Entrámos em S.Bento quase na mesma data.
Tantas cumplicidades.
Tantos anos a dares a vez e a voz aos outros.
Entre, Senhora Dª Anabela!
Beijo grande.
antónio colaço
CONTRA AS LESÔES MARCHAR,MARCHAAAAAAAAAAAAR!
Ainda não foi desta que o meu neto Quico "absorveu" o espírito pátrio futeboleiro.
Cá estamos nós a marchar, ele com a gaita de bêços eu com o tambor para levarmos adiante esta selecção desperdiçante, errante, decepcionante.
Eu, se fosse o Costa, pedia já a cabeça do Seguro, perdão, do Paulo Bento e fazia sentir que estou mais bem preparado para a próximo desafio Europeu!!!
ACADEMIA DO ALTO ESTANQUEIRO
A preparar pequeno filme para oferecer às minhas alunas da Academia Sénior do Alto Estanqueiro no momento em que chegamos ao fim deste ano lectivo, tropeço neste desenho livre, com que uma delas resolveu evocar a memória do filho.
É de uma simplicidade de fazer arrepiar.
Sinto-me um privilegiado só por perceber que a sensibilização alcançada com as aulas serviu a esta Mãe, no caso a Helena, para lançar mão de um simples lápis e com alguns traços, como que tornar presente o seu amado filho.
A Arte no seu esplendor, fazer da dor uma espécie de um outro parto, um filho renascido, assim, entre traços com renovado Amor!
antónio colaço
FESTAS POPULARES DE S.PEDRO
Vai grande azáfama em tudo quanto é beco, ruela, rua ou esquina e dentro de pouca horas um incenso de sardinha assada vai tomar conta dos devotos de S.Pedro que em massa acorrem ao Montijo.
Grande atracção da noite, o mais que aguardadíssimo "Bibe Elétrico", um camião circulante com gente dentro "distribuindo" música ao domicilio pelo arraiail. Em regra, erguem-se os isqueiros dos devotos que rua a rua vão engrossando este processional desfile.
Montijo, um regozijo!!!
2
Dentro de momentos, um RIGOROSO EXCLUSIVO.Fomos surpreender um trio de músicos no Coro da Matriz do Montijo ensaiando uma marcha de Philipe Teleman para, imaginem, órgão, tuba e clarinete!!!
O último esforço.
Haja um bom PSI que tome conta do Beto e o faça interiorizar "EU VOU DEFENDER TUDO!".
Em seguida, faça o mesmo com Ronaldo,Nani e Varela: "EU VOU MARCAR UM GOLO!".
Se a Alemanha vai estar feita com os USA, ou se só marca um, ou se....ou se....NÃO INTERESSA!
Portugal só tem de fazer O QUE FALTA FAZER:GOLOS! MUITOS GOLOS!
Raio, uma aventura tão épica quanto a de DESCOBRIR o Brasil!
(uau!).
AS MÚSICAS DA MÚSICA
Um pouco de Bach para amenizar esta, como dizer, condicionada sensação de ...vazio.
Ou, o meu contributo nesta preparação para o "Milagre de Quinta" (quem me manda gostar tanto DE futebol, e tão pouco DO futebol que apresentamos no Brasil!!!).
Fátima.Milagre do sol!
MILAGRE PRECISA-SE!!!!
Mulheres e homens de pouca fé!!!!
Por que olhais para o céu?!
Não vos bastou os 4-0 e o 2-2 ?!
Quereis milagre?!
CHEGA DE OLHARDES PARA O CÉU!!!
TENDE OS PÉS BEM ASSENTES NA TERRA e, tal como os três pastorinhos, basta que cada um dos três goleadores da vossa selecção, Ronaldo, Nani e Varela, seja mentalizado, nestes dias,para a ideia de que tem de marcar um golo (tipo, eu QUERO MARCAR UM GOLO!!!EU QUERO MARCAR UM GOLO!!!EU QUERO MARCAR UM GOLO!!EU QUERO MARCAR UM GOLO!!!EU QUERO MARCAR UM GOLO!!!)).
Se assim fizerdes, logo se vê o que é que Eu posso fazer por aqui, já que me tendes tratado tão bem....
Uma passagem, o verde e vermelho das buganvílias e a chuva em modo lágrimas.
Portugal chora uma passagem que NÂO QUIS.
E no entanto, o Verão continua.
UM PECADO MUITO ORIGINAL
Frei Bento Domingues
Publico
22Jun2014
1. Perguntaram-me na Feira do Livro: será verdade que alguns biblistas católicos andam empenhados em dar cabo do pecado original? Respondi que já não era sem tempo, mas que eu não pertencia a essa tribo e que o melhor seria ir bater a outra porta. Após uns dedos de conversa, insistiram em conhecer a minha opinião!
Regressei, com esses interlocutores, aos meus tempos de catequese. Ensinaram-me que as crianças nasciam todas com a alminha suja do pecado original. Os pais deveriam apressar-se a baptizá-las, pois se elas morressem sem esse sacramento não podiam ir para o céu. Só o baptismo era capaz de apagar aquela mancha e abrir as portas do paraíso. Para o inferno não iam, pois não tinham cometido pecados pessoais para tanto castigo. Para o purgatório, também não. É o tempo de dolorosa purificação, com chamas de fogo, mas acaba por terminar no céu. Nesta espantosa geografia do Além estava tudo previsto. As criancinhas seguiriam para o limbo, onde não eram felizes nem infelizes, eram assim-assim.
Neste absurdo organizado, havia uma distribuição bastante lógica dos espaços. O que nunca batia certo era chamar pecado a uma herança considerada inevitável. Inevitável ou quase, pois havia uma excepção: por extraordinário privilégio de antecipação, a mãe de Jesus escapara a essa herança. Chama-se, por isso, a Imaculada Conceição.
Se Deus, porém, já tinha essa fórmula pronta porque não a usava em todos os casos, em vez do espetáculo cinzento do limbo?
É óbvio que pecar implica saber e querer fazer o mal, isto é, vontade livre. O que não podia ser atribuído a um recém-nascido por mais precoce que ele fosse. Chamar pecado a uma herança inevitável excede o mais elementar bom senso.
A nossa herança biológica, nem sempre é a mais favorável à construção de um futuro saudável. Perante algumas doenças, os médicos perguntam se não haverá nenhum caso na família. É frequente, aliás, ouvir dizer de alguém: tem a quem sair! Mas se há qualidades e doenças hereditárias, do ponto de vista ético não pode haver pecados hereditários. Para mim, era evidente que o chamado pecado original, de pecado ó tinha o nome. Mas como escreveu Paul Ricoeur: “nunca será demais afirmar o mal que fizeram às almas, ao longo de séculos de cristandade, a interpretação literal da história de Adão, primeiramente, e depois a confusão desse mito, tratado como história, com a ulterior especulação agostiniana do pecado original”
2. Bento XVI participou, de algum modo, numa operação de sabotagem da teologia que mandava para o limbo as crianças que morriam sem o baptismo. Resultou. A 19 de Abril de 2007, o Cardeal W. Levada, então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, publicou um longo documento da Comissão Teológica Internacional que termina assim: depois de tudo examinado, dispomos de “fundamentos teológicos e litúrgicos sérios para esperar que as crianças que morrem sem baptismo serão salvas e gozarão da visão beatífica”.
Ensinei, durante muitos anos, a teologia de S. Tomás de Aquino sobre os Sacramentos. Defendi uma tese acerca da sua original concepção sobre a presença transformante do Acontecimento pascal na celebração actual dos sacramentos da fé cristã. Na última fase da sua teologia destacou, com vigor, que a vontade salvífica e universal de Deus não está dependente das peripécias dos sacramentos na Igreja. O documento proposto pelo Card. W. Levada, acima citado, apoia-se nessa intuição muito esquecida e, no entanto, absolutamente fundamental (Cf. S. Th. III. q.64,7 e par.).
A linguagem religiosa é polifónica. Tem muitas vozes, mas em todas as suas expressões e modalidades, o seu registo é sempre simbólico: aproxima o distante e distancia a falsa proximidade. O próprio Credo não é um registo de informações, mas uma paradoxal confissão de fé em Deus conhecido como infinitamente desconhecido, uma entrega no amor ao Amor que misteriosamente nos amou primeiro, fonte da nossa recriação contínua e que nenhuma verificação científica pode atestar. É de outra ordem.
3. O P. Carreira das Neves é um biblista infatigável. Ainda estava quente o seu recente livro sobre Lutero (Ed. Presença) e já nos presenteava com a Condição Humana sem Pecado Original (Ed. Franciscana). Passa em revista algumas das referências bíblicas mais congeladas, durante séculos, por leituras historicisantes (Cf.Gen.1-3;Sl.51,7; Rom 5, 12-16) e constrói uma espécie de antologia, exegética e teológica, sobre o chamado pecado original. Para mim, em não existir como se existisse, de modo omnipresente e desde sempre, consiste a sua grande originalidade
Tudo a postos para as grandes Festas Populares de S.Pedro!!!!
O quê?
Alguém falou em.....Mundial?!......
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