No Parlamento Global,
aqui, ou ....
...no
Público,
aqui,
tuitar é o que está a dar!
Deputados comentam opiniões de deputados. Jornalistas "denunciam" quem está a tuitar, tuitando eles mesmos. Uns e outros saltitam do Parlamento Global para o Público. O escriba, ele mesmo, ao fazer esta anotação, perde o seu tempo.
Pergunta-se: afinal, de que debate quinzenal estamos a falar? Do Debate quinzenal do Parlamento Global? Do Debate quinzenal do Publico On-line? Alguém se lembra do que é que Sócrates e os outros já disseram?
Tuitar, aqui por estas bandas,
ainda não está a dar!( Mas até fomos lá meter uma colherada, e esta?É no que dá!)
Escrevi um destes dias que não vivo para blogar.Blogo porque vivo.O mesmo poderá aplicar-se a esse mais recente "brinquedo": não vivo pra tuitar, tuito por que vivo.
Quer dizer, as novas tecnologias são um meio ou, antes, um fim? "O quê, ainda não aderiste ao "Twiter"?! Nem parece teu.
Eu, um novo tecnologicamente-antiquado?! Concedo. Mas, por agora, acho que o excesso de atenção que o meio mobiliza pode desmobilizar-nos da atenção outra que ao quotidiano cada vez menos dedicamos. Sim, corremos o risco de cada vez mais vivermos para tuitar, blogar, netizar ... e não o seu contrário.
Está dito:tuitar, para mim, nestes moldes, por enquanto, é
atentar contra a
atenção à vida de que cada vez mais preciso. Escolho ficar por aqui. Já disse, não me (a)tentem.
antónio colaço