Francisco não muito convencido da bondade deste dia.
Conseguir esta imagem foi um milagre!!!
Como o Avô se enganou a desenhar a abóbora no lado certo da Tshirt, teve de repetir o desenho na face correcta da mesma.
Conclusão, abóbora pela frente e por trás!!!
Ou seja, protegido das "bruxinhas" por todos os lados!!!
IMAGINÁRIO
imaginar é preciso
Foi esta tarde inaugurado com a presença das diversas entidades oficiais, o novo espaço MONTIJIC.
O projeto da autoria do arquitecto Piza Moreira, visou dar uma nova utilização a um dos espaços mais nobres da Frente Ribeirinha do Montijo, pela remodelação da antiga lota/cais....
O nome do empreendimento visou inspirar-se na proa do mais célebre paquete da história, Titanic, e a romantica evocação da sua proa, razão pela qual esta inauguração contou com a presença do par de actores Di Caprio e Kate.
È agora possível poder desfrutar na totalidade d e uma das melhores panorâmicas do Tejo sobre Lisboa e assistir ao mais deslumbrante pôr-do-Sol das redondezas, suplantando mesmo as vistas de Alcochete.
A obra do consagrado arquitecto consta de três pisos.No primeiro piso um panorâmico auditório para a realização de conferências e encontros de qualquer espécie, com a água quase a bordejar os participantes através das vidraças.
No segundo piso a sal está dividida entre um Café que visa recuperar o lugar para todas as conversas e um espaço mais íntimo para sala de refeições.
Num terceiro piso, uma esplanada a cèu aberto espera os visitantes.
O projecto é encimado por um Farol que recupera e homenageia a arquitectura montijense.
À hora a que escrevemos não foi possível ouvir ninguèm responsável da autarquia mas sabemos que o Eng Nuno Canta foi um dos mais entusiastas por esta obra.
O CRAM - Conservatório Regional de Artes do Montijo abrilhanta, por estas horas, esta concorrida inauguração e corre com insistência que um protocolo com esta categorizada Escola de música estará para ser assinado garantindo o CRAM animações musicais de fim-de-tarde que se adivinham de excelência.
PS
Qualquer semelhança com a realidade......
antónio colaço
A prima Marimília, ao centro, a mão sobre o ombro de seu irmão e meu padrinho António.Ao fundo, à esquerda o Ti Zé, teu Pai.A minha querida Avó Remédios. entre ti e a minha saudosa Mãe.
Chegam-me notícias que dão conta da tua partida, querida prima Marimília, como sempre te chamámos.
Vai-se apertando o cerco às poucas raízes que me prendem ao meu Gavião natal.
Vêm-me sempre à memória no que à família diz respeito, as palavras de Jesus Cristo quando vieram anunciar-lhe que "estão lá fora Tua Mãe e teus irmãos", como quem diz, despacha-te porque agora te queremos só para nós....
Todos sabemos o que respondeu, "minha Mãe e meus irmãos são todos aqueles que seguem a minha palavra", citando de memória.
E não estive na tua despedida, Marimília, bem sabes. Mas, a vida levou-nos a todos para parte incerta e apenas, de quando em vez, nos encontrávamos,olha, um dos momentos para mim mais agradáveis, a recente Feira de Outubro em Gavião, e aí, sim, sempre que podia lá passávamos por tua casa.
Quando no tempo do Tio Zé e da Ti Ascensão, sempre "pintavam" como oferta uns fabulosos e bem cheirosos marmelos, bem amarelinhos, vindos de alguma das suas hortas.
Gostava muito dos meus tios e o teu Pai, o meu tio Zé tinha sempre umas saídas com muita graça. Pude acompanhá-lo nos seus últimos dias no hospital de Abrantes....
Esta conversa toda para te relembrar algo que agora tu já conheces: a fotografia do casamento de meus saudosos Pais e onde tu estás.
Repara, como neste momento, a maior parte já se encontra por Aí, esse Sítio a que chegams pela Fé, sim, mas de que desconhecemos as avenidas, as ruas, os rituais...
Quem sabe, um destes dias, juntamo-nos todos numa daquelas nuvens de algodão doce bem fofinhas e voltamos a reunir-nos para uma foto "à la minuta" com a mesma qualidade desta, poi então.
Um beijo para ti e todos os nossos que já estão pelos céus, um abraço solidário aos que aqui por baixo te choramos.
Tózé
QUICO CICLISTA BATERISTA
Mas que jeito na gestão dos tambores e prato no acompanhamento ao Pai um excelente viola solo.
A bateria foi a oferta "surpresa" dos Avós (um surpresa badalada todos os dias....).
Girassóis que o Quico ofereceu aos colegas da "Escolinha" na Atalaia.
O bolo do "Faísca" que o Quico levou para a "escolinha"!!!
E pronto, para todos os amigos que estão a associar-se a este dia de Festa dos TRÊS anitos do Francisco, aqui estão as deliciosas broinhas dos Santos.
Mel, nozes, erva doce,uma pitada de farinha de milho......
SIRVAM-SE!!!!
2
No dia 1 de Novembro, já sabem, toca a acordar as madrugadas por esses lugarejos fora com as bolsinhas de retalhos que as Mães pacientemente tricotaram:
-BOLINHOS, BOLINHOS, à porta dos seus Santinhos!!!!
Pequenas ilhas de erva doce num oceano de mel e azeite a que se juntarão, em breve, num arriscado e alteroso surf, ondas de mil e uma nozes!
São as broínhas dos Santos que têm de chegar ao Porto a tempo e horas do Vicente poder prová-las, já que, logo, o Francisco se lhe adianta e, por certo, vai devorá-las!
-"Bolinhos, bolinhos, à porta dos seus santinhos"!
Cardigos, sempre tão longe, mas sempre tão por dentro do meu coração!
Parabéns, FRANCISCO!!!
E vão três anitos, pá!!!!
Logo tomas conta do Mural em versão autorizada!!!!
Frei Bento Domingues
In Público
EU JÁ NÃO ACREDITO NO PAPA FRANCISCO
O Domingo passado não foi de grande festa para toda a Igreja. Está em curso um Sínodo dos Bispos no qual foi possível discutir temas considerados incómodos, como o do acolhimento eclesial dos homossexuais e dos divorciados recasados. Do relatório final da primeira etapa deste Encontro sobre a família esperava-se mais e melhor. Por outro lado, a beatificação do papa Paulo VI, responsável da Humanae Vitae (HV) – adiando questões que há muito deveriam estar superadas –, também não foi um sinal muito encorajador. Mais do mesmo.
Não vale a pena dizer que isso não tem importância. Cada um ficará onde já estava. Os casais que se identificam com a doutrina da HV e a da Familiaris Consortio (J. Paulo II) suspenderam os seus receios. Quem aguardava, para já, uma alteração dessas posições, terá de esperar por melhores dias. O Sínodo sobre a família não está encerrado. Cada dia que passa, a realidade vai mostrando que a “Pastoral Familiar” não é a mais adequada, pois se “os pastores” conhecessem e escutassem as suas “ovelhas” não se contentariam apenas com as do rebanho privilegiado.
O Papa Francisco lançou uma esperança e, na sua prática, mostra-se fiel à Alegria do Evangelho. No entanto, foi-se apercebendo de que os apelos feitos à hierarquia da Igreja não têm tido os frutos desejáveis. Sentiu como estavam activos, na preparação e realização do Sínodo, os funcionários da indústria da conserva eclesiástica, ao ponto de ter de afastar o cardeal Raymond Burke, presidente do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica (Supremum Tribunal Signaturae Apostolicae) [1].
Mario Bergoglio surgiu com um programa de reforma do papado e da cúria romana para lançar a Igreja como uma realidade evangelizadora, em todas as suas instâncias, vendo o mundo e actuando a partir das periferias. Trabalha por uma Igreja, toda ela, em movimento. Seria um desastre se as conferências episcopais, as dioceses, as paróquias, os movimentos, as congregações religiosas se comportassem como meros observadores das iniciativas, das tomadas de posição, das intervenções do Papa. É a forma mais requintada de o atraiçoar. Mas, enquanto uns ficam parados, outros atiram-lhe pedregulhos para o caminho.
Não podemos deixar este Papa sozinho e comportarmo-nos apenas como espectadores benévolos e simpatizantes das suas atitudes.
- Seria péssimo que agora nos deixássemos enredar em discussões que se arrastam desde a HV, desde 1968. O mundo não pára e o próprio passado, se não for congelado, está sempre em devir. Um dos méritos deste papado tem consistido, precisamente, em descongelar doutrinas, atitudes, normas consideradas irrevogáveis, definitivas, situadas fora do tempo e valendo para todo o sempre. Entrar numa casuística de moral sexual, dentro de um universo humano isolado por uma concepção de modelos imutáveis de família, é o caminho do farisaísmo.
Ganharíamos muito se lêssemos e interpretássemos as narrativas dos Evangelhos como belas e eficazes peças de teatro. Têm acção, controvérsias, actores e existem para colocar uma assembleia em movimento. A nossa tentação é a de extrair desses textos apenas princípios doutrinais, sentenças e normas de conduta, reduzindo tudo a lições de moral. As reduções de Jesus eram de outro tipo.
- Neste Domingo, passada a discussão sobre o tributo a César e a história hilariante da mulher de sete maridos da lei bíblica – de quem será ela depois da ressurreição? – surge um aproveitamento dos escribas contra os fariseus. Vale a pena ler e imaginar.
"Constando-lhes que Jesus reduzira os saduceus ao silêncio, os fariseus reuniram-se em grupo. Um deles, que era legista, perguntou-lhe para o embaraçar: 'Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?' Jesus disse-lhe: Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas." (Mt 22, 34-40 e Mc 12,28-34; Lc 10,25-28; Jo 13,33-35)”.
- Paulo ainda foi mais sintético: “não fiqueis a dever nada a ninguém, a não ser isto: amar-vos uns aos outros. Pois quem ama o próximo cumpre plenamente a lei. De facto: Não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, bem como qualquer outro mandamento, estão resumidos numa só frase: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. Assim, é no amor que está o pleno cumprimento da lei (Rm 13, 8-10)”.
Creio que o Papa Francisco acredita nisto.
[1] O Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica julga: 1. as queixas de nulidade e os pedidos de restitutio in integrum contra as sentenças da Rota Romana; 2. os recursos, nas causas acerca do estado das pessoas, contra a recusa de novo exame da causa por parte da Rota Romana; 3. as alegações de desconfiança e outras causas contra os Juízes da Rota Romana pelos atos realizados no exercício da sua função; 4. os conflitos de competência entre Tribunais, que não dependem do mesmo Tribunal de apelo
MATINAS
E finalmente os pequenos girassóis apareceram à luz do dia! Trinta copinhos que serão levados para a "escolinha" do Quico. Será a prenda dele para os amigos e colegas de "escola"!!!Daqui a três dias....
Pe Anselmo Borges
Im DN
IGREJA, SEXO E FAMÍLIA
Aí está um tema sobre o qual a Igreja tem imensa dificuldade em falar. À partida, porque é em si mesmo difícil. Mas a dificuldade aumenta na Igreja, porque, para lá de outras razões, que talvez Freud ajudasse a explicar, está entregue ao papa, a cardeais, bispos e padres, que devem ser celibatários e não têm propriamente família. Mas que o tema é relevante, mostra-se, por exemplo, pela enorme importância dada pelos media ao Sínodo que lhe foi dedicado, cuja primeira fase - segue-se um ano de reflexão, que culminará na nova assembleia sinodal, em Outubro de 2015, e na Exortação final do Papa Francisco, nos inícios de 2016 - concluiu no domingo passado.
Quem foram os vencedores e os perdedores? Há quem insinue que o Papa Francisco não conseguiu levar adiante o seu projecto. Não creio nessa tese. É preciso perceber que se trata da primeira fase do Sínodo. Depois, sobretudo, criou-se um clima e abriram-se portas que já não é possível fechar. Votou-se um texto que, se em relação aos divorciados e aos homossexuais, não obteve os dois terços necessários para a aprovação, venceu, mesmo aí, por forte maioria, continuando, portanto, o debate. Que haja tomadas de posição diferentes, é sinal de vida, embora a Igreja não esteja habituada a este estilo de abertura democrática. Teve alto significado o facto de o Papa ter mandado votar os vários pontos e publicar os resultados, para que haja transparência e cada um assuma as suas responsabilidades.
A Igreja não abdica da doutrina, mas esta tem de ser aplicada na vida real, atendendo a dois princípios: o da compreensão e misericórdia e o da não exclusão. Penso, assim, possível antecipar, em termos gerais, o que se seguirá.
- O casamento enquanto união em amor fiel e estável por toda a vida, aberta à procriação, lugar privilegiado de apoio mútuo e para a educação dos filhos, é um ideal de que se não deve abdicar e pelo qual vale a pena bater-se. Mas, por outro lado, o divórcio é uma realidade que não está em vias de declínio, e por razões múltiplas. Há situações e situações. É inegável um ambiente de hedonismo, de sociedade "líquida" e recusa de compromissos perenes. Pense-se também que há 100 anos a esperança de vida na Alemanha era à volta de 35 anos, sendo hoje de mais de 70; no tempo de Jesus, era à volta de 28 anos. Depois, se tradicionalmente parecia que os casamentos aguentavam mais, isso também se devia ao facto de as mulheres terem de aceitar ficar na penumbra e por vezes quase escravizadas, o que felizmente hoje não aceitam. E há aquele pensamento de Pascal, na linha da identidade processual e narrativa da pessoa: "O tempo cura as dores e as querelas, pois mudamos: já não somos a mesma pessoa. Ele já não ama esta pessoa que amava há dez anos. É isso: ela já não é a mesma, e ele também não. Ele era jovem, ela também; ela agora é totalmente diferente. Talvez ele ainda a amasse se ela fosse como era."
De qualquer modo, pergunta-se: se, divorciados, recomeçarem a vida em amor, em dignidade, se tiverem filhos que se esforçam por educar humana e cristãmente, poderá a Igreja negar-lhes a participação plena na vida eclesial, incluindo a comunhão?
- Será reconhecido o valor dos casamentos civis e também das uniões de facto e da coabitação, que até poderão, nalgumas circunstâncias, desembocar no sacramento do matrimónio. Quantos sabem que só a partir do século IX foi exigida no casamento a presença de um padre e só no século XII se começou a definir o matrimónio como sacramento?
- Quanto à homossexualidade, não se espere o reconhecimento do casamento de pessoas do mesmo sexo. Como já aqui expliquei, a linguagem eclesiástica não fala em casamento, que vem de casa, mas em matrimónio, que vem de mater (no genitivo, matris), mãe, o que significa que, segundo a Igreja, a abertura à possibilidade da procriação é constitutiva do casamento. Mas a linguagem mudou: os homossexuais "devem ser acolhidos com respeito e delicadeza; deve ser evitada qualquer marca de discriminação injusta". Será dada especial atenção às crianças que vivem com pessoas do mesmo sexo.
- Evidentemente, será necessário rever a questão da contracepção, o que implica rever o pressuposto de uma natureza fixa e imóvel, centrada na biologia. A sexualidade humana não se reduz ao biológico e é próprio da natureza de o homem ser histórico e cultural e intervir artificialmente, com responsabilidade, na natureza.
- Em todos estes pontos vale um princípio tradicional, retomado por Bento XVI, quando era professor: "Acima do Papa encontra-se a própria consciência, à qual é preciso obedecer em primeiro lugar; se fosse necessário, até contra o que disser a autoridade eclesiástica." Não vale tudo, mas, para lá da moral reduzida a normas e proibições, é preciso educar para a autonomia, para a liberdade na responsabilidade e dignificação.
CONFRADE
Hoje, quando passo por algum lugar onde, ao longe, ecoa o estertor de algum destes bichinhos que fazem as nossas delícias na bem fatiada tapa de presunto, na estaladiça e crocante farinheira, de preferência acompanhando uns grelos salteados, ou nas febras grelhadas na brasa, bem temperadas, se possível, com um fiozinho de fresco limão e ao redor das quais, diligentes jarros de barro não cessam de derramar seus encorpados tintos, alimentando infindáveis conversas, re...lembranças de saudosos passados ….fico a pensar como é possível que a memória de tudo se esqueça e nada sobre do que veio para a mesa?!
E, no entanto, na minha recuada passagem da infância para a cardiguense adolescência nada assim foi.
Ainda me recordo da ansiedade com que me deitava, mal adivinhando a hora da matança do porquinho que os meus saudosos Pais, diligentemente, engordavam ao longo de um ano de paciente recolha de tudo quanto eram sobras de comida lá da casa.
A minha função, inicialmente, limitava-se a pegar no candeeiro a petróleo para iluminar o palheiro de onde era retirado o pobre do porquinho.
No ano seguinte, correspondendo ao crescimento da minha massa muscular, coube-me, já, pegar numa das patas do bácoro e aguentar os seus angustiados e derradeiros esticões sacrificiais.
Esta conquista valia-me poder participar em pé de igualdade, como nunca, nas animadas conversas de seminário, uma vez regressados das férias natalícias e em legítimo pé de igualdade com os meus colegas, dar conta das minhas façanhas, superando, assim, anteriores humilhações de menino copinho de leite que nunca fui!
Permanece a dúvida, por que não desisto destas iguarias, sabendo da crueldade que está na sua base, ainda para mais tendo-me tornado, recentemente, membro da “Confraria da Carne de Porco” do Montijo?!
E não é que na recente Feira Nacional de Suinicultura, que decorreu no Montijo ( é aqui que está, agora, sedeada a gloriosa marca “DAMATTA” que durante tantos anos consagrou a freguesia de Envendos e, por tabela, o concelho de Mação) estavam em prova no seu pavilhão, não só uns deliciosos e cremosos “brigadeiros” de morcela, como as estaladiças e crocantes “trufas” de farinheira?!
A criatividade superou a “crueldade”. Só pode.
Foto.Alvega, Abrantes. Provavelmente a última “matança do porco” em Alvega, muitos anos depois de Cardigos.)
GUILHERME OLIVEIRA MARTINS
LEIS COMPLICADAS ABREM PORTAS À CORRUPÇÃO
"As leis têm de ser simples e claras. Quando há muitas leis e muito complicadas estamos a abrir as portas à corrupção", como vai dizer o Prof Dr. Guilherme d'Oliveira Martins nesta fase final da sua intervenção.
Uma intervenção que atingiu, certamente, os seus objectivos já que após o visionamento dos trabalhos vencedores de anteriores edições do concurso "Imagens contra a Corrupção", eles mesmos dissecado...s pelo presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção", muitos dos formandos presentes deram sinais de querer participar na edição deste ano, cuja inscrição, lembramos, termina no final do presente mês.
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Muito participada foi, também, a sessão de perguntas e respostas que teve lugar no final da sua exposição.
Em suma, tal como disse Guilherme Martins, estas sessões valem, sobretudo, porque depois delas cada um dos presentes tem a obrigação de "sensibilizar os outros".
Ou seja, este é um combate que interessa a todos.
GUILHERME OLIVEIRA MARTINS
GARANTIR QUE A JUSTIÇA E A VERDADE
NÃO SEJAM IDEIAS VÃS
A primeira parte da intervenção do Prof Dr. Guilherme d'Oliveira Martins, esta manhã, no Auditório da EPM, numa aula aberta sobre a Corrupção e a forma como combatê-la.
Do que falamos quando falamos sobre "Corrupção" e sobre a necessidade de nos prevenirmos contra ele.
"A forma de contrariar a corrupção é pormo-nos em conjunto para garantir que a justiça e a verdade não sejam ideias vãs", afirmou o orador convidado
SÃO AS DERRAPAGENS NAS OBRAS PÚBLICAS
O presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção, Guilherme Oliveira Martins, perante um Auditório repleto de alunos e professores da EPM-Escola Profissional do Montijo, res...pondia, assim, à interpelação de um dos formandos desta escola.
Numa sessão bastante animada e que prendeu a assistência do principio ao fim, nomeadamente, pelo visionamento dos filmes premiados em anteriores edições, num concurso cuja terceira edição aceita inscrições até ao próximo dia 31 de Outubro, podendo os trabalhos ser entregues até 17 de Abril do próximo ano. E pelo que se viu vai haver gente interessada em participar.
O Eng Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, adiantaria na sua curta intervenção, que a questão mais importante na política tem a ver com a palavra, ser-se homem de palavra e que só assim pode estabelecer-se um clima de confiança, condição necessária para evitar a corrupção. O Eng Nuno Canta lamentaria ainda aqueles que prometem uma coisa e depois fazem outra, lamentando, a finalizar, "em nome da austeridade penaliza-se sempre o povo!"
Esta sessão teve lugar para obedecer ao princípio enunciado pelo prof. João Martins, no início da aula aberta e segundo o qual deve ser preocupação de qualquer escola "fazer bons cidadãos para além de pessoas com competências técnicas". As duas realidades complementam-se.
Citando o conselheiro José Tavares, "é melhor prevenir os crimes do que ter de os punir!
Nem mais.
MICHELANGELO DESLUMBROU NO ALTO ESTANQUEIRO
A aula de hoje, depois de vermos a evolução dos trabalhos de casa, apanhou de surpresa as alunas da Academia Academia Sénior.
De facto, tinha acabado de entrar na sala o senhor Michelangelo Buonarroti que se disponibilizou para dois dedos de conversa sobre a sua época e o seu trabalho, através da excelente edição em DVD da obra com a chancela da BBC.
Pretendeu-se alargar os horizontes a quem se meteu pelos caminhos da Arte e creio que a satisfação foi geral como se constatou no pequeno vídeo que registámos.
Daí a um destes dias nos metermos ao caminho, não das pedreiras dos mármores de Carrara, mas da Cerâmica que nos faz companhia e, ala, a modelar os nossos David ou as nossas Pietás.
CRIANÇAS DA ATALAIA ALINHAVARAM O FIM DE TARDE
Depois do trabalho no Alto Estanqueiro, rumámos a Atalaia para iniciar com a meia dúzia de alunos do CAF (Centro de Apoio à Família) a construção de um pequeno trabalho a partir das linhas de coser!!!
A animação registada promete!
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