Vem luz, toda a luz. A luz Toda.
Amanhã é o dia que antecede em uma semana o grande dia!
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DEPOIS DE AMANHÃ, dia 1 de NOVEMBRO,A MOTA "QUADRIGA", A "LARANJEIRA DAS LARANJAS DE OURO" E A TELA "NÁUFRAGOS EM PORTO DE ABRIGO" TOMAM CONTA DA ENTRADA PRINCIPAL DO FORUM MONTIJO E LÁ FICARÃO ATÉ 8 DE NOVEMBRO.
É O ANÚNCIO OFICIAL DA ABERTURA DA VALÊNCIA DE ARTES DO CRAM-CONSERVATÓRIO REGIONAL DE ARTES DO MONTIJO CUJA ACTIVIDADE COMEÇA, OFICIALMENTE, NO DIA 10 DE NOVEMBRO, PELAS 15 HORAS, COM A INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO "A ARTE NÃO EXISTE. A ARTE SOMOS NÓS", DA NOSSA AUTORIA.
ANIMAÇÃO MUSICAL, CASTANHAS E ÁGUA PÉ, COMPLEMENTAM A TARDE.
A DIRECÇÃO DA AFPDM-ASSOCIAÇÃO PARA A FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO MONTIJO,PROPRIETÁRIA DO CRAM, ESTÁ A CONVIDAR TODOS AQUELES QUE QUEIRAM PARTICIPAR NESTA FESTA, CONVITE QUE AQUI AMPLIAMOS.
UM OBRIGADO A TODOS OS QUE TÊM CONTRIBUÍDO PARA A CONCRETIZAÇÃO DESTE SONHO!
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Tremem-me as artríticas mãos persistindo em que acredite nelas. Querem percorrer comigo, como se de pés ligeiros se tratassem, os novos caminhos que me apresto para trilhar.
Às vezes tenho medo de que não seja capaz.
Há quarenta anos que me digo, no entanto, vai, rapaz, e FAZ!
Trago na bagagem tudo o que aprendi e quero partilhar.
Sim, pedem-me que ensine e cada vez mais sinto que nunca vou parar de aprender.
Montijo, esta é a terra onde, a cada dia que passa, me surpreendo com o meu crescente regozijo.
Montijo, surpreender é preciso.
O único lema que me exijo.
Vem, luz, surpreende-me em cada esquina, em cada avenida, em cada fachada.
A chegada, esta manhã, ao Jardim da Casa Mora, (actuais instalações do Museu Municipal do Montijo e do futuro ATELIER DE ARTES do CRAM) das obras vindas de Oleiros e que integram a Exposição A ARTE NÃO EXISTE. A ARTE SOMOS NÓS.
Haveremos de multiplicar milagres e até das palmeiras nascerão....viçosas figueiras!
Vem, luz, surpreende-me em cada esquina, em cada avenida, em cada fachada
Que esta alegria, assim, reencontrada, possa tornar alguma solidão um pouco mais habitada.
antónio colaço
NOTA
A actividade editorial da ânimo vai conhecer nos próximos tempos alguma desaceleração. As novas tecnologias exigem, de facto, muito do pouco tempo de que cada vez menos disponho.O novo desafio com que estou confrontado exige uma disciplina que aceito de bom grado.
Como disse e repito, não vivo para blogar, blogo PORQUE VIVO.
A minha vida nos próximos tempos, depois dos meses empregues na sua preparação, está, agora, nas mãos do ATELIER DE ARTES do CRAM-Conservatório Regionald e Artes.
Quero que ele me viva por inteiro!
Inteiro, quero viver para ele e para aqueles que nele vão VIVER!
De facto, A ARTE NÃO EXISTE. A ARTE SOMOS NÓS!
Obrigado.
antónio colaço
coordenador do atelier de rtes do CRAM
O primeiro amanhecer montijense.
Lindo, na sua simplicidade.
Espera-nos uma longa viagem até Oleiros para a desmontagem da Exposição A A RTE NÃO EXISTE. A ARTE SOMOS NÓS que vai descer até ao Museu Municipal do Montijo e servirá, no próximo dia 10 de Novembro, a partir das 15 horas, para o lançamento do ATELIER DE ARTES.
Ponte Vasco da Gama, o sol espreguiçando-se pela Expo acima!
Madrugadores, os primeiros apanhadores de ameijoa aproveitam a maré baixa, o sol alto...
Uma breve passagem por Abrantes....
Às portas de Oleiros, o esplendor da serra do Muradal!
A "QUADRIGA", a velhinha mota Sachs, e a LARANJEIRA DAS LARANJAS DE OURO, com o meu querido e inseparável saudoso amigo Mário Viegas, de malas aviadas para o Montijo!
Acabada a desmontagem, um opíparo almoço no restaurante Callum, do Hotel Santa Margarida, de volta de uma queixada de porco servido com arroz de feijão e esparregado de couve.A acompanhar uma preciosidade de casta única na região, um cálice de Callum, branco, fresquinho.
Uma obra de arte de mestre Leonel Barata, o jovem chefe de cozinha do Santa Margarida. O tal que acrescenta música de guitarra portuguesa à variada palete de temperos!
Um imenso obrigado ao Fernando Carvalho, porque sim, e à sua irmã Conceição, a eficaz e sempre disponível Directora do Santa Margarida.
Um abraço extensivo a toda a simpática equipa de jovens, rapazes e raparigas, que asseguram o pulsar de vida nesta aconchegada vila de Oleiros, em vésperas de celebrar a semana do medronho!
No regresso, a Ribeira da Isna, um caudal de tantas saudades.
Uma intensa chuva mas os meus trabalhinhos bem protegidos, quase a chegar ao Montijo, graças à perícia de um novo amigo, Josimar, da Escola Profissional do Montijo!
Obrigado pela fabulosa história do Tio Emídio que um dia fez suas as asas de um enorme ganso angolano e tentou ser pioneiro na arte de tomar conta dos céus...com os pés bem estatelados na terra!!!
antónio colaço
Agora, todas as energias concentradas para preparamos o arranque a 10 de Novembro das actividades do ATELIER DE ARTES do CRAM!!!
Dentro de horas subiremos a Oleiros para transportar para aqui a exposição A ARTE NÃO EXISTE. A ARTE SOMOS NÓS e...que espera por VÒS, a partir das 15 horas do Sábado, véspera de São Martinho, dia 10 de Novembro com muita animação e algum "vinho"!!!
Vamos falando!!!!
Obrigado.
antónio colaço
Francisco, daqui para a frente, contra ventos e marés, soprar, soprar sempre!
Parabéns!
A todos os amigos da ânimo/blog/facebook que quiseram partilhar da nossa alegria pela celebração do primeiro aniversário do Francisco, muito obrigado, na qualidade de Avós!!!
Fazer anos não é preciso!
VIVER É PRECISO!!!!
Ou, como diria o Vinicius, "filhos, filhos, melhor não tê-los, mas se não os temos como sabê-lo?!"
antónio colaço
Francisco, hoje, só hoje, quero ser pequenino como tu.
Aliás, tenho apenas nove meses e tu....já doze meses.
Vais ver que não custa nada crescer.
Isto dos anos até que nem era preciso se a gente for a pensar bem, NASCEMOS TODOS OS DIAS!!!!
Parabéns na mesma,Francisco!!!
antónio colaço
Enquanto não chega a prometida foto com os Pais do Francisco, Paulo Nuno Vicente e Rita Colaço, o Francisco com a Avô Filomena num trabalho do Avô António!
Depois de cortar noze, amassar-me nas minhas manuais artroses,ei-las quase no forno as tradicionais Broas dos Santos!
Este ano com um motivo de sobra:o meu Francisco faz amanhã anos !
O seu primeiro ano!
Só podem sair...broas santas e doces!
Erva doce,mel,mel,muito mel,para adoçar TODOS OS TEUS DIAS,querido neto!
Dentro de momentos, Filipa Vacondeus de mim, senhoras e senhores - depois de vos vender um conjuntinho de panelas e talheres!!! - tereis broínhas para adoçar as vossas esfomeadas alminhas!!!
E mais....(quem é amigo?!) as receitinhas!!!
E o barco vai de saída
Vender broas para a capital!
Ó Gaspar olha as minhas broas
Não m'as venhas cá taxar!!!!
Astreve-te a fazer-lhes mal!!!!
(que ..."enorme" e gaspariana rima!!!)
antónio colaço
Pe Anselmo Borges
In DN
LUTO (S)
POR QUEM OS SINOS DOBRAM
Várias vezes me perguntaram por que é que não escrevia algo sobre o(s) luto(s). Aí fica então a tentativa (hoje e no próximo sábado) de satisfazer esses pedidos. E faço-o nesta ocasião, porque, num tempo em que a morte se tornou tabu - o último tabu -, as nossas sociedades permitem que os mortos nos visitem nestes dias, concretamente 1 e 2 de Novembro.
O dia 1 será este ano feriado nacional pela última vez. Permita-se-me, neste contexto, que manifeste a minha total discordância pelo facto de, na negociação do fim de dois feriados religiosos, a Santa Sé - o Vaticano, na linguagem corrente - ter optado por cortar o dia de Todos os Santos em vez do dia 15 de Agosto, Assunção de Nossa Senhora. Afinal, já havia uma festa dedicada a Nossa Senhora, a Imaculada Conceição, no dia 8 de Dezembro. E os dias 1 e 2 de Novembro são mais universais, pois são os dias da Memória e da Interrogação.
A palavra luto (do latim luctus, dor, mágoa, aflição, lamentações, lágrimas) significa, nas várias línguas - duelo, Trauer, lutto -, dor, principalmente pela morte de alguém. Principalmente. De facto, é a dor pela perda, e há muitos tipos de perda: o desemprego, o fim de um namoro, um divórcio, a reforma, um fracasso profissional... Mas é sobretudo dor pela morte de alguém. Porque a perda principal e sem retorno é a morte.
O primeiro luto deve ser por nós próprios, isto é, luto de cada um por si mesmo, no sentido de cada um se reconciliar, se ir reconciliando, com a sua mortalidade e, assim, com a sua própria morte. Hemingway escreveu um romance famoso, pleno de humanidade: Por Quem os Sinos Dobram. Afinal, por quem dobram os sinos? É por ti. Por cada um de nós. Por mim.
Para perceber uma sociedade, mais importante do que saber como é que nela se vive é saber como é que nela se morre e nela se tratam os mortos. Porque esse "como" da morte explica o "como" da vida. Na nossa sociedade do cálculo, da razão instrumental, da eficácia, da produção que deveria ser ilimitada e do afago festivo e agitado do consumo e do bem-estar consumista, a morte teve de tornar-se tabu: disso pura e simplesmente não se fala, porque é de mau tom e mau gosto. E assim se construiu uma sociedade assente na mentira. Com efeito, podemos tentar esquecer a morte, ela não se esquecerá de nós.
Não se julgue, portanto, que se tenta não pensar na morte, porque a morte já não é problema. É exactamente o contrário: de tal modo a morte é problema, um problema para o qual uma sociedade poderosíssima concretamente no domínio técnico não tem solução que a única solução é calá-lo, ocultá-lo.
Já Pascal chamou a atenção para isso, no quadro do seu divertissement. "Quando algumas vezes me pus a considerar as diversas agitações dos homens, e os perigos e trabalhos a que se expõem, na corte e na guerra, e que dão origem a tantas contendas, paixões, empreendimentos ousados, e muitas vezes maus, descobri que toda a infelicidade dos homens vem de uma só coisa: não saberem estar sossegados num quarto. Mas, quando pensei de perto no assunto, e quando, depois de ter encontrado a causa de todas as nossas infelicidades, quis descobrir a razão dela, vi que só há uma razão muito efectiva, que consiste na desgraça natural da nossa condição fraca e mortal."
Não se trata, como é evidente, de um pensar mórbido na morte - esse pensamento é detestável, tanto mais quanto foi utilizado até pela Igreja para, pelo terror da morte e do Além, exercer domínio e controlo sobre as consciências. Pelo contrário, do que se trata é de reconciliar-se e conviver de modo sadio com a morte própria. Por duas razões fundamentais. Porque o pensamento da morte atira-nos, como mostrou Heidegger, para a distinção clara entre a existência autêntica e a existência inautêntica, entre o bem e o mal, o justo e o injusto, o que verdadeiramente vale e o que não vale. Por outro lado, a consciência do limite temporal da existência no mundo obriga a viver intensamente cada instante. Só se vive uma vez e tudo é sempre pela primeira e última vez. O que temos a fazer é aqui e agora. Não há adiamento possível. E da nossa vida podemos fazer uma obra de arte ou um desastre.
Grandiosa jornada que levou a uma digna arrumação de fabulosas máquinas carregadas de tantas e significativas memórias do património produtivo do Montijo. Não sendo possível fazê-las respirar num local mais espaçoso e condizente com o seu peso histórico, serão nossas companheiras na arte de tornar os dias mais belos.
Palmeira e Moinho. As nosas mascotes no Jardim da Casa Mora.
Falamos, claro, das duas salas do Museu Municipal do Montijo onde vamos estar, a partir do dia 10 de Novembro, com o ATELIER DE ARTES do CRAM-Conservatório Artes Montijo a funcionar em pleno!
Um obrigado, também, ao Dr.Rui Geirinhas, Director do Museu Municipal, pela disponibilidade e confiança manifestadas.
Vamos fazer tudo para sermos uns vizinhos em dinâmico convívio com a história do Montijo.
Uma história com os olhos postos no presente, sim, mas em constante diálogo plástico com o passado das nossas gentes.
Para que nada se perca.
Para que todos fiquemos a ganhar.
Uma história que agora começa e que a todos vai animar!
Obrigado.
antónio colaço
Meu caro,
Finalmente acabei por ir a Oleiros visitar "A ARTE NÃO É ARTE...".
Fiquei encantado com produção de alguns temas e a tua forma de construir arte. É uma arte.
Em tempo de salve-se quem puder, a afirmação de que na partilha é que está o ganho, perdão, a SALVAÇÃO!
Parabéns, Emerenciano Rodrigues e Dário!
Êxitos!
antónio colaço
Ver mais aqui:
Santa Maria da Feira
Horário – 2ª a Sábado – das 10h00 às 12h30 das 14h30 às 19h00 h
Contactos – Fátima Luz – e-mail: aoquadrado.galeria@sapo.pt
www.ao-quadradogaleria.com – facebook - telm. 966629873 - 256375166
Debaixo de uma palmeira, sob forte chuvada, com o Moinho das Marés, na Frente Ribeirinha do Montijo, em fundo, a deliciar-me com a debandada!
Em seguida, um saltinho para ver o andamento das obras de recuperação das duas salas que, no Museu Municipal, vão servir para albergar o ATELIER DE ARTES do CRAM!
Em bom ritmo,sob a batuta de mestre César, as obras de recuperação das duas salas do Museu Municipal do Montijo onde vai ficar albergado (gosto disto) o Atelier de Artes do CRAM-Conservatório Regional de Artes do Montijo.
E, por fim, a jóia da coroa do CRAM.ATELIER DE ARTES, este moinho de vento da minha gavionense infância!
Vamos fazer tudo para que o nosso trabalho faça remover montanhas e gerar energias que a todos nos renovem.
Renováveis de nós, portanto, e de todos os que quiserem trabalhar connosco!
Obrigado,
antónio colaço
OUÇA, PRIMEIRO, ESTE JESU, de BACH.
Prepare-se para o que vem a seguir!!!!!
E, AGORA, SIM.....
Desculpa, Johann, mas há muito que não tocava órgão!
O Prof Ilídio Massacote, Director do CRAM-Conservatório Regional de Artes do Montijo já providenciou para fazer umas perninhas nos muitos pianos/órgaõs/cravo do CRAM!!!
Obrigado.
MONTIJOS
É oficial: após reunião com a Directora de Marketing e Comunicação do Forum Montijo,Dra Carla Ferreira, na qual tive o privilégio de participar por amável convite do Prof Ilidio Massacote, Director do CRAM, de 31 de Outubro a 8 de Novembro,a mota "QUADRIGA" e a "LARANJEIRA DAS LARANJAS DE OURO" vão estar na entrada principal do Forum a anunciar a inauguração do ATELIER DE ARTES do CRAM-Conservatório Regional do Montijo e da minha exposição A ARTE NÃO EXISTE.A ARTE SOMOS NÓS .
Exposição cuja inauguração tem lugar a 10 Novembro, pelas 15 horas, no Museu Municipal (perto da Pç da República) e para a qual todos os amigos estão, desde já, convidados (teremos castanhas,água pé e licor d tangerina!).
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