Foto.Augusto Seabra em entrevista ao animador de serviço.Na foto, para além de Carlos Almocim, o saudoso amigo Manel Maurício de kispo azul.
Ontem foi o Dia Mundial da Música.
Recordo com saudade, Augusto Seabra, então Ministro da Educação, e que aceitou falar para a emissão pirata da Rádio Antena Livre que assegurou a cobertura da primeira Comemoração do Dia Mundial da Música, em Abrantes, a 1 de Outubro de 1984.Outro dos Ministros - de que não temos imagem - foi o Ministro da Cultura, Coimbra Martins que, à pergunta feita sobre que faria caso fossemos interpelados pela polícia, me respondeu:"Pois limitar-me-ia a cumprir o que mandassem!".
Reconheceria, no entanto, que, muitas vezes, os factos vão à frente das leis!
E foram!!Cinco anos depois, a legalização das rádios livres era um facto!
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Apesar de atrasado aqui fica um dos
VÉSPERAS
O SOL ATRÁS DAS GRADES!!!
No dia em que alguém tentasse aprisionar-nos o sol,quem ficaria preso para sempre,perdido na escuridão dos dias seríamos nós!
Obrigado!
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LISBOAS
Algures, num hotel da Av 5 de Outubro,numa sessão com largas dezenas de Avós!
(Afinal a taxa de natalidade está a escapar à Troika!)
Luis Novais Tito,não te vejo aqui!Vem cá ajudar-nos a "Como ser avô/ó?!"Tipo,faça você mesmo em...Uma lição!
Modernices,olha só!
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No final uma proveitosa sessão conduzida por excelentes comunicadoras que tornaram menos dolorosa a viagem ao passado e nele, aos erros cometidos com aqueles que hoje se preparam para os não cometer!Quase que deu para conhecer mais avós...como nós!
Obrigado.
Pe Anselmo Borges, in DN,hoje
O PAPA ALEMÃO NA ALEMANHA
A relação com a religião na Alemanha é diferente. Por exemplo, nas universidades públicas, há Faculdades de Teologia (católica e protestante), com o mesmo estatuto das outras faculdades, e é natural a religião e o seu debate estarem no espaço público.
Percebe-se, assim, por exemplo, o apelo de Angela Merkel à união dos cristãos frente ao abandono da religião: "A religião é a base sobre a qual eu e muitos outros contemporâneos contemplamos a dignidade sagrada do ser humano. Vemo-nos como a criação de Deus, e isso guia as nossas acções políticas." A visita do Papa fará lembrar as raízes cristãs da Alemanha e da Europa. E, filha de um pastor protestante, rezou e cantou na missa celebrada pelo Papa em Berlim.
Também houve protestos por causa do carácter oficial da visita, ainda que com menos participantes do que o previsto. Apoiada por vários deputados que boicotaram o discurso do Papa no Bundestag (uns cem em 620), a manifestação juntou pouco mais de 5000 pessoas, e foi pacífica e com algum humor. O Papa declarou que todos têm o direito de se manifestar: "Tomo nota e não há nada a dizer quando a manifestação se exprime de modo civilizado."
Mesmo que a sua atitude fosse apenas no sentido de fazer da necessidade virtude, é bom que Bento XVI reconheça a pluralidade de posições e o direito à crítica. Neste sentido, foi, mais uma vez, contundente quanto à condenação da pedofilia: "É um crime" e de tal modo grave que afirmou: "Posso compreender que sobretudo quem está próximo de pessoas atingidas diga: 'Já não é a minha Igreja, a Igreja era para mim a humanização do amor. Se os representantes da Igreja fazem o contrário, não quero estar mais nesta Igreja.'"
No Parlamento, afirmou que "servir o direito e combater o domínio da injustiça é e continua a ser o dever fundamental dos políticos", advertindo que precisamente a aplicação do direito distingue o Estado de "uma grande quadrilha de bandidos" que pode ameaçar o mundo inteiro e empurrá-lo para a beira do abismo, como aconteceu na Alemanha nazi. Assegurou que o cristianismo, "ao contrário de outras grandes religiões", nunca impôs ao Estado e à sociedade um direito revelado. Defendeu fortemente a ecologia e os movimentos ecologistas, afirmando que é urgente escutar a mensagem da natureza e o respeito por ela, pois "a terra tem em si mesma a sua dignidade e devemos seguir as suas indicações". Assegurou que a cultura da Europa nasceu do encontro entre Jerusalém, Atenas e Roma, "do encontro entre a fé no Deus de Israel, a razão filosófica dos gregos e o pensamento jurídico de Roma" e que esse encontro configura a identidade da Europa e fixou os critérios do direito, "sendo nosso dever neste momento histórico defendê-los".
Com o Holocausto e Ratisbona em fundo, assegurou que a amizade entre católicos e judeus é "irrevogável", e, num encontro com líderes islâmicos, pediu aos políticos que "reconheçam a dimensão pública da religião" e exortou cristãos e muçulmanos a conhecerem-se melhor para melhor se entenderem, numa "colaboração fecunda".
"Quando o Papa visita a Alemanha, visita também o país da Reforma", declarou a chanceler Merkel. Bento XVI visitou em Erfurt o mosteiro onde Lutero viveu e a quem prestou homenagem, sublinhando a sua "paixão profunda" pela questão de Deus: "O pensamento de Lutero e a sua profunda espiritualidade estavam totalmente centrados em Cristo" e a grande pergunta de toda a sua investigação teológica e de toda a sua luta interior foi "como ter um Deus misericordioso".
Mas a grande frustração desta viagem foi precisamente a falta de um gesto concreto. Podia, por exemplo, levantar a excomunhão a Lutero, declarar a possibilidade da intercomunhão entre católicos e protestantes, proclamar a celebração em conjunto dos 500 anos da Reforma, em 2012. Também não pode ser indiferente à pergunta do Presidente Christian Wulff, católico praticante, divorciado e recasado: "Até que ponto a Igreja deve ser misericordiosa a lidar com os falhanços nas vidas privadas das pessoas?"
Em pleno Outono mais um milagre de Primavera.
Trouxe, vulgo, "gamei", esta pequenina planta de um jardim, algures, autárquico, tantos os rebentos da planta mãe.
Dá uma flor vermelha, muito parecida com os altifalantes dos antigos "gramaphones"(pancada de pirata radiofónico,só podia!) e que fecha à noite!
Muito aromática, tenho-a, também, no pequeno jardim de Mação.
Ignoro o seu nome.
Ei-la, finalmente, a erguer-se para o sol deste quase meio dia.
Pedem tão pouco estas plantas:carinho e um pouco de água.
Uma "dívida soberana" que "pagamos" com gosto e sem ser a toque de troikianas caixas!
Obrigado.
antónio colaço
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