Que DOIS MIL E QUINZE SÓIS BRILHEM, mesmo quando as nuvens da incerteza,
da desconfiança, dos ódios (mesmo os de estimação), das tantas incredulidades, dos pequenos e grandes egoísmos, das inconfessadas invejas, das faltas de motivação, do reconhecimento que a ideia do outro é capaz de ser melhor do que a minha....
persistem no horizonte de uma Terra Prometida a que todos temos direito!!!
Feliz DOIS MIL E QUINZE!!!!
antónio colaço
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Do meu querido Amigo, Pe Anselmo Borges recebi este pedido que muito me honra:
Querido Amigo: Postal lindíssimo. Ponha, por favor, o meu nome por baixo, pois é isso que também desejo, de coração.
Abraço grande, amigo e grato
Anselmo
MATINAS
Agora deu-me para rebobinar as grandes bobines do Grande Senhor do Tempo.
Afortunadamente, tenho, por brevíssimos instantes que sejam, essa possibilidade, fruto de pequeníssima Sua distracção....
(Por que é que nunca imaginámos que o Criador, de facto, ao sétimo dia descansou, deixando-nos desfrutar dos seus Eternos Comandos ...)
Seja como for, amanhã, Sol, apetece-me que nasças, assim, neste lençol de brancas neblinas embrulhadinho!
Caro Amigo Colaço- Marcelo Rebelo de Sousa a apresentar hoje na TVI o meu livro"A Memória é Vital" cuja capa é a foto da sua Pintura " Por Mares de Abril Nunca Dantes Navegados" obra que realizou para comemorar o 19º aniversário do 25 de Abril
Maria José Gama
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COMENTÁRIO
Uauauauauauau!!!!Os Parabéns são todos para si, Maria José!!!!Feliz ano de 2015 e....que venham mais livros para ilustrar!!!!!
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MATINAS
De quando o irmão Sol fazia questão de me deslumbrar todas as manhãs.
Dedico este instante ao meu querido amigo Carlos Veríssimo, para que nunca me encontre do lado das trevas dos dias.
Obrigado, Carlos.
EU ACREDITO NUMA JUSTIÇA CADA VEZ MAIS JUSTA!
Parabéns, Dr. Carlos Alexandre!
Não se deixe intimidar pelas elites carpideiras sejam de esquerda ou de direita!
Para a frente é que é o caminho!
Doa a quem doer!
Um milénio entre a excomunhão e a bênção
Foi uma peregrinação que durou três dias cheios de acontecimentos, cuja significação profunda e decisiva para o futuro passou quase despercebida. Começo pelo contraste complementar entre as declarações fervorosas sobre o Islão – a não confundir com as organizações que o invocam para matar em nome de Deus - e o apelo veemente aos dirigentes religiosos e políticos muçulmanos para que se unam na denúncia clara e pública desses crimes e ameaças.
A Turquia é a fronteira de muitas fronteiras políticas, religiosas e cristãs. Bergoglio não foi lá dar lições a ninguém. Foi encorajar os que procuram caminhos de paz no Medio Oriente, intensificar o diálogo inter-religioso e revigorar a proximidade católica com o mundo cristão da Ortodoxia.
Era conduzido pelo desejo de congregar as energias de todas as pessoas de boa vontade, daquelas que vêem o mundo a partir do rosto das vítimas da violência, dos pobres e dos excluídos e que não aceitam esta vergonha como uma fatalidade.
Que grande graça, diz Francisco a Bartolomeu, poder ser irmãos na esperança do Senhor Ressuscitado! Que grande graça – e que grande responsabilidade – poder caminhar juntos nesta esperança, sustentados pela intercessão dos Santos irmãos Apóstolos, André e Pedro! Saber que esta esperança comum não desilude: está fundada - não sobre nós e as nossas pobres forças – mas sobre a fidelidade de Deus.
Com esta jubilosa esperança, transbordante de gratidão e trepidante expectativa, formulo a Vossa Santidade, a todos os presentes e à Igreja de Constantinopla os meus votos cordiais e fraternos pela festa do Santo Patrono. E peço um favor: de nos abençoar, a mim e à Igreja de Roma.
Um milénio entre este pedido de bênção e o envio de uma excomunhão papal!
Com este espírito, não era difícil que, no final da Divina Liturgia, de Domingo, o Patriarca Bartolomeu e o Papa assinassem uma Declaração Comum de empenhamento em superar os obstáculos que dividem estas Igrejas.
Não é uma Declaração para servir as respectivas “sacristias”, mas para colocar as duas Igrejas no horizonte das suas responsabilidades no mundo, escutando as suas vozes: a voz dos pobres, que pedem uma ajuda material necessária em muitas circunstâncias, mas sobretudo que os ajudemos a defender a sua dignidade de pessoas humanas e a lutar contra as causas estruturais da pobreza; a voz das vítimas dos conflitos, em diversas partes do mundo - conflitos, muitas vezes entre grupos religiosos; a voz dos jovens, que vivem sem esperança, dominados pelo desânimo e resignação e que vão buscar a alegria apenas à posse de bens materiais e na satisfação das emoções do momento. Devemos encorajar as multidões de jovens, ortodoxos, católicos e protestantes, que se reúnem em Taizé, apressando o momento da unidade de todos.
Clica na imagem para leitura ampliada.Sorry.
COMENTÁRIO
Confesso, no afã de que nada falte aos leitores da ânimo, preocupo-me em editar o mais rápido possível, as palavras do meu querido amigo Pe. Anselmo deixando para posterior momento a cuidada meditação que merecem.
Foi o que aconteceu.
No caso, a síntese feliz que nos faz da espectacular "homilia" de Francisco à Cúria romana, como que ganha outro sentido.
Imagino, por exemplo, outras capelas clementinas reunidas para ouvir os seus Franciscos (existirão eles por lá?!) do mundo da política..., dos negócios, da banca, do desporto, dos nossos quotidianos profissionais e familiares!!!!
Francisco, este Francisco, por onde andou ele e por que demorou tanto tempo a ser descoberto pelo Espírito Santo?
Uma língua de fogo que nos incendeia as adormecidas almas: Vem, divino Espírito Santo!!!
antónio colaço
PORQUE O NATAL É QUANDO UM MÚSICO QUISER....
Mais um tema do Grande Concerto de Natal no passado dia 14 de Dezembro, no Cineteatro Joaquim Almeida, agora com a intervenção da Orquestra Sinfónica do CRAMCRAM - Conservatório Regional de Artes do Montijo executando um tema da autoria do Maestro Ceciliu El-Viola que também dirige!!!
Feliz Natal, Ceciliu para ti, família e alunos!!!!
Obrigado!
Nesta busca pelas fogueiras de mim (uau!), tropecei neste sítio simpático que dá pelo nome de Cardigos Vila (só através do Facebook).
Provavelmente à espera de actualização, cá está, conserva um riquíssimo acervo visual e, helás, devolve-me o ambiente da minha "Praça", em que o chão se fazia de um irregular empedrado mas onde o festival de faúlhas a saltar pela noite fora conserva o mesmo vigor e igual esplendor!!!
PERTO DO PRINCÍPIO...
E como sempre, no final da fritura, na lareira rente ao chão, da casa altoalentejana de Gavião, a Mãe Maria José mimoseava os seus filhos com uma filhó boneco.
Hoje, a Avó Mena, numa perfeita imitação dos dias, acaba a "edição Filhós2014", com os três netos, assim, exaltados, Francisco, Vicente e Lourenço.
QUANTOS CRISTOS RESSUSCITARAM
Frei Bento Domingues
In Público
Este ano, opto pela peregrinação ecuménica do Papa Francisco à Turquia, fundamental para o renascimento das Igrejas. Selecciono, apenas, duas respostas descontraídas a perguntas dos jornalistas, no voo de regresso [1]. Voltarei, em breve, a outros aspectos.
O Papa Bergoglio tinha afirmado que, para chegar à suspirada plenitude da unidade, “a Igreja católica não tem intenção de impor qualquer exigência”. Daí a questão: “estaria a referir-se ao Primado (do Bispo de Roma)?
Resposta: A questão do Primado não é uma exigência; é um acordo porque também os ortodoxos o desejam. É um acordo para encontrar uma modalidade que seja mais conforme com a dos primeiros séculos. Li, uma vez, algo que me fez pensar – um parêntesis – aquilo que sinto de mais profundo acerca deste caminho da unidade está na homilia que fiz, ontem, sobre o Espírito Santo. Li, com efeito, que só o caminho do Espírito Santo é caminho certo, porque Ele é surpresa. Ele mostrar-nos-á onde está o ponto decisivo. Ele é criativo…
Talvez isto seja uma autocrítica, mas corresponde, mais ou menos, ao que eu disse nas congregações gerais, antes do Conclave, o problema está no seguinte: a Igreja tem o defeito, o hábito pecador, de olhar demasiado para si mesma, como se imaginasse que possui luz própria. Mas, como sabem, a Igreja não tem luz própria. Deve voltar-se para Jesus Cristo!
À Igreja, os primeiros Padres chamavam-lhe mysterium lunae, o mistério da lua, porquê? Porque dá luz, mas não tem luz própria; é a que lhe vem do sol. E, quando a Igreja olha demasiado para si mesma, aparecem as divisões. Foi o que sucedeu depois do primeiro milénio. Hoje, à mesa, falávamos do momento, de uma terra – não me lembro qual – em que um cardeal foi comunicar a excomunhão do Papa ao Patriarca (ortodoxo). Naquele momento, a Igreja olhou para si mesma; não estava voltada para Cristo. Creio que todos estes problemas que surgem entre nós, entre os cristãos – falo pelo menos da nossa Igreja católica – surgem quando ela olha para si mesma: torna-se auto-referencial.
Hoje, Bartolomeu usou uma palavra, não foi "auto-referencial", mas era muito semelhante, uma palavra muito bela… Agora não me recordo, mas era muito bela, muito bela [o termo na versão italiana é introversão].
Eles aceitam o Primado [do Bispo de Roma]. Hoje, na Ladainha, rezaram pelo "Pastor e Primaz". Como diziam? "Aquele que preside…". Reconhecem-no; disseram-no, hoje, na minha frente. Mas, quanto à forma do Primado temos de ir um pouco ao primeiro milénio para nos inspirarmos. Eu não digo que a Igreja errou, não. Percorreu a sua estrada histórica. Mas, agora, a estrada histórica da Igreja é aquela que pediu João Paulo II: "Ajudai-me a encontrar um ponto de acordo à luz do primeiro milénio".
Este é o ponto-chave. Quando se fixa em si mesma, a Igreja renuncia a ser Igreja para ser uma ONG teológica.
Resposta: Atrevo-me a dizer que não se trata de um problema só nosso; é também um problema dos ortodoxos. Eles têm o problema de alguns monges, de alguns mosteiros que estão nessa estrada. Por exemplo, há um problema que se discute desde os tempos de Paulo VI: é a data da Páscoa. E não nos pomos de acordo! Mas porquê? Porque, se a fizéssemos na data da primeira lua depois do 14 de Nisan, com o avanço dos anos, correríamos o risco – os nossos bisnetos – de ter de a celebrar em Agosto. E devemos procurar… Paulo VI propôs uma data fixa concordada, um domingo de Abril.
Frei Bento Domingues
In Público
PRENÚNCIOS DE NATAL
Ou de como o menino Vicente está feliz e contente com a sua estreia na primeira papa!!!
E vão cinco meses.
NATAL 2014
Por um Natal tão TRANSPARENTE e DESPOJADO como o de há 2014 anos.
Obrigado!
Foto.Mação, Vale das Árvores.
Os orvalhados carrepeteiros que todos os anos me encantam, embrulhados na cristalina maresia, e que foram os primeiros arbustos a descer à terra entre as muitas árvores e outras tantas plantas que lhes fazem companhia.
Apenas eu lhes falto este ano.
O meu presépio trouxe-nos um Menino nos inícios de Dezembro.
Para o ano rumaremos para lá!
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