O QUE OS ANOS NOS FAZEM
QUANDO FAZEMOS ANOS
Parabéns para a Avó dos olhos mais linnnnnndos em que tropecei, no final do Verão de 1974, Abril ainda de olhos abertos, ainda deslumbrados, por tanto contentamento.
Há muito tempo que não comprava as revistas Visão e Sábado.
Façam favor de não perturbar.
Estou a ler.
Obrigado.
TELEJORNAIS ABREM COM NOTÍCIA DO ENVOLVIMENTO DE SÓCRATES
PROCURADORIA, EM PLENO TELEJORNAL, DESMENTE EM COMUNICADO
SÓCRATES DEFENDE-SE EM DIRECTO NO CANAL 1
Frenesi completo.
Resta aguardar.
Pe Anselmo Borges
In DN 19 Julho
PEDOFILIA:TOLERÂNCIA ZERO
O que tem acontecido na Igreja Católica quanto à pedofilia é inquietante, inadmissível. É verdade que a maioria dos abusos se dá na família no sentido alargado. Mesmo assim, o número de casos entre o clero "não tranquiliza de modo nenhum" o Papa Francisco, que disse na entrevista ao La Repubblica do passado Domingo que a pedofilia na Igreja se situa nos 2%: "É gravíssimo. Dois por cento de pedófilos são sacerdotes, incluindo bispos e cardeais", e ele compromete-se a agir "com severidade" contra esta "lepra". Tanto mais grave quanto está em causa a confiança que a sociedade, as famílias e as próprias crianças punham na Igreja e nos padres. Foi precisamente essa confiança que foi brutalmente atraiçoada. A Igreja já teve de pagar centenas e centenas de milhões de euros em indemnizações, não sendo de modo nenhum de supor ter sido essa a finalidade das doações dos fiéis. Sobretudo, são as feridas incuráveis que ficaram e que até, por vezes, levaram ao suicídio. E instalou-se a suspeita, porque os responsáveis da Igreja não agiram de modo adequado e a tempo, encobriram e só terão começado a tomar medidas sob a pressão da opinião pública mundial.
Sobretudo por causa da pedofilia e dos escândalos no seu banco, o Vaticano tinha-se tornado um lugar pouco recomendável e mal frequentado. Seguindo o antecessor, Bento XVI, que declarou tolerância zero para a pedofilia - desde então, o Vaticano afastou centenas de padres e alguns bispos -, Francisco está totalmente empenhado em mudar a situação.
No que à pedofilia se refere, não são possíveis palavras mais contundentes do que as utilizadas na semana passada, quando do encontro histórico no Vaticano com seis vítimas, hoje pessoas adultas, três homens e três mulheres, do Reino Unido, Alemanha e Irlanda, em representação de todas as outras. O papa emérito também já tinha recebido vítimas, mas, agora, foi no Vaticano. E houve mais duas novidades: Francisco agradeceu às vítimas "a valentia de exporem a verdade", porque "trouxe luz sobre uma terrível escuridão na vida da Igreja", e, por outro lado, pediu perdão pela "cumplicidade" da Igreja, isto é, pelo "pecado de omissão" cometido por alguns responsáveis da Igreja: "Exprimo a minha dor pelos pecados e crimes graves de abusos sexuais cometidos pelo clero contra vós e humildemente peço perdão", também "pelos pecados de omissão por parte de líderes da Igreja que não responderam adequadamente às denúncias de abuso apresentadas por famílias e por aqueles que foram vítimas do abuso." Essa atitude, que "não tem explicação", trouxe um "sofrimento adicional" a quem tinha sofrido abuso e "pôs em perigo outros menores que estavam em situação de risco".
Francisco mostrou-se implacável: "Não há lugar no ministério da Igreja para aqueles que cometem estes abusos", comprometendo-se "a não tolerar o dano infligido a um menor por parte de ninguém, independentemente do seu estado clerical". "Todos os bispos devem exercer os seus deveres de pastores com sumo cuidado para salvaguardar a protecção de menores e darão contas por esta responsabilidade", sublinhando que deverão continuar "vigilantes na preparação para o sacerdócio".
A Igreja "quer chorar" perante "os actos execráveis de abuso perpetrados contra menores", que "deixaram cicatrizes para toda a vida" e que comparou a "culto sacrílego" e "missas satânicas". Como sinal da seriedade da nova atitude, foi criada a Pontifícia Comissão para a Protecção de Menores, presidida pelo cardeal Sean O"Malley.
Termino, com três notas. Para chamar a atenção para a necessidade de salvaguardar os direitos de defesa dos acusados. Manifestar a esperança de que outros sigam o exemplo da Igreja, como espera Francisco, na entrevista ao Corriere della Sera: "A Igreja Católica foi a única instituição pública a reagir com transparência e responsabilidade. Ninguém fez mais. E ainda assim é a única a ser atacada." Embora se não possa estabelecer uma relação de causa-efeito entre celibato e pedofilia, enquanto se mantiver o celibato obrigatório, a Igreja estará sob o fogo da suspeita.
Frei Bento Domingues
In Publico, 27 de Julho
O Papa Francisco e um livro inquietante
Se for verdade que só vale a pena ler os livros que nos abalam, muito ajudam os que acendem a esperança.
1. Deixei, neste espaço, quatro crónicas sobre o estilo provocatório de alguns gestos, atitudes e intervenções do papa Francisco destinados, por um lado, a questionar e a despertar a vida da Igreja, em todas as suas dimensões e, por outro, a denunciar um sistema financeiro e económico que corrompe a própria natureza da política. Esta, em vez de se regenerar no serviço do bem comum, tornou-se um instrumento de decisões que reduzem os seres humanos pobres ou “improdutivos” a lixo social.
Perante este comportamento, não admira que certos grupos classifiquem de populista a via deste argentino. Mesmo sem exigirem o uso majestático da tiara papal, esperam, do bispo de Roma, menos espontaneidade, modos mais cerimoniosos e protocolares.
Mudo de registo. O tempo de férias – para quem as puder disfrutar - é considerado o mais adequado à redescoberta do essencial na cura da alma e do corpo. Existem no mercado espiritual várias técnicas de meditação – vindas do Oriente e adaptadas à clientela ocidental – de sucesso garantido e com modalidades de aplicação durante todo o ano [1].
Neste contexto, também desejo deixar aqui umas sugestões de meditação, menos sofisticadas e de êxito menos automático: um tempo preciso, a calcular por cada um e adaptável, segundo os imprevistos de cada dia. Essa meditação seria auxiliada, este ano, por um pequeno livro publicado nos finais do ano passado, dirigido à Igreja Católica para que saiba, em cada um dos seus membros, viver e agir no mundo contemporâneo. Chama-se “A Alegria do Evangelho” (Evangelii Gaudium). Pode ser encontrado em qualquer livraria. Está disponível na internet. Poderá ser lido em casa, na praia, no campo, no metro, no autocarro, no comboio ou nas maquinetas eletrónicas.
A meditação deve ser feita de olhos interiores e exteriores muito abertos sobre o que está a acontecer em Gaza, na Síria, no Iraque, na Ucrânia, na Guiné Equatorial, nos jogos da Banca, nas periferias de todas as sociedades do mundo e à nossa volta. Objectivo: criar disponibilidade para a nossa conversão.
2. Segundo Franz Kafka, só deveríamos ler livros que nos ferem e abalam, leituras talvez pouco recomendáveis para férias, mas não resisto.
O Papa Francisco apresentou-se como vindo do “fim do mundo”. Hoje, pretendo apresentar um livro, muito especial, que reúne textos sobre o embate, no século XVI, entre os espanhóis e os povos desse fim do mundo [2].É uma obra de três dominicanos, durante muito tempo ocultada, para não ofender o nome de Espanha, hoje a sua grande glória. São textos nunca publicados em português. O primeiro é um grito, o célebre Sermão de António de Montesinos. O segundo apresenta-se como A brevíssima relação da destruição das Índias, de Bartolomeu de las Casas e o último é a Doutrina sobre os Índios, de Francisco de Vitória, o fundador do Direito Internaciona [3].
Quando olhamos para a história, ficamos deslumbrados com os séculos XV e XVI por causa das grandes viagens oceânicas que deram a esse tempo o título ambíguo de Era dos Descobrimentos. De facto, já eram terras com muitos habitantes. O que aconteceu foi a revelação da América, feita por Colombo em 1492, o caminho marítimo para a Índia, aberto por Vasco da Gama em 1498, a revelação do Brasil feita por Pedro Álvares Cabral em 1500, a primeira viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães (1519 a 1521).
Acontecimento de uma tal dimensão, com actores tão prodigiosos, que remetem para um plano secundário aquilo que depois se revelou fundamental. O Grito de Montesinos, voz de uma pequena comunidade dominicana pobre – e estes não serão seres humanos? – despoletou um debate que desencadeou o processo da conversão de B. de Las Casas, que se tornou o grande defensor dos Índios, em Espanha e nas Américas, envolvendo a corte e a universidade de Valladolid e Salamanca.
3. A Brevíssima relação da destruição das Índias, deste dominicano, revela tantos requintes de crueldade dos colonos espanhóis, seus compatriotas, que de brevíssima não tem nada. Breve terá de ser a amostra de tanta desumanidade.
(…) Para finalizar a sua crueldade procuraram todos os índios que se tinham escondido na mata, tendo ordenado que lhes dessem estocadas, matando-os e lançando-os penhasco abaixo. Não se contentando com as coisas tão cruéis que já dissemos, mas querendo engrandecer-se mais e aumentar o horror dos seus pecados, mandou que todos os índios e índias que os particulares tinham aprisionado vivos (porque naqueles malefícios podiam escolher alguns índios e índias para o seu serviço) e lhes pegassem fogo, tendo queimado vivos uns quarenta ou cinquenta. A outros deu ordens para os lançarem aos cães que os despedaçaram e comeram (…) mandou ainda cortar o nariz a muitas mulheres e crianças [4] (…).
Frei Bento Domingues
In Público, 20 Julho
QUE TROUXE DE NOVO O PAPA FRANCISCO 4
1. Um velho amigo, com uma ponta de censura, telefonou-me para me dizer: o Papa argentino não precisa nem de defesa nem de apologética. Precisa de colaboradores. Ele não despertou apenas a esperança em muitos cépticos e desiludidos.
Fez uma convocatória para participarmos todos numa reforma da Igreja ao serviço da transformação das sociedades dominadas pelo império do dinheiro. Cerca de 85% dos recursos são consumidos pelos 20% mais ricos da população mundial. Isto significa, para o físico ambientalista, Mohan Munasinghe, que os ricos do mundo estão a consumir mais do que um planeta Terra [1]. Afinal, quem vive acima das suas possibilidades? Perguntas destas suscitam apenas o sorriso dispensado aos ingénuos inveterados.
O mais sensato talvez seja resignar-se e ter a humildade de Kant: “a razão humana, num determinado domínio dos seus conhecimentos, possui o singular destino de se ver atormentada por questões impostas pela natureza, que não pode evitar, mas às quais também não pode dar resposta, por ultrapassarem as suas possibilidades [2].
A humildade deste filósofo não era a da resignação, mas a da crítica, à qual nada deve, honestamente, escapar. Advertiu: se a religião pela sua santidade e a lei pela sua majestade, quiserem subtrair-se a essa instância, suscitam, contra elas, justificadas suspeitas. Não poderão aspirar ao sincero respeito que a razão só concede a quem pode sustentar o seu livre e público exame.
A consciência dos limites não o paralisou. Levou-o a formular as questões fundamentais: 1. Que posso eu saber? 2. Que devo eu fazer? 3. Que me é permitido esperar? 4. O que é o Homem? As três primeiras estão incluídas na última.
Martin Buber (1878-1965) descreveu o percurso desta interrogação fundamental, antes e depois de Kant, sensível à queixa de Malebranche, datada de 1674: “entre todas as ciências humanas, a do homem é a mais digna dele. No entanto, entre todas as ciências que possuímos, não é nem a mais cultivada nem a mais desenvolvida” [3].
Seguindo a posteridade da interrogação kantiana, desde Hegel a Marx, de Feuerbach a Nietzsche e a Freud, de Kierkegaard a Heidegger e a Scheler, mostra que o ser humano, ao abrir uma janela, costuma fechar duas. Depois, vem a lamentação: por que razão somos tão ininteligíveis?
Seja como for, a herança de Kant é grandiosa, embora sem muitos pretendentes: o ser humano não tem preço, tem dignidade, não é uma mercadoria, não pode ser um instrumento.
2. Na última página do seu ensaio, Martin Buber enriquece essa herança. Sustenta que unicamente na relação viva será possível reconhecer a essência peculiar do ser humano. O eu só existe na relação com o tu. Poderemos aproximar-nos da resposta à pergunta - “O que é o homem?”- se compreendermos que é na dialógica - no “estar-dois-em-recíproca-presença”-, e só nela, que ele se reconhece e realiza. Acontece em cada encontro de um com o outro.
Como as religiões não se quiseram expor à crítica, como recomendava I. Kant, deixaram de constituir uma esperança fiável e foram acusadas de tudo: de serem fontes de conflito pelo seu dogmatismo e vontade de dominação, de serem alienantes, um protesto social inconsequente, de falsificarem a realidade, de serem uma ilusão dispensável.
Da crise das religiões, à crise da religião, da crise da religião à morte cultural de Deus, a procissão não foi longa. O vazio que se seguiu não foi o do místico. Teve muito de niilista e de indiferença. Do fim da religião ao regresso do Sagrado houve, e continua a haver, notícias para todos os gostos.
3. O Papa Francisco quase fez um milagre. A organização e a vida da Igreja não têm de ser uma fonte de más notícias. Ao enfrentar alguns aspectos da hipocrisia que dominou o comportamento de certos padres, bispos e cardeais reconduziu a Igreja à sua missão: tornar possível a esperança, fazer do anúncio do Evangelho uma alegria e não confundir o confessionário com uma câmara de tortura.
Não diz isto de forma abstracta. Convocou todos os seres humanos de boa vontade para que as calamidades ambientais, financeiras e económicas, frutos de vários tipos de corrupção, não sejam uma fatalidade, perante a qual não há nada a fazer.
No momento em que a política, em todo o mundo, está desacreditada pelos mais diversos motivos, o Papa Francisco resolve lembrar que a vocação de todos os políticos é tutelar o bem comum e não os interesses pessoais ou de grupo, os cúmplices da corrupção. Lembra que Paulo VI costumava dizer que a missão da política é uma das formas mais elevadas da caridade. Hoje, e o problema é mundial, desvalorizou-se, foi arruinada pela corrupção, pelo fenómeno das comissões ilegais. Recorda um documento que os bispos franceses publicaram há quinze anos: uma carta pastoral que se intitulava Reabilitar a política.
Reabilitar a imagem da Igreja e reabilitar a missão dos políticos não é pedir pouco a um só papa, mesmo ao Papa Francisco.
[1] Cf Entrevista no Público,14/07/ 2014
[2] Cf I. Kant no Prefácio da primeira da edição de 1781, da Crítica da Razão Pura
[3] M. Buber Qué es el Hombre, Fondo de Cultura Económica, Madrid, 1986
Pe.Anselmo Borges
In
DN 26 de Julho
FRANCISCO ENTRE OS LOBOS
O mundo não é igual para todos. O mundo visto a partir de uma grande metrópole não coincide com o que se vê a partir do campo. Uma família feliz e uma família desgraçada não olham para o mundo do mesmo modo. Há sempre um ângulo de visão, um ponto de vista, e projectamos sobre o mundo os nossos interesses, medos e expectativas. O mundo que um banqueiro perspectiva diferencia-se do de um desempregado. O mundo visto a partir do poder não coincide com o mundo visto a partir das vítimas, dos pobres, dos sem--abrigo. Uma coisa é olhar para o mundo a partir da janela mais famosa do planeta - a janela do Palácio Apostólico no Vaticano - e outra coisa é vê-lo a partir da Casa de Santa Marta, onde vive o Papa Francisco. E a visão que temos do mundo também nos transforma a nós. De qualquer modo, não há olhares absolutamente límpidos, objectivos, neutros, pois estamos sempre situados.
Em Buenos Aires, o arcebispo foi sempre um "poder". Simbolicamente, a Praça de Maio reúne os poderes da nação: o palácio do presidente, a catedral, o Ministério da Economia... Ora, como faz notar o padre Di Paula, "Bergoglio nunca olhou para a realidade a partir da perspectiva da Praça de Maio, mas dos lugares da dor, da miséria, da pobreza. A partir de baixo: de uma aldeola ou de um hospital". E o impressionante é que o seu ângulo de visão continuou o mesmo enquanto Papa: a partir dos pobres, dos marginalizados, dos doentes, dos feridos, numa palavra, não a partir do centro e do alto, mas a partir das periferias e de baixo. De tal modo que conquistou a simpatia do mundo, tornando-se talvez a figura mais popular e influente do planeta. Fez como Deus feito carne humana visível em Jesus: sem menosprezar ninguém, olha para o mundo amando todos, como um pai ou uma mãe, mas atendendo de modo especial os que mais precisam.
A citação é tirada do livro Francesco tra i Lupi, que também dá título a esta crónica, do vaticanista famoso Marco Politi. A finalidade da obra é, de modo fino, denunciar a oposição silenciosa a Francisco por parte de vários grupos ultraconservadores, na Cúria e fora dela. "Os lobos espreitam a revolução pacífica de Francisco", usando a sua personalidade latino-americana para desprestigiá-lo. "Fala como um pároco de aldeia", diz um cardeal. Muitos não digeriram que se não tenha transferido para o palácio papal. São muitas as oposições, concretamente em sítios ultratradicionalistas da net, acusando-o de "demagogia, populismo, pauperismo, levar a uma "protestantização" da Igreja, diminuir o primado papal". Politi acrescenta, numa entrevista à AFP: "Há oposições, no plural. Há prelados a favor de um lado e contra do outro. Uns estão a favor da comunhão para os divorciados recasados, mas não aceitam que as mulheres cheguem a cargos de poder na Igreja. Outros pensam que não se deve ser tão duro com os homossexuais, mas opõem-se à legalização do casamento homossexual". Criticam --no por dar entrevistas a jornais, por criticar tanto os padres, por tanta insistência na misericórdia, atenuando o rigor doutrinal, por infringir o protocolo. "Há muita resistência passiva, inércia. Não se faz nada. Esperam." Afinal, "os Papas passam, a Cúria permanece". Em Roma, querem "fechar o mundo num preservativo", é o dito que lhe atribuem, quando era cardeal.
Ousou excomungar a máfia, que já o desafiou: 200 presos mafiosos negaram-se a ir à missa e, numa procissão, o andor com a Nossa Senhora das Graças parou meio minuto e inclinou-se diante da casa do padrinho Giuseppe Mazzagatti, de 82 anos, condenado a prisão perpétua, mas em detenção domiciliária por motivos de saúde.
"Francisco está a tocar em grandes interesses económicos e o alarme do juiz italiano Nicola Grattieri de um atentado contra ele é muito sério." É muito incómodo um papa empenhado em "fazer limpeza total", a máfia financeira está perturbada por um pontífice que "rema contra o luxo, é coerente, é credível". E não tem medo.
*Padre e professor de Filosofia
Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico
memórias da memória
ONDE AS ONDAS?
De que ondas se fará o mar na Fonte da Telha?
Por onde ando que não ando nas ondas do mar da Fonte da Telha?
Anda, mergulha aqui na ânimo, onde as ondas se fazem mar de tanto QWERTares!
antónio colaço
Foto semanário SOL.Por detrás o meu quadro "DE MÃOS DADAS COM A CONSTITUIÇÃO".
Depois dos gelados do Ti João para refrescarem o ânimo da ânimo, eis que irrompe pelas escancaradas portas o ancestral aroma destas pequenas maçãs que perfumaram os dias da nossa infância gavionense,vindas da pequena horta altoalentejana da Barroca, em Gavião, que a minha querida irmã Maria Luisa vai devolvendo à vida com algum suor e muito carinho.
Obrigado, mana!
CARLOS ALEXANDRE FALOU À ÂNIMO
UM NECESSÁRIO ESCLARECIMENTO
Afastado por alguns dias da edição através do portátil, só agora é possível proceder ao ESCLARECIMENTO que entendo necessário, a bem da verdade dos factos.
1...
De quando em vez, sobretudo o conjunto das nossas televisões, generalistas ou por cabo, recorrem às duas entrevistas que a ÂNIMO, através da minha pessoa, conseguiu realizar junto do Juiz Carlos Alexandre. Uma nos AAA-Animados Almoços da 1ª série e a outra em plena reza nocturna de uma das muitas e riquíssimas tradições de Mação, no caso, o Terço da Farinheira, que se reza, madrugada fora, pelas ruas de Mação.
2
Creio, pois, ser, não só abusivo como representa uma falta de ética e de menor consideração pelo papel das redes sociais, de que a ânimo é parte integrante, dizer-se que o "Super-Juiz" falou com o seu amigo António Colaço", como o fez no passado Sábado a RTP no seu Telejornal.
As conversas com o Juiz Carlos Alexandre sempre se pautaram pelo total respeito das regras do jornalismo procurando, como no caso vertente, revelar o outro lado mais humano de alguém que não teme tudo fazer para que a Justiça se exerça, de uma vez por todas, doa a quem doer, em nome de uma democracia mais justa.
Frases como as que o Juiz cita, para denunciar o clima de pressão em que vive, de que, "quando o dinheiro fala a verdade cala", já se percebeu que consigo não funcionam, como estamos a ver no caso BES.
3
Era bom que, da próxima vez, quem recorre, compreensivelmente, a estas citações, tivesse a humildade de referir as fontes com correcção .De facto, o Juiz Carlos Alexandre, falou para a ânimo e para o seu repórter de serviço.
PS
Obrigado, Nuno Domingues (TSF), pela qualidade do vídeo entretanto substituído.
antónio colaço
Apenas para refrescar algumas memórias e também para melhor se perceber as linhas com que o Juiz Carlos Alexandre cose a Justiça em que está empenhado, aqui ficam os dois momentos mais significativos do encontro com a ânimo!
http://animo.blogs.sapo.pt/655927.html
http://animo.blogs.sapo.pt/354347.html
CARLOS ALEXANDRE FALOU À ÂNIMO
UM NECESSÁRIO ESCLARECIMENTO
Afastado por alguns dias da edição através do portátil, só agora é possível proceder ao ESCLARECIMENTO que entendo necessário, a bem da verdade dos factos.
1...
De quando em vez, sobretudo o conjunto das nossas televisões, generalistas ou por cabo, recorrem às duas entrevistas que a ÂNIMO, através da minha pessoa, conseguiu realizar junto do Juiz Carlos Alexandre. Uma nos AAA-Animados Almoços da 1ª série e a outra em plena reza nocturna de uma das muitas e riquíssimas tradições de Mação, no caso, o Terço da Farinheira, que se reza, madrugada fora, pelas ruas de Mação.
2
Creio, pois, ser, não só abusivo como representa uma falta de ética e de menor consideração pelo papel das redes sociais, de que a ânimo é parte integrante, dizer-se que o "Super-Juiz" falou com o seu amigo António Colaço", como o fez no passado Sábado a RTP no seu Telejornal.
As conversas com o Juiz Carlos Alexandre sempre se pautaram pelo total respeito das regras do jornalismo procurando, como no caso vertente, revelar o outro lado mais humano de alguém que não teme tudo fazer para que a Justiça se exerça, de uma vez por todas, doa a quem doer, em nome de uma democracia mais justa.
Frases como as que o Juiz cita, para denunciar o clima de pressão em que vive, de que, "quando o dinheiro fala a verdade cala", já se percebeu que consigo não funcionam, como estamos a ver no caso BES.
3
Era bom que, da próxima vez, quem recorre, compreensivelmente, a estas citações, tivesse a humildade de referir as fontes com correcção .De facto, o Juiz Carlos Alexandre, falou para a ânimo e para o seu repórter de serviço.
PS
Obrigado, Nuno Domingues (TSF), pela qualidade do vídeo entretanto sbstituído.
antónio colaço
Abrantes.Rossio ao Sul do Tejo visto do Hospital de Abrantes.
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