Sábado, 21 de Janeiro de 2017
WEBANGELHO SEGUNDO ANSELMO BORGES

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IMPERDIVEL
Para quem ainda quer ir a tempo de perceber as imperceptiveis razões nas quais foi educado, e, assim, poder desfrutar da vivência plena e do gozo com um Deus
que só quer por nós ser amado.
E só quer ser amado quem verdadeiramente ama.

 

 

 

 

 

QUEM ERA A SERPENTE DO PARAISO

Pe Anselmo Borges
In DN 20.Jan

1. É claro que a fé não deriva da razão, à maneira da matemática ou da ciência, não sendo, portanto, demonstrável cientificamente. Mas também se deve tornar claro que a fé não pode agredir a razão, com a qual tem de dialogar, dando razões de si mesma. Há que distinguir entre saber e crer. Como dizia o médico e filósofo Pedro Laín Entralgo, o penúltimo é da ordem do saber, mas o último é da ordem da crença. Por isso, o crente não pode dizer que sabe que Deus existe e que há vida depois da morte, como o ateu não pode dizer que sabe que Deus não existe e que com a morte a pessoa acaba: o crente e o não crente não sabem, crêem, com razões. Neste contexto, Kant é inultrapassável, também quando escreveu que, apesar da sua majestade, a religião não está imune à crítica. Aliás, o Evangelho segundo São João inaugura-se dizendo: "No princípio, era o Logos", portanto, o Verbo, a Palavra, a Razão. E "foi pelo Logos que tudo foi criado", provindo daí, como sublinharam vários cientistas, que a criação, a natureza, é investigável, pois é racional. Uma religião que tem medo da razão, da investigação crítica, do confronto e diálogo com as ciências, não é humana nem presta verdadeiro culto a Deus, correndo o risco de um dogmatismo estéril e, no limite, ridículo. Como o não crente também não pode ser dogmático nem fundamentalista.

2. Uma das aberturas do Concílio Vaticano II consistiu num diálogo aberto com as diferentes ciências, sem medo da investigação, e na salvaguarda dos direitos humanos, como o da liberdade de expressão. Depois, nos pontificados de João Paulo II e Bento XVI, foi reduzida a liberdade de investigação teológica, contando-se por centenas os teólogos condenados, admoestados, proibidos de escrever e ensinar. A Teologia tornou-se, assim, afónica, remetida para um silêncio forçado, ou tolhida dentro de uma linguagem escolástica e repetitiva, passando ao lado dos grandes problemas do mundo, de tal modo que o famoso bispo Pedro Casaldáliga pôde denunciar em 1995: "Com muita frequência nós, os bispos, julgamos que temos a razão, normalmente pensamos que a temos sempre. Ora, o que acontece é que nem sempre temos a verdade, sobretudo a verdade teológica, de modo que vos peço, a vós, teólogos, que não nos deixeis numa espécie de ignorância dogmática."

Uma das novidades fundamentais do pontificado de Francisco é que a liberdade dos teólogos regressou como algo natural, sem censuras nem condenações. Isabel Gómez Acebo chamou a atenção para o facto: "Uma das mudanças que o Papa Francisco introduziu, e sem que ninguém se tenha dado conta, é que a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé não publicou nenhum documento para toda a Igreja nestes últimos anos, quando em épocas anteriores o fazia entre duas e quatro vezes por ano" - com uma excepção, anoto eu: aquele sobre a cremação e o sepultamento dos mortos. E é um facto que, embora o tenha mantido no cargo, não tem utilizado os serviços do seu Prefeito, cardeal Gerhard L. Müller, concretamente não o chamou para apresentar documentos oficiais, nomeadamente "A Alegria do Amor", referente às questões da sexualidade, do amor e da família.

Mais: de modo indirecto, Francisco tem tentado a recuperação e a reconciliação com teólogos condenados. É assim que se poderia explicar, só para dar exemplos, a aproximação a Leonardo Boff, que ainda recentemente confessou publicamente que, em caso de necessidade de alguma comunidade, continua a presidir à Eucaristia, a Hans Küng, a quem já escreveu duas vezes, a José M. Castillo... Mais significativo é que levantou, numa carta pessoal autografada, a sanção que o Vaticano, por intermédio do cardeal T. Bertone, tinha imposto ao biblista argentino Ariel Álvarez Valdés, proibindo-o de "ensinar, escrever, publicar, dar aulas e cursos, e falar através da rádio e da televisão".

3. O biblista célebre acaba de publicar uma obra com o título em epígrafe: Quién era la serpiente del Paraíso... y otras 19 preguntas sobre la Biblia. Dada a sua importância, servir-me-á de inspirador para as duas próximas crónicas. Importância, porquê? Vivemos em tempos de urgência do diálogo inter-religioso. Ora, uma das sua condições essenciais é a leitura histórico-crítica dos textos sagrados: não uma leitura literal, mas uma leitura que conhece as regras exegéticas e hermenêuticas: atenção ao contexto histórico, à língua, ao género literário, aos destinatários, à sua intencionalidade última... E Ariel Álvarez é um bom exemplo para os fundamentalistas cristãos e, consequentemente, para seguidores de outras religiões, nomeadamente no mundo islâmico. Seja como for, apesar de tudo, dentro do cristianismo, deram-se passos de gigante neste domínio.

4. Afinal, "quem era a serpente do Paraíso?" Houve as interpretações mais díspares: que era uma víbora autêntica, mas possuída pelo Diabo; uma imagem, símbolo de Satanás; "um símbolo geral dos maus desejos e dos prazeres sensuais". De facto, nada disto está no texto, concretamente não há conotações sexuais no pecado de Adão e Eva. Como não há maçã nenhuma: a confusão veio do facto de em latim maçã se dizer malum e mau se dizer malus e malum.

A serpente é apenas o símbolo da religião cananeia, que via nela três qualidades: conceder a imortalidade, garantir a fecundidade, ser o protótipo da sabedoria. Um escritor anónimo escreveu, e isso aparece no livro do Génesis, sobre os perigos da religião cananeia: em vez do paraíso para todos, estava--se a viver no meio de injustiças, fome, dores, morte, e a causa da situação estava na religião cananeia, que levava o povo a refugiar-se numa religião de ritos exteriores e fetichistas, incluindo a prostituição sagrada, em vez de seguir a Lei do Deus vivo e "procurar a felicidade numa vida moral justa e honesta, ao serviço dos irmãos".

 



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Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2017
QUIOSQUE

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QUIOSQUE
O NOSSO PROBLEMA É A ROTINA
 
Acabei de ler,deliciado,porque não dizê-lo,a entrevista,melhor,a grande conversa com Francisco Louçã na Revista do Expresso.
 
No tu cá tu lá de mais de 20 anos pelos corredores de São Bento trocámos muitos e solidários diálogos mas nada com a profundidade que esta conversa permite.
 
Vou agradecer ao Francisco e.....pedir-lhe que participe numa nova "tentativa" de ajudarmos a quebrar a "rotina" que nos impede de avançar na construção de um Portugal mais atractivo, muito mais ....ANIMADO!
Um Portugal que ouse colocar na agenda problemas a que tem passado ao lado, devido ao "politicamente correcto" dos estados maiores, não só dos partidos, como de todas as outras instituições do nosso tecido socio economico e cultural, e procure para eles NOVAS SOLUÇÕES.
 
Provavelmente os nossos problemas nunca deixaram de ser os mesmos, no que temos falhado, por motivos vários que é preciso apontar, é nas soluções que nos demitimos de encontrar!


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Domingo, 8 de Janeiro de 2017
última hora SAIBA ONDE ESTÁ AGORA MÁRIO SOARES

COMENTÁRIO

Encontrei várias vezes Mário Soares, também em contexto religioso.

Felicitou-me vivamente por umas palavras de despedida no funeral de Natália Correia, com este final: ""Para onde vão os mortos?", perguntava o filósofo Bernhard Welte. Para o Silêncio? Para o Nada? É este Nada que a todos espera. Que Nada? Não está, à partida, decidido como deve ser interpretado este Silêncio e este Nada. Trata-se de um silêncio morto ou de um Silêncio vivo, habitado? Trata-se de um nada negativo ou de um Nada enquanto ocultação absoluta do Mistério vivo, como quando dizemos: aqui não vejo nada, mas sabendo que lá pode estar algo e até o essencial? Quando se olha para o Sol, não se vê nada, tal é o excesso de luz. Este nada é pura e simplesmente nada ou, pelo contrário, o Nada experienciado na morte é a figura do Mistério oculto que a tudo dá sentido e fundamento? Natália, foi no Espírito Santo, tal como o entendias, que acendeste a tua luz e cantaste o fogo do teu canto. Natália querida, no mistério da despedida, que agora mais misteriosamente te envolve, seja ainda o Espírito Santo te guie!"

Fiz uma vez, na Universidade Católica, em Lisboa, uma conferência sobre o pensamento do Padre Joaquim Alves Correia, o padre português mais clarividente do século XX, antecipando inclusivamente o Concílo Vaticano II. Mário Soares, que presidiu, deixou, no final, todas as pessoas sair, para me dizer: Sabe? O António Sérgio, quando lhe apareciam jovens com problemas de fé, mandava-os para o Padre Joaquim Alves Correia. No meu caso, ele já tinha sido exilado. Hoje, estou convencido de que, se não se tivesse dado esse exílio e tivesse tido a oportunidade de me encontrar com ele, possivelmente, em vez de agnóstico, seria crente.

Outra vez, num debate sobre a liberdade religiosa, em Lisboa, uma senhora ousou perguntar-lhe se pensava na morte e no seu depois. E Mário Soares (também aqui cito de cor): A minha mulher é crente. Eu não tenho esse dom. Sou laico, agnóstico. Evidentemente, penso nisso: qual o fundamento de tudo quanto há?, o que é que andamos cá a fazer?, qual o sentido da nossa existência? Mas não tenho fé. Se, na morte, Deus me aparecer, dir-lhe-ei: Ainda bem! Claro, ficarei contente.

"Onde é que eu estarei, quando cá já não estiver", é a pergunta lancinante que Tolstoi coloca na boca de Ivan Ilitch moribundo. Mário Soares partiu. A minha fé diz-me que Deus lhe foi ao encontro. E Mário Soares: Ainda bem que existes! E ficou contente. Porque o Deus em que acredito é o Deus que está do lado da liberdade, aquela liberdade por que Mário Soares se bateu e por cuja luta nós todos lhe estamos profundamente agradecidos. Mário Soares foi um combatente pela liberdade e pela tolerância. A ele se deve em grande parte que, por causa dos ensinamentos colhidos da Primeira República, não tenha havido, no 25 de Abril, conflitualidade religiosa.

Padre e professor de Filosofia
...........................................................
II COMENTÁRIO

Resolvi reeditar este espantoso texto do meu querido amigo Pe Anselmo Borges depois de hoje termos falado e ainda antes de o ter lido confidenciei-lhe "Pe Anselmo, passei a noite a pensar se o Mário Soares não acredita na imortalidade por onde é que ele andará agora?!Esta questão, de quando em vez, assola-me á porta das minhas tantas crenças e, como que vacilo!E lembro-me do que repetidamente me diz "Por que há algo e não nada"?!E sinto que é pouco, não chega.
2
Foi então que, depois de ler este autêntico WEBANGELHO outro,percebi que, afinal, podemos ficar um pouco mais tranquilos.
Eu quero acreditar que Soares, Natália, Sofia, e TODOS aqueles que já partiram, esperam por nós para nos juntarmos a eles e ao seu gozo da Eternidade.
Sim, não pode haver uma Eternidade aos bocadinhos.
É só esperar mais um bocadinho.
Ou, como diria o meu querido Ti Abílio Cruz, de Cardigos, "Ela anda aí!!.
Obrigado, uma vez mais!!!
antónio colaço

 

 



publicado por animo às 17:28
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Sábado, 7 de Janeiro de 2017
OBRIGADO, MÁRIO SOARES

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Para ler, em complemento, no Publico:
https://www.publico.pt/2017/01/07/politica/noticia/morreu-mario-soares-adeus-a-um-portugues-maior-1756035

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publicado por animo às 15:59
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Sexta-feira, 6 de Janeiro de 2017
MEU QUERIDO PAI ZÉ JACINTO

MEU QUERIDO PAI ZÉ JACINTO

Sinto-te.
Amo-te.
Abraço-te....
SEMPRE.
Para nosso bem.
PARABÉNS.

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publicado por animo às 01:34
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Terça-feira, 3 de Janeiro de 2017
DA AMIZADE E DOS SOUND BYTES . VIVA 2017

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vésperas
DA AMIZADE E DOS SOUND BYTES

CONFESSO, a Amizade não se mede pelos sms,likes,comentários,posts,mail ou simples telefonemas mas.....no mais íntimo e condicionado lugar de mim não consigo fugir à contabilização dos sms,dos mails,dos likes,dos posts que não recebi e,aos poucos,traço-lhes o perfil,adivinho-lhes a afirmada preguiça ou a reafirmada indiferença e digo,sem dizer,"bolas,não se lembraram de mim...."
E que dirão aqueles de quem,lembrando-me,não lhes enviei o ...sinal que agora,porventura,os faz investir na mesma contabilidade a que me dedico.
As novas tecnolgias só vieram tornar a afirmação da Amizade mais dolorosa.
Ou.....como reinventar a Amizade para além dos sms,mails,posts,likes,telefonemas?....
Ou, para quando sabermos ser Amigos de nós mesmos indiferentes a esta Amizade feita de "ruídos", "bytes"?!
Pronto, no deve/haver de mim,por agora, tudo está saldado.
Deixei de estar inconformado.
Obrigado FB, pelo teu ombro sobre o meu, assim, reclinado.

antónio colaço

PS
Reeditei estas palavras do primeiro dia de Janeiro de 2015 pela actualidade que nelas encontro.
Invade-me uma espécie de "má consciência" (sim, sei determinar a sua origem) que me deixa de mal comigo por não conseguir responder, em tempo - o tempo/feice, o tempo/instagram, o tempo/blogosférico - sendo que optei por ficar assim de ombros caídos nas esquinas destes cibernéticos dias, impávido, impotente,a assistir aos tantos "alertas" de sms, posts, tags...
2
E no entanto, como vai ver-se,tive hoje o privilégio da visita da minha querida amiga Sofia Barrocas, que me surpreendeu na Igreja de São Francisco Xavier, demonstrando que o Facebook não é o demoníaco afastador de almas que se propala.
Sim,o importante é que a Amizade já vem de muito antes e é sobre essa continuada disponibilidade para deixarmos marcas nas pessoas com quem nos cruzamos no dia a dia que é preciso não desistir.
O Face é um meio, jamais um fim.
Obrigado Face.
Obrigado Sofia.
Foi bom reencontrar-te não em busca das últimas de São Bento mas ao som das .... músicas de São Francisco!!!O Xavier, o de Assis ou o de Roma!!
3
Obrigado, também, aos meus amigos e antigos vizinhos do Restelo, Manuel Pires Antunes e Manuel Orlando que de vez em quando me desafiam a regressar a antigas paragens...



publicado por animo às 12:41
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