A RÁDIO NÃO EXISTE.
A RÁDIO SOMOS NÓS!
PARABÉNS, TSF!
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Deixei, há pouco, na página do meu amigo Carlos Vaz Marques, estas palavras:
É aqui e agora que escolho o momento para saudar a rádio que também me corre nas veias, desde os primeiros contactos com Adelino Gomes,João Duarte Soares,Emídio Rangel,Mário Pereira....
Foi deste sangue que nasceu a proposta da Grande Emissão em cadeia nacional,alternativa, algures, num Outubro distante;foi deste sangue que saiu, entre outros silenciosos actos fundadores, aquela que seria uma das primeiras grandes "cachas" da TSF que levaria,só,à extinção da força dos Comandos,a partir de ignoradas mortes em exercícios em Santa Margarida (certo,Manel Acácio?) que, assim, deixaram de o ser....
Foi deste sangue que borbulharam tantas horas da "amada" Rádio O Ribatejo", primeiro chão scalabitano a antecipar as emissões de Lisboa e que me levaram,entre outros, a falar com Salgueiro Maia sobre um Otelo preso ali tão perto,em Tomar...
Sim,este sangue ainda um destes dias poderá ajudar na reclamada transfusão qie por aqui e por ali se pressente!
Mas, hoje,festejemos minha gente.
A rádio não existe!
A RÀDIO SOMOS NÓS!
Por teu intermédio,Carlos (sempre incontactável apesar de,afortunadamente, transmissível - sim,és uma das mais valias dessa casa!) a transmissão pessoal dos meus PARABÈNS a todos!
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Agora, neste preciso momento, deu-me para o sentimento.
Faltava esta imagem, não sei se dos últimos dias da Rádio O Ribatejo, quando, por força da Lei que daria novas rádios à Rádio, tivemos de fechar as portas. Da minha parte fiz um non stop de mais de 24 horas entre o estúdio e a lezíria, entre o Beco dos Tanoeiros e as gentes das ruas.
A Radio O Ribatejo morria. Dias mais tarde, legalizada, a TSF, uma espécie de filha adoptiva nascia.
Fazer anos não é preciso.
VIVER È PRECISO!!!!
Looooooonga vida, TSF, e a todos os amigos que por lá trabalham.
Nesta imagem, Fernando Alves e Carlos Júlio, dois dos eternos nomes que ainda permanecem.
Na rádio onde "tudo o que se passa passa na rádio", este pedacinho de um passado onde nada do que então aconteceu deixou de nos passar pelas mãos, quer dizer, pela nossa voz, então convertida nas muitas vozes de todos nós,ribatejanos, pegando os cornos de um sofrido quotidiano.
ONTEM, COMO HOJE, A RÁDIO NÃO EXISTE.
A RÁDIO SOMOS NÓS.
SEMPRE!
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antónio colaço
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