Imagens de ontem, mas que de hoje poderiam ser.
Menos esplendorosos que os do ano passado, mas não menos belos,os girassóis lá estão a assinalar a memória do meu querido Zé Padeiro.Todos os anos, Pai!Sempre.
Acho que era para ser qualquer coisa tipo "Bacalhau Espiritual"!!!!
Foi isso que desceu ao meu prato num destes dias num restaurante ali para as bandas de Paço de Arcos.
Fui à memória buscar o que me parecia que o dito bacalhau exigia e, olhem, saiu-me isto!!!
Nada parecido com o outro mas....delicioso!!!
Vai passar a chamar-se BACALHAU CONVENTUAL.Em 1968/69, anos de todas as revoluções, no silêncio do Noviciado de um Convento Capuchinho uma das "regras" era aprender a cozinhar!
Eis, portanto,um prato fruto da contínua aprendizagem daqueles saudosos dias!
O quê, querem a receita?!
antónio colaço
ACTUALIZAÇÃO
A pedido de algumas famílias, então aí vai a minha receita!!!Na travessa de ir ao forno, sobre uma bem almofadada cama de cebola cortadinha às rodelas e algum azeite, deitam-se, reclinam-se as postas de bacalhau que foram acariciadas com alho moído.Vai ao forno e deixa-se a alourar.Cá fora, à espera do abraço final, está um puré de batata,que deve ter no seu seio dois ou três ovos envolvidos para lhe dar mais leveza.Depois de alourada a cebola, e o bacalhau meio assado, também,barram-se as postas com maionese qb e o mesmo sobre o puré em decorativos círculos!Depois que o forno se deliciou só de olhar e aspirar os aromas assim libertados, alourados,vai para a mesa e uma qualquer salada de tomate ou alface serve para abrir caminho.Um tinto a condizer, quer dizer,encorpado, aveludado em muito ajudará a este pequeno manjar de Verão!Provem e verão.Ó pra mim Filipa Vacondeus de mim!Obrigado, a quem tanto se interessou por este pratinho que a troika (a sua crise!) engendrou!
Final de tarde ventosa junto da Fundação EDP, um Tejo incomodado, à espera que o final do dia traga serenidade às suas revoltas águas.Onde se conta a história de um cão, impávido e sereno aguardando à porta da Central Tejo que o seu dono(a) termine a sua tarde cultural.Um pequeno registo das memórias de uma grande turbina, ela mesma, também, rendida ao prazer da serenidade, bem diferente de anos e anos a bombear energia para a grande cidade.
antonio colaço
A ideia de que ao clicar na imagem do Facebook os nossos leitores, de imediato, entravam naquela rede social....baralhou as contas editoriais da ânimo e ...uma certa preguicite tomou conta de nós.
De facto, o imediatismo do Facebook no que à sua edição diz respeito, deixa a milhas este lento tricotar de postes dos blogs, todos eles!
Vamos tentar acertar o passo.
As imagens de hoje.... são de ontem.
Porém, a alegria que espelham é intemporal!
Vamos a isto!!!
Nada melhor do que começar com música!
Um animado grupo, cujo nome de todo desconhecemos, a fazer lembrar os Algazarra - quanto a nós mais completos e com uma performance mais apurada - mas com uma exibição bem cuidada!
AS MATINAS DE ONTEM MAS QUE DE HOJE PODIAM SER
Um perfeito relógio solar em Pedrouços.À espera do 729!
FUNDAÇÃO CHAMPALLIMAUD.Para quem não saiba, uma óptima cafetaria/RESTAURANTE onde pode "Troikar", perdão,almoçar em conformidade com as exigências da troika, por apenas....5, cinco, euritos!
Não digam que a ânimo não colabora!
Um salto ao Nicola para reflectir sobre "De que falamos quando falamos de AMIZADE FACEBBOKIANA!
A caminho da Companhia de Teatro do Chiado/Mário Viegas, para dois dedos de conversa com o Juvenal Garcês (que não se encontraria e foi pena pois parece que anda por ali algum desânimo....) deparase-nos esta agradável e gratuita iniciativa do Teatro Naconal de S.Carlos.Outra borla de que te damos conhecimento.
Vamos descer e perceber aquela estranha estátua do Pessoa...
Uma proposta que não reúne o nosso agrado....
Como o Juvenal não está, bora lá até ao Chiado.
Não, não, hoje não há Benard.Troika oblige!
Recarregou-se o bilhete da Carris,os skaters hoje não foram incomodados na Praça da Figueira e o 732 espera por nós!
Rui,é para o teu Sporting a imagem deste leão tão "impaciente" quanto ensolarado!
antónio colaço
Pe Anselmo Borges
(In Diário de Notícias. 16Julho2011)
SOBRE A ORDENAÇÃO DAS MULHERES
Nas últimas duas semanas, a ordenação de mulheres alcançou grande relevo nos media. Por causa de declarações inesperadas do cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo. Numa entrevista publicada no Boletim da Ordem dos Advogados declarara que "teologicamente não há nenhum obstáculo fundamental" à ordenação de mulheres. A recusa está baseada apenas na tradição.
A declaração teve eco em importantes órgãos de informação estrangeiros. Tanto mais quanto aparecia pouco tempo depois de um bispo australiano ter sido demitido devido à mesma abordagem do tema, e o vaticanista Andrea Tornelli fez notar que a declaração ia contra a doutrina afirmada por João Paulo II e Bento XVI.
Como seria de prever, choveram os protestos, provindos, segundo se diz, sobretudo do Opus Dei e do próprio Vaticano. As reacções, algumas de "indignação", obrigaram o patriarca a um esclarecimento, recuando. Nele, confessa a necessidade de "olhar para o tema com mais cuidado", acrescentando: "Verifiquei que, sobretudo por não ter tido na devida conta as últimas declarações do Magistério sobre o tema, dei azo a essas reacções." E reproduz a carta Ordinatio Sacerdotalis, de João Paulo II: "Declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja."
Quando se pensa, vê-se aqui a tipificação do que é na Igreja o respeito pelo direito de opinião e expressão. Depois, não se atende à vontade de tantos bispos a quem não só não repugnaria como até gostariam de ordenar mulheres. Ficou famosa a afirmação de D. Eurico Nogueira, então arcebispo de Braga: "Gostava de ver uma mulher no meu lugar."
As mulheres têm motivos para estar zangadas com a Igreja, que as discrimina. Jesus, porém, não só não as discriminou como foi um autêntico revolucionário na sua dignificação, até ao escândalo: veja-se a estranheza dos discípulos ao encontrar Jesus com a samaritana, que tudo tinha contra si: mulher, estrangeira, herética, com o sexto marido. Condenou a desigualdade de tratamento de homens e mulheres quanto ao divórcio. Fez-se acompanhar - coisa inédita na época - por discípulos e discípulas. Acabou com o tabu da impureza ritual. Estabeleceu relações de verdadeira amizade com algumas. Maria Madalena constitui um caso especial nesta amizade: ela acompanhou-o desde o início até à morte e foi ela que primeiro teve a intuição e convicção de fé de que Jesus crucificado não fora entregue à morte, pois é o Vivente em Deus.
Santo Agostinho, apesar da sua misogenia, declarou-a apóstola dos apóstolos, devido ao seu papel fundamental na convocação dos outros discípulos para a fé na Ressurreição. Aliás, já São Paulo na Carta ao Romanos pede que saúdem Júnia, "apóstola exímia".
Evidentemente, os opositores vêm sempre com aquela dos Doze Apóstolos, entre os quais não consta nenhuma mulher. Esquecem que na instituição dos Doze se trata de uma acção simbólica, para indicar que começava o novo povo de Deus. Como as mulheres e as crianças na altura não contavam, o símbolo perderia a sua eficácia, se se falasse também de mulheres entre os Doze.
E também se diz que na Última Ceia não houve mulheres. Ora, esta afirmação é contestada por grandes exegetas. Depois, o famoso biblista Herbert Haag, da Universidade de Tubinga, com quem tive o privilégio de privar, ironizou: como eram só judeus os presentes, então a Igreja só devia ordenar homens judeus.
Sobretudo: é sabido que as primeiras comunidades cristãs se reuniam na casa de cristãos mais abastados, e quem presidia era o dono ou a dona da casa. Então, se já foi possível mulheres presidirem à Eucaristia...
A questão tem, pois, de ser revista. Para não ferir este princípio fundamental do Concílio Vaticano II: "Toda a forma de discriminação nos direitos fundamentais da pessoa por razão de sexo deve ser vencida e eliminada, por ser contrária ao plano divino."
Com um pedido de desculpas aos nossos leitores, só ontem nos apercebemos que o link para o FacebooK, e para o que lá editamos,não funciona para aqueles que não estejam registados no referido Facebook!
Voltaremos, portanto, à nossa edição normal!
Obrigado.
antónio colaço
Continuamos sem solução para a publicação do WEBANGELHO DE FREI BENTO DOMINGUES.
Tropeçámos na web neste link.Podemos encontrar a Palavra Iluminada de Frei Bento, aqui!
Obrigado a estes amigos.
antónio colaço
Pois é Sr. António Colaço, nome estranho sem dúvida mas que fica no ouvido desde 1968, ano em que nos estabelecemos. "Revolta" antes da "Revolução"!!!.
Todavia sempre pela positiva e a pensar no ambiente.
Com um nome tão estranho resta-nos a satisfação de que nos pode encontrar em locais tão emblemáticos como o Centro Cultural de Belém, Pavilhão Multi-Usos "Atlântico" de Lisboa, muitas da piscinas municipais deste país, incluindo a do Restelo, grandes fábricas como a Auto Europa entre tantos outros locais onde somos seleccionados pelos bons equipamentos e serviços que prestamos. Terá já certamente utilizado uma das nossas torneiras. Espero que pelo titulo do seu "post" nada tenha contra nós. Em caso contrário, saberá certamente onde nos encontrar.
Apesar de tudo temos ânimo para continuar.
Com os melhores cumprimentos.
Miguel Mateus
NOTA DA REDACÇÃO
Mais um comentário que nos permitimos convocar para o corpo de edição da ânimo!
Isto, é o que podemos chamar de leitores atentos e participativos.
No caso, como se pode ver, com agradável contrapartida publicitária!
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Como é evidente, e em vésperas de muitas e adivinhadas "revoltas", ninguém pode passar indiferente ao lado de uma imagem como a que nos proporciona a carrinha destes nossos amigos.
Diz-nos, Miguel, que nasceram em 1968, lá está, influências do Maio de 68 que chegaram primeiro à vossa firma do que ao nosso querido Portugal.
A torneira da revolução dos cravos só se abriria de par em par em 1974!
Tudo, portanto, a favor das TORNEIRAS REVOLTA, ainda para mais vizinhos recentes!
Como o mundo é pequeno.
Está garantida uma visitinha um destes dias.Em casa renovada a última coisa que desejamos é que se nos avariem as torneiras, mas, como diz o ditado, nunca digas desta água( e das suas torneiras!!!)não beberei!!!!
Obrigado pela vossa simpatia!
antónio colaço
M
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