Encho-me de uma ternura que me derrota.
A solicitude de António Esteireiro, o privilégio da sua amizade mas, sobretudo, a sua materna bondade ( a forma como tempera os sons, como ciranda, protegendo a minha fragilidade e insegurança - tinhamos pouco mais de dez minutos antes que as beatinhas dos Jerónimos começassem o seu terço na Basílica - derrotam-me sempre que me abeiro do histórico do Youtube, como agora.
Quando me sinto acossado, ...fustigado,encharcado pela intempérie política que assola o meu país, é para aqui que corro a refugiar-me.
São sete minutinhos de um improviso que me deixam aqui neste cantinho do nosso épico mosteiro mais aconchegado, de lencinho na mão para secar as duas ou três gotinhas de água que me rolam dos cataráticos olhos.
Se eu pudesse ficava a vida toda neste Mosteiro e faria da MÚSICA o alimento para a minha alma, porque só a Eternidade chega aos calcanhares da música.
Obrigado, António, por tanta disponibilidade assim revisitada e sempre enaltecida.
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