Ao romper da madrugada de hoje, aterrou na Portela, vindo do longínquo Texas, o meu neto/a.
Seis horas depois, ainda sem palavras, e graças à maravilha das novas tecnologias, vi a criativa azáfama com que o meu neto/a a cada segundo que passa prepara o dia em que, lá para Novembro, vai abraçar-me.
Abraçar-nos!
-O quê, vais ser avô?!
-Não! Já sou avô desde há 12 semanas!!!
Obrigado, pela mais bela Oração de que me Fazes capaz!
antónio colaço
Os AAA-Animados Almoços Ânimo/RES PUBLICA, restaurante da Associação 25 de Abril, estão de regresso no próximo dia 11 de Maio, uma quarta-feira, com a jornalista Maria João Avillez.
A ânimo acaba de contactar os gabinetes de José Sócrates e Pedro Passos Coelho para que aceitem o nosso convite e participem, igualmente, na data que acharem mais conveniente, nestes nossos AAA!Com Abril sempre em pano de fundo, na casa emblemática dos valorosos militares que fizeram Abril, ocasião privilegiada para debater, mais do que o futuro, o presente de Portugal!
Ânimo, connosco, mais do que uma moda, as redes sociais são um modo de pensar e de fazer muito mais!
antónio colaço
Desde sempre a ânimo viu na "CAIS-despertar consciências", muito mais que uma iniciativa editorial, antes, sim, um verdadeiro "despertar de consciências" para a solidariedade com aqueles de entre nós, que a nosso lado, nem sempre conseguem ir a todo o lado, como nós, porque vivem no lado mais escuro dos dias: o do abandono e esquecimento social.
Com encapelados dias que se avizinham no horizonte, a CAIS significa para muitos o único e verdadeiro cais onde aportar e procurar alguma bonança.
Dois euros e meio é quanto nos pedem por um projecto editorial, bem concebido - como este de Abril, dedicado ao pão - e que a partir do momento em que nele pegamos passa a ser, também, o nosso solidário dar a mão a quem passa os dias de mãos vazias.
antónio colaço
Lisboa: 27-04-2011 (Sem embargo)
PFM
Em directo da minha janela para a Ânimo.
Ora cá temos em primeira mão os jacarandás da Av. Dom Carlos I (nunca percebi porquê o primeiro pois só houve um).
A ânimo aguarda, pacientemente,há mais de meia hora que alguém do CCB ligue as tomadas de corrente da Cafetaria Quadrante!
Alguém se esqueceu de ligar o quadro,logo pela manhã,ou.....o quadro já é o da crise e o Dr.Mega Ferreira ,por indicação do "forreta" do Tio Joe deu ordens para curto-circuitar esta "petite gentillesse" do CCB-Curto Circuito Berardo ?!
antonio colaço
_______________
ACTUALIZAÇÃO
_______________
A energia chegou, finalmente, às tomadas do CCB!
Uma hora depois, três telefonemas e uma conversa com as senhoras da Cafetaria Quadrante ("ah!Não podemos fazer nada, não posso estar agora a ligar para virem cá ver as tomadas!Agora, só quando cá vier alguém!!!").
Um obrigado à senhora das Relações Públicas, a qual, após dois telefonemas acabou por dar boa conta do recado.
Muito obrigado aos senhores electricistas que responderam aos nossos apelos.
Muito obrigado, finalmente, ao Dr. Mega Ferreira e ao nosso querido Joe Berardo, por nos ajudarem a restabelecer.... a energia deste dia.
É que, de facto, hoje, tinhamos agendado como exercício de distanciação dos nossos já saudosos AAA-Animados Almoços ânimo/RES PUBLICA, às quartas-feiras, vir dar um satinho até ao CCB e.... lá se foi uma horita e tal de trabalho!
2
Valeu por este exercício de cidadania. Ou seja, vale a pena reclamar!
Atente-se no comentário que tomamos a liberdade de convocar para aqui:
Vaso com eritrina, oliveira e alguns pés de poejo de Santa Clara-a-Nova,Almodôvar.
Jacarandá, seis anos de idade, filho de jacarandás da R.D.Carlos, em Lisboa, a Catedral dos Jacarandás.
(À espera de um vaso maior para soltar as asas!!!!)
Obrigado por estes pedacinhos de Primavera, por estes pedacinhos de ressurreição vegetal.Todos os anos como que morrem, todos os anos reaparecem para me confirmar no amor que por eles nutro.
Às vezes, parece-me ouvi-los, "olha para nós, nunca deixes que a morte te mate, faz dela uma companheira para que ela veja em ti a Vida que morte alguma matará!"
Obrigado
antónio colaço
Largo do Rato
Confessamos: a devoção e a adoração dos jacarandás aprendemo-la com António Barreto. Chegámos a andar em disputa, ele no Público, nós aqui na ânimo sobre quem descobria primeiro a florzinha violácea que tanto nos encanta por estes dias!
Um dia quase que tropeçámos a afirmar que o 14º a contar do fundo da D.Carlos já por lá tinha umas "ameaças" de flores!
Para amanhã está prometida reportagem mais actual e....encorpada em directo da catedral da D.Carlos!
Hoje...foi dia de descanso da nossa delegação!
antónio colaço
Há mais de um século que não entrava no velhinho Técnico!O segurança não sabia onde era a livraria e as senhoras da Livraria não sabiam onde era a Livraria da ... Universidade Técnica.
Só confusões....técnicas, o próprio, incluído, claro!!!
Ou muito nos enganamos ou este pedregulho vai ter um mano lá para as bandas de Abrantes....
-Para o que um pai anda a....ensinar os seus filhos!!!!Pedregulhos em cima de mim, "safa"!!!
antónio colaço
....por isso,querido Face,vou deixar-te por uns tempos.Preciso de Serenidade perante a tua tentadora e vertiginosa urgência e nem é pelo facto de exigires mais do que aquilo que dás em troca.
A verdade é que quase te troquei pela ânimo blog,lá,onde,apesar de tudo,serenar se pode (uma daquelas rimas de se lhe tirar o chapéu,adiante!)Valeste-me a pena.A gente reencontra-se,vais ver.
Encontras-me SEMPRE no http://animo.blogs.sapo.pt/
antonio colaço
Deixei estas palavras, há pouco, na ânimo/Facebook e aqui estou de malas aviadas depois de uma viagem às profundezas do Face.
2
Durante um ano resisti a aderir. Confesso que fiquei fascinado com as potencialidades do meio. Creio mesmo que o conceito de "media de proximidade" ali encontrou sua principal fonte de inspiração. É por isso que, não tarda, regressarei pois as saudades já são mais que muitas.
Porém.. no momento presente as circunstâncias da vida exigem algum tempo para mim e para os que me rodeiam. Vamos mudar de poiso, deixar a Calçada da Ajuda e rumar um pouco mais acima. Vai um reboliço na ... redacção.
Por isso, todo o tempo do mundo para preparar a mudança.
Mas não deixa de ser importante aproveitar este momento para reconhecer que a ânimo, blog, este lugar onde nos encontramos, ficou prejudicado, e de que maneira, pelo fascínio, pelas constantes solicitações a que o Face obriga. Sim, digo bem, quase que nos sentimos obrigados a não perder o fio à me@da, tal a velocidade a que as coisas ali acontecem. Digo bem, "ali", mas....relembrando, por vezes, esqueço aquela máxima de que não vivo para facebookar( blogar!!!) facebooko (blogo) porque vivo.
É impossível conseguir a distanciação que a utilização destes meios nos exige.
"Inda bem não" estamos a dar por uma insinuante depressãozinha só porque ninguém liga, ninguém reage - para além do preguiçoso "Gosto" a que recorrem a maior parte dos preguiçosos "amigos" - a uma peça de maior fôlego que lá editamos!!!
Imaginam do que falo.
3
Não tenho a mínima dúvida que esta primeira experiência de quase meio ano de Facebook foi positiva a todos os títulos e é sobre isso que aqui quero deixar duas ou três palavras.
Refiro-me, no caso presente, aos AAA-Animados Almoços Ânimo que realizámos em parceria com o Restaurante RES PUBLICA, da Associação 25 de Abril, a quem, uma vez mais, publicamente, agradecemos a prova de confiança dada ao aceitarem a nossa proposta para, às quartas-feiras, a pretexto do "Cozido à Portuguesa" ali debatermos Portugal. À nossa maneira, sem preocupação de grandes cachas mas com o objectivo de acrescentar mais reflexão à reflexão outra em que, cada vez mais, vamos estar empenhados, sobre que presente para Portugal!!!
4
Pela mesa do RES PUBLICA e pelas "páginas online" da ânimo/blog/Facebook passaram nesta primeira série que encerrámos na passada semana, em dose dupla, com o Prof Marcelo Rebelo de Sousa, na segunda-feira e na quarta-feira, com Otelo Saraiva de Carvalho, algumas personalidades importantes do nosso meio politico e cultural. Iremos destacá-los em breve.
Tudo fizemos para ter connosco neste mês de Abril, também, quer Mário Soares ( esteve praticamente fechado o "acordo" tendo sido alterado o dia para uma outra data, sem que até hoje algo mais nos tenha sido comunicado, não obstantes as diversas tentativas!!!), quer com Ramalho Eanes (cuja assessora nos garantiu que nos tempos mais próximos não interviria mais e sabemos das entrevistas que entretanto concedeu, não seremos nós quem retira o mérito dos órgãos para onde falou, mas em nada nos sentiremos diminuídos e continuaremos a tentar, tal como em 1984, quatro horas à espera daquela que seria a primeira declaração para uma rádio pirata!!! e Jorge Sampaio cuja assessora, até hoje, não respondeu à mensagem que lhe deixámos!
Ocasiões não faltarão mas, dada a qualidade da quase vintena de participantes, ficou demonstrado que as tão badalados redes sociais, ou melhor, os media de proximidade, afinal, também podem ser parte no processo de construção de um Portugal melhor, mais justo e mais solidário porque lutamos.
Àqueles que, até aqui, acreditaram em nós, o nosso muito obrigado.
5
Temos mais algumas ideias para pôr em prática, para além da continuação destes AAA, caso as conversações com a equipa do RES PUBLICA cheguem a bom porto, como acreditamos. Todos os nossos amigos entendem que a nossa iniciativa, para além de dar visibilidade ao restaurante, trouxe a própria Associação 25 de Abril, os ideais que representa, o seu sereno e construtivo, mesmo que polémico debate, para as ruas do grande mundo da web!
Mas queremos investir mais, também, na pequena reportagem do quotidiano ( há dias, alguém, emocionado, relembrava a senhora dos rebuçadinhos do IPO!!!).
As vossas sugestões são bem-vindas.
E até, por que não, podermos editar trabalhos de amigos nossos que partilhem esta mesma vontade?!
6
Aos nossos amigos leitores que não têm acesso ao Facebook e que, de alguma forma, foram vítimas, seja-nos permitido dizer, do nosso "deslumbramento" facebookiano - embora tentássemos a publicação simultânea - o nosso pedido de desculpas!
Tudo faremos para que não volte a acontecer, assim reunamos as condições de estabilidade redactorial que esperamos conseguir nos próximos dias.
Obrigado
7
ADENDA
Vamos tentar uma sintese através de imagens, com o mínimo de texto possível - aqui na ânimo gostamos muito que as palavras sejam tão actuais como as imagens que sustentam, o que, de todo, não vai ser o caso - daquilo que de mais significativo ocorreu!
E para começar, recuamos até ao Domingo de Páscoa, com o Dr. Luís Patrício, conhecido lutador pela resolução desse terrível flagelo da toxicodependência. Poderá, mesmo, ser um dos nossos próximos convidados!
o animador de serviço
antónio colaço
PS
Já vimos, hoje, em pleno Largo do Rato.... alguns jacarandás floridos!!!!Este ano vêm um pouco mais tarde!!!
Alô delegação da D. Carlos, ainda não temos novidade aí da Catedral?!
Mação.Procissão da Páscoa.
Mação
Abrantes
No Vale das Árvores, a chuva, que nalguns sítios foi de forte granizo, poupou as jovens videiras e as floridas laranjeiras
Vir de Lisboa a Mação só pelo perfume de uma rosa orvalhada!
antónio colaço
Pe Anselmo Borges
In DN de 23.Abril 2011
O PENÚLTIMO E O ÚLTIMO
Nos meses de Fevereiro e Março, participei como conferencista em vários colóquios e simpósios sobre o tema da morte, do além e do luto. Em todos, as salas de conferências estavam cheias - a última intervenção foi nos H U C, e as inscrições chegaram, segundo me disseram, a 865. Afinal, embora vivamos num tempo em que a morte se tornou tabu - disso não se fala -, as pessoas continuam a pensar nela. Será possível não pensar? Mesmo se ela é o impensável - diz-se que o filósofo Michel Foucault, nos seus últimos dias no hospital, terá sussurrado: "le pire c'est qu'il n'y a rien à dire" (o pior é que não há nada a dizer) -, é-o enquanto o impensável que obriga a pensar.
Claro que se pode sempre dizer que a morte é o mais natural - aliás, a língua portuguesa é pessimista: a palavra nada vem de res nata (coisa nascida) -, tudo o que nasce morre. A vida é como uma vela que se apaga. Mas lá está o ateu religioso Ernst Bloch, protestando: o ser humano não é uma vela. A morte humana não é redutível à morte biológica, pois o Homem é uma existência, autoconsciência, que antecipa, que pergunta ilimitadamente, também para lá da morte. Outra vez Bloch: o cadáver é a evidência, mas ninguém se contenta com o cadáver (por isso, reflectiu permanentemente sobre o enigma da morte, para dizer que o núcleo do humano é extraterritorial à morte - o que isso possa querer dizer é discutível).
Pedro Laín Entralgo, médico e filósofo, não se cansou de repetir: o saber científico é certo, mas refere-se ao que é penúltimo. O último (porque há algo e não nada?, porque existo precisamente eu?, há Deus?, há vida para lá da morte?, com a morte, acaba tudo?) é saber de crença, razoável, mas incerto. É imbecil dizer: eu sei que há Deus, eu sei que há vida para lá da morte; mas é igualmente imbecil dizer: eu sei que não há Deus, eu sei que tudo acaba na morte. Perante o último, está-se no domínio da crença razoável, não no domínio do saber racional. Há razões para acreditar e razões para não acreditar. De qualquer forma, o crente deve compreender o não crente, mas este também não pode atirar os crentes todos para o asilo da ignorância e da superstição.
Perante o último, fica-se na perplexidade. Porque lá está Wittgenstein: "Sentimos que, mesmo que todas as possíveis questões científicas tivessem recebido resposta, os nossos problemas vitais não teriam ainda sequer sido tocados." E: "Acreditar num Deus quer dizer compreender a questão do sentido da vida. Crer num Deus quer dizer ver que os factos do mundo não são, portanto, tudo. Crer em Deus quer dizer ver que a vida tem um sentido." Mas Pascal já advertira: "Incompreensível que haja Deus, e incompreensível que não haja; que a alma seja com o corpo, que não tenhamos alma; que o mundo seja criado, que não o seja, etc." Umberto Eco disse recentemente a João Céu e Silva [do DN]: "Creio que o homem é um animal religioso, que tem medo da morte e das coisas terríveis. É mais conveniente acreditar em Deus, e só os filósofos podem suportar a sua ausência." Será assim? Jürgen Habermas, talvez o maior filósofo vivo, confessou num discurso subordinado ao tema "Glauben und Wissen" (Crer e saber), pronunciado já depois do trágico Setembro de 2001: "A esperança perdida na ressurreição deixa atrás de si um vazio manifesto." Há aquela pergunta infinita: quem fará justiça às vítimas inocentes?
Nestes dias de Páscoa, o que os cristãos celebram é que Jesus crucificado e morto não ficou encerrado no nada da morte, pois foi encontrado pela vida plena e eterna de Deus. Como confessou há pouco Bento XVI, muitos cristãos já não acreditam e andam confusos. Mas também é verdade que o cristianismo se mantém em pé ou se afunda segundo seja verdade ou não que Jesus é o Vivente em Deus.
Nisto, que é essencial e decisivo, o polémico teólogo Hans Küng está de acordo. Pergunta na obra recente Was ich glaube (A minha fé): "E se me tivesse enganado e na morte entrasse não na vida eterna de Deus, mas no nada? Se assim fosse - já o disse muitas vezes e estou convencido disso -, de qualquer modo teria vivido uma vida melhor e com mais sentido do que sem esta esperança."
NOTA
Motivos técnicos impedem-nos a publicação do WEBANGELHO DE FRE BENTO DOMINGUES o que muito nos penaliza.Aguardamos solução.
Links Amigos