NR-Deve ler-se, "38.000 idosos sem o complemento..."
VEMOS OUVIMOS E LEMOS
NÃO PODEMOS IGNORAR!
O Relatório do Observatorio dos Sistemas de saúde é claro em relacionar a CRISE com o aumento da ANSIEDADE, DEPRESSÃO,BAIXA DE AUTO ESTIMA, SUICIDIO.
Este SINDROME DA NEGAÇAO não é uma AGENDA MAIS QUE URGENTE PARA OS CONSELHEIROS DE ESTADO?!
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Os Marcos Antónios e as Teresas Coelhos deste país virão, também, pedir a EXTINÇÃO DO CONSELHO DE ESTADO?
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Junte-se-lhe EXTINÇÃO DE ESCOLAS, RESCISÃO DE PROFESSORES, em nome das verbas que "o governo contava poupar?!", as baixas expectativas dos jovens pais em quererem SER PAIS, e temos uma agenda mais que perfeita!
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É a discussão destas matérias, meu caro António Seguro, que não te deve fazer desviar uma linha!!!Estás mandatado para isto e não para as manobras de diversão (traição) que se atravessaram no caminho!!!
Perante estas notícias a alegria que trago do Convívio na Academia Senior tem de esperar!!!
Canta Fanhais: VEMOS , OUVIMOS E LEMOS, NÃO PODEMOS IGNORAR!!!!
A ARTE SOMOS NÓS
Ó pra elas, a alegria de ter chegado ao fim nesta primeira aventura pelos caminhos da Arte!!!
Helena,Arminda,Antónia,Fernanda, Donzília,Beatriz e Maria José.
Não foi possível integrar nesta foto Elisa e Isabel.
Mais notícias, mais tarde!!!
Em homenagem à SCUPA, o santuário de convívio dos pescadores montijenses, tivemos a sorte de ser dos primeiros comensais na noite de todas as fomes.
Ficámo-nos por um simples prato de "Choco Frito", acompanhado de uma farta e diversificada salada.
Frei Bento Domingues
in Publico
QUE TROUXE DE NOVO O PAPA FRANCISCO?(1)
A primeira metade do século XX foi, no plano da Igreja Católica, um tempo difícil e admirável.
1. Valerá a pena tentar uma resposta à pergunta do título deste texto? Creio que sim. Os incomodados com a intervenção surpreendente deste Papa tendem a desvalorizar, de modo displicente, a sua evidente novidade. Os deslumbrados com as suas prioridades, o seu método e o seu estilo tomam as espectativas do desejo como possibilidades reais de mudança na sociedade e da Igreja. No entanto, as mudanças reais e profundas não se decretam.
Importa, por isso, lembrar alguns momentos, embora de forma muito sumária, da história eclesial que precederam o Papa Francisco, para se poder avaliar o que continua e o que muda. Vivemos no presente, mas o olhar crítico sobre o passado é importante para discernir as opções que podem abrir ou fechar as portas ao futuro.
Em continuidade e ruptura com o século XIX, a primeira metade do século XX foi, no plano da Igreja Católica, um tempo difícil e admirável. Entre anátemas e surtos criadores, foi uma época das grandes redescobertas cristãs, através dos mais diversos movimentos: social, bíblico, litúrgico, teológico, missionário, ecuménico, laical, de arte sacra, de grandes escritores católicos, etc.. No entanto, acabou por ser também o de condenações das iniciativas mais inovadoras, no campo da evangelização do mundo do trabalho e das elaborações teológicas, em confronto com as expressões modernas da cultura.
Deveria fazer parte da formação dos Seminários e das Faculdades de teologia, o testemunho doloroso do mestre da eclesiologia do século XX, Yves Congar (1).
2. Ortodoxia, heterodoxia, medo do comunismo, renovação das expressões do catolicismo, polémicas em torno das formas de resistência ao nazismo tornaram o pontificado de Pio XII, nos anos 40 e 50, extremamente complicado para o próprio e para o conjunto da Igreja. Depois dele, muita coisa mudou.
Para João XXIII, a atenção à luz interior, aos “sinais dos tempos”, às vozes que vinham de dentro e de fora do mundo católico, todas falavam da mesma urgência: o aggiornamento da Igreja. Apontou-o como objectivo da convocação do Vaticano II, assumindo o diálogo como método de trabalho - o que diz respeito a todos deve ser tratado por todos –, a recusa dos anátemas como pressuposto geral e nunca aceitar respostas elaboradas antes de estudar as perguntas. O humor e a firmeza no projecto de reforma da Igreja ajudaram-no a não alinhar com os “profetas da desgraça”. De modo gráfico, poder-se-ia dizer que a concepção da Igreja, antes do Vaticano II, era uma pirâmide hierárquica e a celebração da Eucaristia colocava o padre de costas para o povo.
Paulo VI era uma personalidade muito culta que nos deixou gestos e textos admiráveis. Era, porém, um eterno perplexo. Usando a terminologia simplista da época, dir-se-ia que, para não perder os tradicionalistas, acabou por perder os “tradicionalistas e os progressistas”. Por exemplo, na atormentada preparação da encíclica Humane Vitae - usada como uma doutrina definitiva, que ele não desejava – multiplicou as dificuldades, quando pretendia ser uma grande ajuda no discernimento da ética sexual e familiar. Diz-se que para não perder a minoria, acabou por perder a maioria.
João Paulo I foi Papa apenas durante um mês e ficou conhecido como o “Papa do sorriso”. Filho de gente pobre, o seu pai, um socialista, teve de imigrar várias vezes para ganhar o sustento da família. Manteve-se fiel a esse passado, era anti carreirista e recusou ser coroado Papa. Era a aliança da alegria, do bom humor e da coragem. A sua morte repentina adiou, sine die, a reforma da Cúria romana, o seu projecto.
João Paulo II foi o combatente. Veio da Polónia, da ditadura comunista, inimiga da democracia política. A hierarquia da Igreja, por razões de sobrevivência, não podia promover o aggiornamento do Vaticano II na vida interna da Igreja. Contribuiu para abalar o comunismo. Como Papa, percorreu o mundo católico várias vezes, acolhido com entusiasmo, teve um apoio mediático de grande vedeta. O cardeal alemão, J. Ratzinger, Prefeito para a Doutrina da Fé, encarregou-se de extirpar as turbulências teológicas pós-conciliares na Europa e no Terceiro Mundo e, de forma estrondosa, na América Latina. Karl Rahner, um dos teólogos mais importantes, chamou a esse tempo o inverno da Igreja.
Os últimos tempos de João Paulo II foram tristes, não apenas do ponto de vista físico, mas sobretudo pela imagem da Igreja revelada todos os dias nos meios de comunicação: a pedofilia no mundo eclesiástico e os escândalos em torno do Banco do Vaticano. Bento XVI esteve muito tempo na Cúria Romana. Eleito Papa, não podia ignorar o que se tinha passado e continuava. Não podia deixar de condenar tudo isso. Manifestou-se incapaz de enfrentar esse universo, bem mais difícil do que varrer o campo teológico. Demitiu-se
A mania das datas redondas, dos números redondos.
Ficamos redondamente "deslumbrados"!!!!
Obrigados!!!!
Obras de José D'Alexandre.
Saramago
Cardoso
Tropa
Colaço
Paisana
Mação, Travessa da Sargacinha, Junho de 2014, o que resta da forja do senhor Claudino.
Para quando o Museu Industrial e das Artes e Ofícios que reúna estes restos, rastos de uma História que nos trouxe até aqui.
Em pleno Centro Histórico.
(A caminho da inauguração da Nova Galeria, aqui fica reiterada a sugestão para a nova Cãmara.)
Pe Anselmo Borges
In DN
28Jun
OS PERIGOS DE UM HOMEM LIVRE
Do que mais admiro num ser humano é a liberdade e a coragem moral. Nota decisiva do ser humano é a liberdade, que significa autoposse e capacidade de autodeterminação para realizar o que deve ser. Esta é a grandeza humana, sempre ameaçada e tolhida, concretamente pelo medo. E há muitos medos. O medo de fracassar a própria vida, porque somos falíveis e finitos. Depois, o medo dos outros, sobretudo, quando se é dependente e nos podem despedir, humilhar-nos, cortar-nos a carreira. Evidentemente, o medo maior é o da morte: podem tirar-nos a vida, matando-nos.
Duas mortes marcaram a humanidade, concretamente a humanidade ocidental: a morte de Sócrates e a morte de Jesus. A um e a outro foram dadas possibilidades de negociar a liberdade para a verdade. Mas eles não negociaram, não tiveram medo e morreram, dando testemunho da verdade.
Evidentemente, é necessário distinguir bem entre o dar a própria vida pela dignidade, a liberdade e a verdade e o matar outros, incluindo inocentes, na convicção de que se possui a verdade e morrendo. No primeiro caso, temos os mártires da verdade; no segundo, os terroristas da verdade. De qualquer modo, percebe-se os perigos, para o bem e para o mal, de quem é livre a ponto de não temer a morte.
Cá está! Até há pouco, a máfia serviu-se do Banco do Vaticano para a lavagem de dinheiro. Mas, agora, levado pela dignidade, o Papa Francisco impôs reformas para a transparência e foi ao coração da máfia calabresa para condenar os seus membros e ousar o que antes nenhum Papa tinha ousado: excomungá-los: "Aqueles que durante a sua vida escolheram a via do mal, como os mafiosos, não estão em comunhão com Deus, estão excomungados". E fê-lo, porque não tem medo, mesmo sabendo os perigos que corre. Foi ele que o disse a Henrique Cymerman, numa entrevista televisiva, referindo-se à quebra de protocolos de segurança: "Sei que algo me pode acontecer. Recordo que no Brasil me tinham preparado um papamóvel fechado, mas eu não posso saudar um povo e dizer-lhe que gosto dele, dentro de uma lata de sardinhas, mesmo que seja de cristal. Para mim, isso é um muro." E continuou, com humor: "É verdade que algo pode acontecer-me, mas, sejamos realistas, na minha idade não tenho muito a perder".
Consequentemente, condenou a violência em nome de Deus, que "é uma contradição". Reconhece que "nas três religiões monoteístas temos os nossos grupos fundamentalistas", mas "um grupo fundamentalista, mesmo que não mate ninguém, é violento. A estrutura essencial do fundamentalismo é violência em nome de Deus".
O que move Francisco é o bem-estar de todo o ser humano, que deve ocupar o centro. Por isso, "não se pode entender o Evangelho sem a pobreza, mas é necessário distingui-la do pauperismo. Eu creio que Jesus quer que os bispos não sejam os príncipes, mas servidores. Creio que estamos num sistema mundial económico que não é bom. No centro de todo o sistema económico deve estar o homem, o homem e a mulher, e tudo o resto deve estar ao serviço deste homem. Mas nós colocámos no centro o dinheiro, o deus dinheiro. Caímos num pecado de idolatria. A idolatria do dinheiro. A economia move-se pelo afã de ter mais e, paradoxalmente, alimenta-se de uma cultura do descarte": descarta-se os jovens, limitando a natalidade, os anciãos, porque já não produzem, e preocupa-o o desemprego dos jovens, que nalguns países supera os 50%. "É uma barbaridade".
Sobre a globalização: "Bem entendida, é uma riqueza. Uma globalização mal entendida é a que anula as diferenças. É como uma esfera, com todos os pontos equidistantes do centro. Uma globalização que enriquece é como um poliedro: todos unidos, mas conservando cada um a sua particularidade, a sua riqueza, a sua identidade, e isto não está a acontecer."
Na continuidade da memória perigosa que Jesus foi e é, percebe--se que gostaria de ser recordado como alguém de quem se diz: "Era um bom tipo, fez o que pôde, não foi assim tão mau". Um perigo na Igreja e no mundo, correndo ele próprio perigos.
COMENTÁRIO
Afortunadamente, vi a entrevista concedida, com que alegria de ambos, o Henrique e o Francisco.
Afortunadamente, posso ler o meu querido amigo Pe Anselmo que se encarrega deste milagre da MULTIPLICAÇÃO DO BEM.
Ponto.
Assim, que devemos temer?
O temor não existe.
Só há temor onde não há AMOR.
A consciência dele.
De facto, os HOMENS LIVRES não deveriam ser um perigo.
Mais do que uma temida perigosidade, deveriam constituir, antes, o caminho para a verdadeira AMIZADE!
Obrigado, Anselmo (na versão Inês Meneses)
antónio colaço
MONTIJOS É SÓ REGOZIJOS
O palco principal, enquanto não chega o Quim Barreiros, é da malta nova!!!
Um grupo do Montijo, que, de todo desconhecemos ( alguém que os conheça e possa deixar aqui o seu nome!) para animar a malta!
Boa noite.
A ânimo, dentro do possível, por dentro do mar de gente das Festas Populares S. Pedro Montijo!!!!
São três os animadores que mais se destacam na noite frenética dos carroceis.
Mas este homem é um fenómeno.
O som da sua voz, o jeito peculiar da sua animação, começou a chegar-nos ao cair da tarde, estávamos ainda muito longe de ...imaginar que estaríamos frente a frente, deslumbrados por tamanha electricidade, um frenesi de arrepiar.
Mas a competição com os vizinhos ficou-nos na memória.
A exigir uma segunda história.
Não ligue à qualidade das imagens que a seguir vamos editar.
Faça como nós, deixe-se deslumbrar pelo frenesi desta estonteante voz!!!
antónio colaço
Montijo.Frente Ribeirinha.Entardecer.
Montijo.Praça da República
Dentro de momentos vai entrar no mundo louco dos carroceis das Festas Populares de S.Pedro do MONTIJO.
Um mar de gente à solta por uma noite espectacularmente cálida.
Venha connosco à barraca das Farturas para falarmos com .... Jesus!!!
É fartar, é fartar, pessoal!!!
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