CHAIMITE DA ASSOCIAÇÃO 25 DE ABRIL
"QUALIGRAFADA" POR ANTÓNIO COLAÇO
É oficial!
No "contrato" celebrado com a Direcção da Associação 25 de Abril, na pessoa do seu presidente, Vasco Lourenço,ficou estabelecido que teria como "prémio" de produtividade no arranque da 3ª Serie dos AAAnimados Almoços, não um qualquer potente Ferrari, antes, a agradável missão de pintar a Chaimite da Associação 25 de Abril que habitualmente desce a Avenida da Liberdade por ocasião das cerimónias comemorativas do 25 de Abril!!!
À semelhança da motinha Sachs, agora ...UMA CHAIMITE!!!
Uau!
2
Como devem calcular, para um miliciano de Abril, melhor, um soldado cadete de Abril (ataque às instalações da RTP ao Lumiar!) é uma honra que me deixa sem palavras!
ABRIL SEMPRE!!!
3
Ao trabalho, pois!!!!
PS
Já que falamos dos AAAnimados Almoços, aproveito para relembrar que o próximo tem lugar na quarta-feira 8 de Março e conta com a presença de MARIANA MORTÁGUA.
Pelo que temos ouvido é conveniente fazer reserva!!!
Obrigado!
Restaurante COMTRADIÇÃO
Associação 25 de Abril
Telf.213470114
Telm911157805
Fotos: Chaimite e Mariana, Google.Mota Pedro da Silva
CANSADAS DE TANTOS OLHARES...
...ei-las de regresso ao sono dos justos!
De que sonhos se fazem as noites das minhas obras de ARTE ?!...
Fama, reconhecimento,ou os tantos olhares de encantamento?...
PEDIDO PÚBLICO DE DESCULPAS
AOS MEDIA DE PORTUGAL
No momento em que está quase a terminar mais uma aventura que me fez sair do conforto de uma GALERIA para o corropio do espaço público, no caso, um dos maiores centros comerciais da área da Grande Lisboa,concretamente, o Almada Fórum, queria aproveitar este momento, independentemente de mais aprofundada e futura reflexão, para pedir desculpa aos meus amigos da RTP,TVI e SIC Noticias e dos jornais Público, I, Correio da Manhã ..., Expresso e Diário de Notícias e das revistas Visão e Sábado (curiosamente, não "bati à porta" de nenhuma das rádios, eu que me considero dos da radio!...) pelo incómodo que causei às suas superocupadas agendas focadas em assuntos bem mais importantes do que a desmedida e narcísica ambição de um artista sem nome e, pior, convencido de que, quase 50 anos de ininterrupta CRIAÇÃO ARTÍSTICA lhe conferem um qualquer estatuto de referência nacional no tão disputado mundo da Arte em Portugal.
2
De facto o autor reconhece (nunca é demais agradecer na pessoa da Dra Carla Ferreira à Administração do Almada Fórum a generosa confiança em mim demonstrada) que o simples facto de poder desfrutar da potencial visita de mais de 400 mil visitantes no prazo estipulado para a Exposição, devia sobrar e bastar para o reconhecimento público da obra que tanto invoca, pela proximidade e diálogo aberto que tal privilegiada situação potencializou como aliás reportou!
3
Se, como costumo dizer, não vivo para pintar, PINTO PORQUE VIVO, então, em coerencia, narcisicas preocupações de reconhecimento mediático não deveriam fazer parte do rol dos meus objectivos a alcançar .
De facto, nos dois sábados que me foi possível estar presente, mais do que contar com a prometida e nao concretizada presença de amigos conhecidos, pude, afortunadamente, receber testemunhos de largo apreço pela qualidade mas, sobretudo, pela mensagem que os trabalhos expostos transmitem por parte dos chamados "cidadãos anónimos " em tão demoradas quanto saborosas conversas!
4
Demorei a "render-me" a esta conclusão mas consegui.
Os media não tiveram tempo para mim e ainda bem porque assim tive muito mais tempo para aqueles que, verdadeiramente, se interessaram pelo meu trabalho.
antonio colaço
PS
Na foto, um dos muitos visitantes ocupado no melhor enquadramento fotográfico da minha QUADRIGA, a velhinha mota Sachs Lebre , 3 velocidades.
Incontáveis "selfies" e fotos de grupo dominaram, igualmente, estes dias inesquecíveis.
A todos, OBRIGADO POR ME
LEVAREM CONVOSCO!
OBRIGADO
Estar no Almada Forum valeu por muitos momentos de magia.
É assim sempre que a ARTE vem para a praça da ALEGRIA no tu cá tu lá com quem admira quem a cria!
OBRIGADO a TODOS.
OBRIGADO,MARIA do Céu.
ENTÃO HOME NÃO DÁS NADA AO SENHOR?
E face ao ar espantado do marido,Maria do Céu, uma beiroa de Oleiros,saca da sua solidária carteira e pede-me que aceite "tome lá para o ajudar estes cinco euros!"
Ainda estou sem palavras, mais de cinco horas depois de ininterruptas conversas com os meus visitantes....
Há lá prometida cobertura mediática que chegue aos calcanhares de tanta generosidade?!
no final da exposição "Almada. Tudo e Nada"
400 MIL VISITANTES DO ALMADA FORUM
TERÃO PASSADO POR LÁ
ATÉ DOMINGO JUNTA-TE A NÓS!!!
ou...
A PILATICE RASCA AO SERVIÇO DA ARTE EM
ou
VISITA A EXPOSIÇÃO QUE OS MEDIA IGNORARAM
Releio, algures, na imprensa destes dias, as dificuldades de Graça Morais em ver aceites os primeiros desenhos por parte da Sociedade Nacional de Belas Artes e, ainda, as dificuldades de Lobo Antunes que precisou de escrever crónicas como forma de fazer face a dificuldades económicas.
(Mas se recuar no tempo, tropeço numa legião de artistas, músicos e pintores, para não falar de outros ramos, que não viram, em vida, RECONHECIDO o mérito da sua criatividade.)
2
Hoje, as expectativas que estavam criadas em relação à menção noticiosa da Exposição no Almada Forum por parte de duas conhecidas revistas nacionais saíram goradas como goradas terão saído as possiveis conversas para alguma imprensa e televisão de fim de semana. A última semana da Exposição "ALMADA . TUDO E NADA".
Interessante foi testemunhar como, ao declarado apoio por parte de alguns dos contactados, pelo menos dois directores, a resposta invariavelmente se centrava " sabes como é, os editores da cultura da revista x, ou do programa televisvo y são um mundo à parte...."
Uma espécie de Pilatos em versão cultural, tipo, eu encaminho para lá o assunto mas.... depois é com eles, tipo, lavo daí as minhas mãos!"
Viu-se.
Pim!
Resta-me agradecer a todos o seu silêncio.
E o silêncio como se provará um dia, é de ouro!
3
O artista estará, amanhã, sábado, a partir das 17 horas , na Praça da Natureza, do ALMADA FORUM, para conversar sobre a Arte e os trabalhos ali expostos, nomeadamente, sobre o projecto ARTE AO DOMICILIO.
Muito obrigado!
última hora
MARIANA MORTÁGUA
NOS AAANIMADOS ALMOÇOS
8 DE MARÇO
Voltaremos ao assunto!
O melhor é pensar inscrever-se já!
Os AAANIMADOS ALMOÇOS resultam de uma parceria entre a Associação 25 de Abril e a Revista ânimo.
Restaurante COMTRADIÇÃO
Associação 25 de Abril
Telf.213470114
Telm911157805
Foto.Google
EM NOME DE TODOS OS NOMES
Hoje, só por hoje, convoco para este Muro das Lamentações em que está tornada esta página, pessoal, mas, também, da revistinha "ânimo" que criei em Abril de 1979, a última edição do querido e saudoso Diário de Lisboa*.
Foi nele que me estreei como "colaborador" porque um homem chamado Josué da Silva, autor, entre outros do romance UM DEUS NA PALMA DA MÃO, achou bem esgalhada a "Carta ao Director" que para lá enderecei e que, em sintese, reportava as degradantes condiçoes do extinto edifício dos Serviços Antituberculose ali para a Praça do Chile.
A partir daqui,deu-me a mão,e encaminhou os meus passos para outras tantas experiências que desaguaram na colaboração com o prestigiado Noticias da Amadora, então um dos redutos do combate à ditadura salazarista/marcelista.
(Faço uma pausa para assinalar o privilégio que tive em contar com o apoio de João Paulo Guerra nestes primeiros passos no jornalismo a sério.)
2
Nas últimas horas tudo fiz para conseguir explicar aos meus interlocutores de alguns jornais e televisões - curiosamente de nenhuma rádio!!! - o apoio para alguma cobertura noticiosa da referida exposição.
Creio que manifestaram toda a abertura e boa vontade mas....mais um dia passou e nenhum sinal do que quer que seja foi dado ou vislumbrado.
Estamos exactamente a meio do pequeno período de tempo.
3
Mas....afinal eu sou um ingrato!!!
Então a Administração do Almada Forum não confiou em mim tendo-me cedido, gratuitamente, o espaço da Praça da Natureza ( e sabemos como é pago a peso de ouro a utilização de qualquer pedacinho de espaços nestes Centros!!!) para que mostrasse aos 50 000 visitantes, que em media frequentam o Almada Forum, a minha criatividade?
4
Tomo a iniciativa de revelar um texto enviado pelo meu querido amigo Manuel António Pereira sobre esta matéria e que considero ultrapassa a mera correspondência de amigos, antes, aponta para uma reflexão maior e que gostaria pudesse aqui ter lugar!
Diz o Manel que,
"Mudar de profissão, mudar de vida, é uma revolução. E não há revoluções sem dor. Força Colaço. O teu valor obedece a um padrão que é só teu. Pessoal, intransmissível, incorruptível. Vender ajuda, mas não é critério. As Artes Plásticas são operações de marketing como qualquer outro produto. Partindo desta verdade, é preciso resistência, garra, autoconfiança.
Um abraço."
5
Disse ao meu amigo que o problema não tem a ver com "Vendas"!
A Exposição nem sequer tem "Preçário" o que não quer dizer que não possa vender alguns dos trabalhos presentes. No Catálogo afixado estão os contactos para quem queira.
Mas o meu problema, o problema de TODOS aqueles que dão o seu melhor e ACREDITAM no seu trabalho é o da luta pelo RECONHECIMENTO da sua OBRA.
Obra que tem NOME,um rosto, mãos.
Por que há, então, nomes que sobressaem de entre tantos nomes?
6
Por hoje quero ficar por aqui.
Na altura do meu querido e saudoso Josué da Silva e do seu/nosso Diário de Lisboa, ele não me conhecia de lado nenhum.
Mas RECONHECEU o valor do meu trabalho, no caso, uma pequena notícia.
Hoje, só por hoje, e até ao fim dos meus dias, vou CONTINUAR A FAZER.
Então não é tão bom constatar a adesão dos 50.000 visitantes diários às obras que lhes disponibilizei?
Que mais quero eu!
Em nome de TODOS OS NOMES com quem tenho falado, muito obrigado.
Pim!
PS
Um obrigado, também, ao meu querido amigo António Baptista Lopes, proprietário da bem sucedida Editora Âncora, que apoiou a edição do singelo Catálogo.
2
O meu cartão do Notícias da Amadora tem a assinatura de....Carlos Carvalhas, então director ou chefe de redacção do NA.
SILÊNCIO
Pe Anselmo Borges
In DN 17Fev
Em 1549, São Francisco Xavier esteve no Japão e 60 anos depois já havia 300 mil católicos. Em 1614, começou uma perseguição brutal, para que renegassem a fé. Eram submetidos a dois suplícios: o da fossa e o da cruz. No primeiro, os condenados, envoltos em panos e amarrados fortemente por cordas e com um pequeno corte por detrás da orelha, donde saíam gotas de sangue, eram suspensos pelos pés, com a cabeça para baixo e para dentro de uma cloaca, podendo ficar assim dez dias até morrerem. A outra tortura: amarrados numa cruz erguida frente ao mar, ficavam abandonados às ondas, que iam e vinham esmagadoramente contra eles, no frio e na fome, dia e noite, até à morte.
Em 1966, o escritor católico Shusaku Endo, que foi proposto para Prémio Nobel da Literatura, escreveu um romance com o título Silêncio, agora em filme com o mesmo nome, de Martin Scorcese. Têm um fundo histórico. O padre jesuíta Cristóvão Ferreira apostatou, não resistindo à tortura da fossa, o que causou enorme comoção na Europa. Em plena perseguição, dois jovens jesuítas, Rodrigues e Garpe, oferecem-se para partir: move-os fundamentalmente saberem o que se passou na verdade com Ferreira, que tinha sido seu formador no seminário e que tanto admiravam.
O livro e o filme são obras cimeiras, de rara intensidade dramática e comoção, mas não admira que hoje não se perceba essa intensidade, porque, numa sociedade do bem-estar material e numa cultura do provisório e da pós-verdade, não há abertura para as decisivas questões metafísico-religiosas. Ficam aí quatro notas sobre o que penso serem os seus temas essenciais.
1. A primeira refere-se ao que lhes dá o título: silêncio. Note-se que se trata de Silêncio, sem artigo, simplesmente Silêncio. No meio daquele indescritível horror de sofrimento, Deus não diz nada, mantém-se num silêncio de chumbo e de breu, obstinadamente calado. A ponto de o padre Rodrigues ser tentado pela dúvida atroz, chegando a perguntar se não foi ao... nada que andou a rezar.
Perante a dor, a maldade bruta, uma natureza cega que arrasa num tsunami milhares de pessoas, não distinguindo culpados nem inocentes, o crente percebe que a fé é um combate e que se confronta, à maneira de Job, com um Deus incompreensível. "Incompreensível que Deus exista, incompreensível que não exista", escreveu Pascal. Se existe, porque é que há tanto mal? Mas, se não existe, então, em última análise, é para o nada que caminhamos e não há sentido último. E donde vem o bem?
2. Para Shusaku Endo, a personagem deve representar Judas. Chama-se Kichijiro e é quase omnipresente: quando parece ter desaparecido, ele está lá outra vez. Viu a família destruída pela perseguição e abjurou. Depois, quase atordoado, anda pela vida, atraiçoando aqui e ali, mas sempre a arrepender-se e a pedir perdão e a confessar-se; o padre tinha pisado o ícone cristão, mas ele ainda acredita que é padre e o pode absolver. Depois de reconhecer que Deus fez uns para heróis e outros para cobardes e ele é um destes, um cobarde, faz esta pergunta imensa: porque é que nasci neste tempo de perseguição? O padre também reconhece que aquele pobre diabo, se tivesse nascido em tempos normais, teria sido um cristão "conformado e feliz".
No livro e no filme, perguntamos a nós mesmos, bem lá no fundo, se não somos todos o Kichijiro. O que faríamos se estivéssemos lá? Porque, numa sociedade livre e no conforto, é fácil ser herói a partir de fora. Mas, quando se está dentro, quem está verdadeiramente preparado para ser realmente herói, isto é, digno em circunstâncias nas quais a alternativa é "abjurar" ou ser morto? Não apenas em relação à fé religiosa, mas em relação à defesa da dignidade humana pura e simplesmente? Quem nunca renegou?
3. Ele há a tortura física, ele há a tortura psicológica, mas a mais terrível é a tortura da consciência. É a ela que o padre Rodrigues é submetido. Apanhado, no meio de tanto horror, esmagado pelo cansaço, rasgado pela noite da dor, mas fiel à sua missão e à fé, tudo indica que estava disposto a dar a vida no martírio. Mas as autoridades japonesas não querem mártires, querem que os católicos e sobretudo os padres reneguem publicamente, calcando um ícone com as imagens de Cristo e da Virgem. Assim, numa chantagem estudada e num cinismo requintadamente depurado, começa o inquisidor, com a ajuda do ex-padre Ferreira, a torturar-lhe a consciência, dizendo-lhe que, se fosse um padre a sério, faria como Cristo, dando a vida pelos outros, e que não é nada, trata-se apenas de uma formalidade, pois até pode continuar no seu íntimo a professar a fé e, sobretudo, que, se calcar, aqueles cristãos que gritam de dor serão libertados.
É claro que, subjectivamente, se calcar, entendemo-lo e Deus também. E objectivamente? Ele acaba por ouvir uma "fala" de Cristo, o calcado, o pisado da História por causa dos outros e quebrando o silêncio: "Pisa-me." E ele, atenazado, ouvindo o grito dos que Cristo mandou amar, pisou, caindo em abraço terno ao Cristo calcado. Um mártir da consciência torturada a favor dos irmãos. A mulher japonesa, que lhe foi dada pelas autoridades, entendeu e, com ele já no féretro, deixou escorregar secretamente para dentro um pequeno crucifixo (este final é só do filme).
4. Eram tempos de miséria no Japão. A perseguição foi também causada pelo receio da classe dominante frente à dinâmica democratizante do Evangelho, respondeu-me uma vez no Japão um japonês. Receio acrescentado por a religião poder ser a porta aberta a imperialismos ocidentais.
Evidentemente, o cristianismo precisa de ser inculturado. Como acaba de dizer o padre Adolfo Nicolás, ex-superior-geral dos jesuítas: "Na Ásia, não há evangelização possível sem alianças com o budismo e o shintoísmo."
DEIXAI VIR A MIM AS CRIANCINHAS
É, até ao momento uma das imagens mais gratificantes.
Assisti, lá de cima,à lenta e cuidada evolução pela vintena de obras desta Mãe com seus filhos.
Acabámos a despedirmo-nos, quando desci com um " agora eu, o artista aqui exposto, fico à espera para ser surpreendido pela tua exposição quando fores mais crescido, tá?!"
2
O TEXTO DO CATÁLOGO NA INTEGRA
ALMADA . TUDO E NADA
António Colaço, artista plástico, 65 anos de vida, recentemente atingidos, traz ao Almada Forum, de 18 a 26 de Fevereiro, na Praça da Natureza, uma vintena de trabalhos, entre escultura e pintura, que designou “Almada.Tudo e Nada”, provavelmente a última exposição antes da grande retrospectiva, em preparação, com que pretende assinalar, em 2019, os 50 anos de continuada intervenção plástica.
2.
António Colaço frequentou, entre 1969 e 1980, desde o Porto e Lisboa, passando por Tomar, os cursos de Filosofia, Teologia, História e Estudos Sociais e fez incursões na aptidão a Belas Artes, com chumbo marcado (Lisboa 1972) e Conservatório Regional de Tomar (1980), que viria a abandonar por acidente rodoviário.
Como faz questão de dizer, não levou nenhum curso até ao fim porque cedo se apercebeu que não queria perder, da vida, o curso dos dias.
Foi por isso, porque a vida lhe lançou estimulantes desafios que se empenhou, entre outros, na animação cultural autárquica, na participação na imprensa regional e nacional, na criação da revista ânimo (Abril de 1979, hoje Blog e Facebook ), na luta pela legalização das rádios livres e, durante mais de 20 anos, como coordenador do Gabinete de Imprensa do PS na Assembleia da República. Mas, sempre, com a Arte por fiel companheira e, a prová-lo, a participação, desde 1971 em diversas Exposições individuais e colectivas de Norte a Sul do país. Recentemente reformado, participou em inúmeras acções formativas de Artes Plásticas com alunos das escolas primárias e alunos de uma Academia Sénior. A par do interesse pela Arte, António Colaço nunca perdeu o contacto com a actividade jornalística e uma vez terminadas as funções políticas tem coordenado com a Associação 25 de Abril a realização dos chamados AAAnimados Almoços tendo entrevistado, até ao momento, cerca de 80 das mais influentes personalidades do nosso mundo político, cultural e social de que se destacam, entre outros, Mário Soares, Pinto Balsemão, Jerónimo Sousa, Eduardo Lourenço, Jorge Sampaio, Maria José Morgado, Maria de Belém, Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros.
3.
A Arte, diz o artista, “ tem o paradoxal condão de nos fazer atingir, tanto a plenitude do prazer do Belo, como o instante seguinte de nos confrontarmos com a nossa própria finitude! E é nesse espaço de tempo, entre o Tudo e o Nada dos dias, que ao artista cabe a honrosa tarefa de deixar este mundo um pouco melhor! A Arte não se esgota nas Galerias e, muito menos, na estafada celebração dos mesmos nomes de sempre, por isso, aceitei este desafio consciente de que, durante os próximos dias, cada um dos milhares de frequentadores do Almada Forum poderá, ele mesmo, descobrir o artista que vive dentro de si! Só por isso vai valer a pena estar aqui”.
4.
Recentemente criou o conceito de ARTE AO DOMICILIO pelo qual se propõe ir a casa de quem queira desfazer-se de velharias às quais já não atribui importância. Puro engano, diz o artista, “há que convocar as tantas histórias que guardam e dar-lhes um novo sentido.É o caso de algumas das obras aqui presentes. As suas “qualigrafias” ( caligrafia outra que consagra o lado gestual da escrita) encarregam-se das mil e uma histórias por contar.
António Colaço visto por .... antónio colaço*
*
O "Crítico de Arte" contratado para elabrar esta nota, desistiu à últma hora. Achou-se diminuido perante a classe (dos "críticos") ao abordar um "nome" que, tarde, descobriu "não ter nome no meio"!
ASSIM NASCE UMA EXPOSIÇÃO
Edição possivel dos bastidores da montagem da Exposição "ALMADA . TUDO E NADA" patente no Almada Forum.
Dedicada ao meu querido amigo Abdul Tarmahomed, sem o qual não teria sido possível a montagem desta exposição, aqui fica o breve registo de uma grande jornada noite adentro ( desde a meia noite de Sábado até às 8 da manhã do mesmo dia, claro!).
Um obrigado a todos os que asseguram a vida de um grande Centro Comercial, para lá daquilo que todos vemos, nomeadamente, seguranças, senhoras e senhores da limpeza, electricistas e que foram de uma solidariedade sem par.Não puderam ser fotografados.O meu muito obrigado.
E um obrigado especial à Administração do Almada Forum na pessoa da Dra Carla Ferreira pela confiança demonstrada.
E a festa fez-se a partir das cinco da tarde com quem foi aparecendo.
E o Licor das amoras do Vale das Árvores irmanou-nos no amor à ARTE.
Links Amigos