Andou metida nas lutas estudantis dos anos sessenta em Coimbra aquela que agora, à frente da APRE (" podia ser IRRA! Podia ser PÔRRA, basta de nos roubarem"!!!, dirá, na abertura da intervenção dos AAA) acha que "enquanto os mais novos não tomarem em mãos o comando desta luta nas ruas, vai ser mais difícil os mais velhos mobilizarem-se".
Chama-se Maria do Rosário Gama e acredita que este empurrãozinho de Abril pode ajudar a APRE a conquistar mais alguns adeptos para a causa em que esta empenhada.
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Tudo isto porque "regressou o medo às pessoas. O medo daquilo que não sabem. Algumas pessoas temem associar-se à APRE porque temem pelo emprego dos filhos!!!E impressionante. O medo está a regressar. As pessoas têm medo de perder os lugares."
Maria do Rosário sente que alguns jovens só se mobilizam para as praxes e quando lhe sugerimos que a mobilização para as Europeias pode ser um primeiro passo para suscitar o apoio dos jovens já que muitos dos pais que até aqui os ajudavam no custeamento de muitas das suas despesas estão a ver essa ajuda diminuir, por via dos sucessivos cortes a que têm sido sujeitos, diz-nos que é muito difícil tal mobilização. Insistimos para que não desista de utilizar essa arma que é o peso eleitoral dos reformados mais o dos seus familiares mais jovens.
Cremos que ficou convencida!
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Para a presidente da APRE "há muitas pessoas que dizem que as coisas não se resolvem na rua. Eu acho é que em casa é que não se resolve mesmo nada", conclui.
A terminar uma noticia que a deixa com alguma contida expectativa na medida em que o deputado Ribeiro e Castro manifestou a intenção em a receber. Sempre pode ser uma pequena lança em África....
antónio colaço