(NR-O Sapo "comeu" um texto que tinhamos editado sobre esta iniciativa!Vá comer textos para outro lado, sr. sapo!)
António Reis e Manuel Monteiro comemoraram os 100 anos da implantação da República afirmando-se, ambos, convictos republicanos.António Reis traçou o quadro histórico em que se deram os acontecimentos que levaram à implantação republicana, destacando, em seguida, os aspectos positivos e os negativos.Inevitavelmente a actualidade que vivemos a pontuar qualquer ponto de situação que se faça daí que se percebeu que Reis tentou defender não só os erros do passado longínquo como apontar o dedo, benévolo, para aquilo que nos nossos dias pode fazer perigar a liberdade.
Foi também este o caminho seguido por Manuel Monteiro que demorou mais a sua intervenção em criticar os excessos presentes, nomeadamente, a existência de uma casta que se assenhoreou do poder e, alternadamente, o vai mantendo com todo o seu rol de privilégios.
Manuel Monteiro, ao contrário de Reis, que continua a ver no actual sistema democrático o ideal, defende um sistema presidencialista como forma de obviar a essas influências nos vários negócios.Um presidente em que se possa confiar.Ética, reclamou Manuel, é o que falta, para além de justiça.
No final, a assistência, em apreciável número, registe-se, dada a hora, interveio e, claro, não deixou de querer olhar para os dias de hoje na tentativa de evitar cometer os erros do passado.
Os parabéns para Valter Marques ( cada vez me arrependo menos de ter escrito - profetizando? - no Voz da Minha Terra, "Valter!Vale em 2013?") o jovem e dinâmico presidente da Junta a quem o moderador, este vosso humilde escriba, deixou um apelo final com sabor ...monárquico: Valter, faz com que me devolvam os moinhos da minha infância penhascosense!!!
Obrigado pelo convite com que reiniciei as tantas moderaçoes de debates, entrevistas, etc!
antónio colaço
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