PS
A DOZE de Janeiro, sábado, pelas 15 horas, no FORUM Montijo, junto do Átrio dos Cinemas, aparece para erguer este copo e inaugurarmos esta estreia em grandes superfícies, da Exposição: A ARTE NÃO EXISTE.A ARTE SOMOS NÓS!
Ou, de como este TREZE pode virar número da sorte: a SORTE de continuarmos VIVOS rodeados de muitos AMIGOS!!!
Voa, voa,Irmão Pombo, leva-nos o velho ano daqui para fora.
Faz-nos ver que há Outro Modos de fazer, Outras Maneiras de Viver, que, afinal, há OUTROS e não apenas nós mesmos encerrados nas desgraças que outros para nós inventaram, troikaram.
Só chegamos a este estado porque nos esquecemos que só com os OUTROS podemos, finalmente, afastar aqueles que apenas pensando em si, astuciosamente se impuseram como "outros" de nós!
Leva-nos contigo ao mais alto dos céus para vermos como fomos enganados por alguns de entre nós que os tentaram fazer apenas seus!
FELIZ 2013!
antónio colaço
Frei Bento Domingues
In Público
SERÁ JESUS CRISTO UMA CAUSA PERDIDA?(2)
1. Neste Natal, D. Manuel Martins voltou a mostrar que não está cego, nem surdo, nem mudo. Declarou, a vários órgãos de comunicação social, que os actuais governantes não estão à altura do momento. Constituem um executivo mal alinhavado. O resultado está à vista: grande parte da população foi lançada no escuro do desespero e vive dominada por mil ditaduras. Tem medo de hoje e de amanhã, de perder o trabalho, de não poder resolver os seus problemas e de ter de deixar a sua casa. Sente-se no fundo de um poço e sem dinheiro para a corda que a puxe para cima.
Este bispo não isolou a desorientação caseira do sistema predominante no Ocidente, "uma espécie de religião fundamentalista seguida pelos poderosos que passam a vida ajoelhados diante do lucro e do dinheiro", esperando alargar, cada vez mais, a sua dominação financeira, sem olhar para o que poderia ser o verdadeiro interesse público. Nessas declarações, a Igreja Católica também não foi poupada: anda atrasada e, em Portugal, está a falhar metade da sua missão.
Nenhum católico está obrigado a concordar nem com o diagnóstico, nem com a terapêutica que D. Manuel Martins propõe para sairmos do buraco que, dia a dia, se apresenta mais fundo. Como poderia ele, no seu retiro de bispo aposentado, virar as costas ao clamor da "miséria imerecida" do povo português?
2. Começam, agora, as dificuldades para responder ao título desta crónica. Hoje, só um ignorante se atreveria a negar a existência histórica de Jesus de Nazaré. Só alguém muito inconsciente pode dizer que sabe não só por que lhe chamaram, e continuam a chamar, Cristo, Messias, Filho de Deus, Filho do Homem, mas, sobretudo, o que é que verdadeiramente isso significa de vital para o nosso dia-a-dia.
São muitos os testemunhos escritos que as primeiras comunidades de discípulas e discípulos de Cristo nos deixaram. Lendo, relendo e estudando-os, a impressão que nunca me abandona é esta: Jesus não cabe nos textos do Novo Testamento, nem nas fórmulas dogmáticas e cristologias elaboradas, ao longo de dois mil anos. Falam sempre de alguém que lhes escapa. Todas as narrativas e todo o jogo de títulos, disponíveis e imagináveis, que lhe são atribuídos são sempre roupa muito curta para o vestir. Dá-me sempre vontade de rir quando me perguntam: mas ele era Deus? Respondo sempre, da forma mais ortodoxa: verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Fico aflito quando as pessoas sossegam com a resposta. Ninguém conhece o mistério absoluto que Deus é, nem o mistério que o ser humano é para si mesmo. A intervenção de Jesus não desfez o mistério, revelou a sua insondável profundidade.
3. Nos Actos dos Apóstolos, Pedro, chamado a explicar-se por que teimava em actuar em nome de Jesus Cristo Nazareno, teve uma resposta atrevida: "porque não há sob o Céu outro nome, dado aos seres humanos, pelo qual devemos ser salvos" (Act. 4, 12). Isto parece uma apologética barata e de mentalidade exclusivista: a verdade e o bem são propriedade nossa e só nossa. Se assim fosse, estaríamos no mercado da concorrência das religiões.
Nada disto tem a ver com o que, de facto, se passou com Jesus e por que motivo uma estranha coligação - dos chefes das nações pagãs e dos povos de Israel -, o levou à cruz.
Jesus não tinha trazido ao mundo nenhuma ciência, nem nenhuma técnica que pudessem ser reproduzidas para o progresso da humanidade. O seu contributo, nesse campo, é nulo. Então por que será que Pedro o tem por indispensável e insubstituível?
A intervenção e a palavra de Jesus estavam centradas em ajudar a descobrir o essencial: que haverá de mais humano em qualquer ser humano que ninguém tem direito de ofender, quer por razões do Céu, quer da Terra? Ele descobriu e denunciou dois poderes geradores de permanente dominação desumanizadora: a religião e o dinheiro. O seu combate às formas e preceitos mais sagrados da religião em que foi educado valeu-lhe uma desautorização completa. É pelo diabo, por Beelzebu, que ele faz até o bem que faz, pois se fosse um homem de Deus, guardava o Sábado, a instituição mais sagrada do seu povo (Mt. 12, 22-32).
Ninguém pode servir a Deus e ao Dinheiro. Esta sentença é muito repetida e esquecida. Já os fariseus, amigos do dinheiro, zombavam da incompetência financeira de Jesus (Lc. 16, 14).
É, no entanto, muito possível que o Nazareno continue a ter razão. Quem estiver possuído pela vontade de ter cada vez mais dinheiro, mais poder de dominação, quem se deixar possuir pelo lucro a qualquer preço, pelo perverso prazer de ter dinheiro, quem deixar que ele tome conta do seu coração, vive em suprema idolatria. O essencial do ser humano evaporou-se. A gratuidade do dom que Deus é e à imagem do qual o ser humano se realiza como humano, desapareceu do horizonte.
Não me parece nada que Jesus seja uma causa perdida. Penso o contrário. As civilizações humanas são feitas da construção de impérios de dominação e do estrondo da sua ruína. Quando se esquece que todas as ciências, técnicas e formas de desenvolvimento só valem na medida em que servem o que não tem preço, o que não é meio para algo mais valioso, perde-se o essencial.
COMENTÁRIO
Mais um daqueles Webangelhos IMPERDÍVEIS.
A PALAVRA que nos reconduz a Jesus, à sua PALAVRA!
Um privilégio!
O sortilégio do Espírito a conduzir-nos por entre os dias de escombros.
Só nos resta dar a volta, reconduzirmo-nos e meter ombros à desejada Ressurreição de todos os dias.
Obrigado.
antónio colaço
B
B
Como tu, quero voar sempre mais alto em cada dia que passa.
Não como quem foge à desgraça
mas como quem desce e sobe à praça
fugindo do supérfluo para alcançar a Eterna Graça.
FELIZ 2013!
antónio colaço
Esta tarde pegámos no Francisco e metemo-nos ao caminho de Alcochete.
Nem o Francisco imagina as tantas histórias por contar a partir de um ...pato bravo que nos saltou ao caminho!!!
-"Saiam daí, cambada de patos bravos!!! Façam como eu.Nestas farófias poluídas é que eu não toco!!!"
Quem foi o pato bravo que me pôs a água neste estado?!
-Há aí em baixo lugar para mais um, pessoal?!
Onde come um comem dois ou três....
Só muito mais tarde dei por este "anjo" com asas descendo para matar a fome....
2013, o mesmo rio, o mesmo barco, a mesma vontade de remar contra a maré.
FELIZ ANO NOVO!!!
antónio colaço
Já não consegui chegar a tempo de me despedir de ti.
Imagino-te a descer, de mansinho, desejoso de te enrolares nas mantinhas fofinhas deste Dezembro de tanto friozinho.
antónio colaço
Montijo.Frente Ribeirinha, há instantes.
A33,Montijo, supostamente a caminho da Arrábida...
Tu dizes, bora lá conhecer a região em dia de Natal, pois então.
Metes-te ao caminho com a noite quase a entrar e, "inda bem não", a Arrábida a que esperavas subir ficou para trás porque Palmela se antecipou no labiríntico jogo da portuguesa sinalização!!!
(É uma triste realidade a da continuidade dos sinais, mas isso fica para outro dia!)
Em dia de seguir "a Estrela"lá demos com uma outra gruta.
Não para observares o entardecer a partir da Arrábida e, sim, a partir do Castelo de Palmela!
Foi o que se arranjou.
Foi bonito de se ver e sentir.
Obrigado.
antónio colaço
Portinho da Arrábida
Palmela
Setúbal
Links Amigos